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Um amor para o BILIONÁRIO: Dois homens uma escolha

Um amor para o BILIONÁRIO: Dois homens uma escolha

Danny veloso

5.0
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41K
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36
Capítulo

A escolha dela irá revelar um bilionário: Você já imaginou se escrever em um site de namoro, achando que só ia bater um papo e esquecer a história, pois achava louco se apaixonar por alguém pela internet, mas depois de um tempo receber um convite para ir a uma ilha, com outras quatro mulheres, para encontrar seu pretendente perfeito? Não! Isso eu não podia imaginar. Quando a minha irmã me mandou o link do site, achei que só iria me escrever para que ela parasse de me chatear, dizendo que eu iria ficar sozinha para sempre com meus gatos, então, tive uma resposta. Um e-mail enviado. Uma confirmação e um convite, na caixa do correio que me pedia para pegar o carro e embarcar no avião. Pensei que era uma pegadinha. Que minha irmã armou uma enorme lição de moral, contudo, eu entrei no carro, peguei o avião e fui parar na ilha paradisíaca. O pior de tudo foi descobri que eu poderia me apaixonar por um estranho. Colin e Nico. Não era o que eu imaginava, ou queria. Mas eles são... fofos e eu posso acabar saindo dessa com um marido, mas... com quem eu me imagino saindo? Qual deles vou escolher?

Capítulo 1 Prólogo

Então, a voz de Nico me trouxe de volta à realidade. Ele notou minha distração e a desaprovação estava clara em seu olhar. Eu o encarei, sentindo vergonha por não ter prestado atenção nele.

— Desculpa — eu disse, tentando encontrar uma explicação. — É que ainda estou me adaptando a tudo isso.

Nico mordeu os lábios e baixou a cabeça, parecendo tristonho. Ele disse, com um toque de insegurança:

— Você não gostou de me ver?

Quando eu olhei nos olhos castanhos dele, percebi o temor que escondia. Eu gostava dele, eu gostava de vê-lo pessoalmente, mas, naquele momento, naquela praia, sob as estrelas, eu não sentia nada mais do que... bem, um cara legal.

Essa constatação me deixou confusa e apavorada. Se o meu coração não saltava de alegria quando Nico estava presente, o que isso significava? Será que ele realmente pertencia a Colin? Mas agora Colin estava com Pati, e eu não fazia ideia do que eles estavam fazendo naquele momento.

— Eu...— comecei a dizer, mas as palavras pareciam se perder em meio ao meu caos emocional.

— Então, passou o dia com Colin, e ele fez você mudar de ideia? — Nico completou, sua voz tingida de tristeza.

Eu me senti mal com tudo aquilo. Eu não queria ver Nico com o coração partido, assim como não queria ver Colin ou Pati sofrendo. Eu comecei a pensar que teria sido mais fácil se eu nunca tivesse aceitado participar desse jogo, se eu nunca tivesse vindo para esta ilha no México.

Eu me esforcei para explicar a Nico:

— Não quero magoar você nem ninguém. Desde o primeiro momento, senti uma conexão com você, mas o Colin... ele é diferente. Nós somos parecidos.

Nico pareceu tentar entender, mas a única coisa que ele fez foi se afastar. Eu senti um vazio se abrir entre nós. Eu disse, achando que ele estava furioso comigo:

— Não quero que você me odeie.

Ele me olhou com um sorriso triste e disse:

— Não odeio você, Hanna. Você é uma pessoa incrível. Eu... não escolhi você à toa. Mas entendo que, às vezes, não controlamos por quem nos apaixonamos.

Sem dizer mais nada, Nico se afastou, claramente frustrado. Eu me senti mal por ter machucado seus sentimentos, mesmo que eu não tivesse a intenção.

Lembrei-me então de Colin e Pati. Tentando não parecer desesperada, saí em busca deles. Quando os encontrei em meio aos coqueiros, percebi que Pati tinha uma expressão magoada, assim como eu. Eu me sentia culpada por estar no meio disso tudo.

Jamais imaginaria que me apaixonaria por um desconhecido e que isso causaria tanta dor.

Assim que Pati saiu, desiludida, eu me aproximei de Colin, que parecia visivelmente desconfortável.

Mas, no momento em que nossos olhares se encontraram, algo mudou. Parecia que finalmente eu tinha encontrado o que estava procurando.

Involuntariamente eu corri até ele e o abracei. Seu perfume me deixou zonza, mas de um jeito bom. Ele era bem maior que eu, então, meio que abracei seu peito.

Mas aquilo já foi o bastante para sentir borboletas no estomago. Quando retribuiu meu abraço, o frio sesso. Me senti completa e confortável, então, achei que estava parecendo uma boba, então me afastei um pouco.

No mesmo instante senti meu rosto arder de tanta vergonha. Foi inusitado e compreendo que pareci uma louca.

— Me empolguei. – Dei um sorriso, sentindo vergonha de mim mesma.

Colin, olhou em meus olhos, acariciou meu rosto e deu um sorriso que fez seu rosto todo iluminar. Ele era lindo de longe, e de perto, mais ainda.

Quando sorria, criava covinhas nas bochechas, seus olhos escuros tinha o brilho de uma estrela. Não consegui parar de sorrir, tanto que doeu meu rosto.

O som das ondas quebrando na areia era uma trilha sonora perfeita para nossa noite especial. Os coqueirais ao nosso redor pareciam guardar segredos antigos, sussurrando ao vento histórias de amores que ali haviam florescido. A eletricidade da tensão romântica fluindo entre nós.

Eu sentia meu coração bater descompassado, como um tambor selvagem anunciando a chegada de algo grandioso.

A brisa marinha dançava ao nosso redor, e então, suavemente, Colin inclinou o rosto na minha direção. Eu senti seu hálito quente contra minha pele, antecipação e desejo misturados em um único instante.

Nossos lábios se encontraram, suaves como as ondas que beijavam a areia. Foi um beijo suave, delicado, mas cheio de paixão e intensidade.

Meu coração explodiu de emoção naquele instante. Uma onda de calor percorreu todo o meu corpo, e minha mente viajou para um lugar onde só existíamos nós dois, cercados pelo mar, pelos coqueirais e pelas estrelas. Nossos lábios se moviam em perfeita sintonia, e o tempo pareceu parar.

O mundo ao nosso redor desapareceu, e só restávamos eu e Colin, entregando-nos ao momento de amor e conexão que compartilhávamos.

O som das ondas se transformou em um murmúrio distante, e o único som que eu conseguia ouvir era o batimento acelerado do meu coração, que ecoava o dele.

Nós nos separamos lentamente, nossas testas coladas e nossos olhos ainda fechados.

Meu Deus, eu não sabia que isso podia acontecer comigo?

— Agora só resta nós dois. — Ele disse no meu ouvido. Sua barba roça no meu pescoço fazendo cócegas.

— Não exatamente. — Esse momento é único e muito feliz, mas... Havia coisas sem resolução. Levantei o rosto para encontrar seu olhar. Colin estava com o cenho franzido, confuso. Eu podia até ver a dúvida e preocupação nos seus olhos. — Pati, ela não ficou bem.

Senti o alívio dele ao vê-lo respirar fundo. Sabia que ele estava pensando no Nico. Eu também pensava. Em como ele ficou com tudo isso. Afinal, consigo entender o sentimento deles.

— Conversamos. — Explicou. — Deixei claro o que sinto.

— Conversamos muito, ela parecia bastante envolvida. — Perdi algumas horas imaginando como as coisas entre eles aconteciam. Claro que haviam temas, cantadas. Pati não criaria expectativas do nada.

Mas assim como eu e Nico, escolhi aquele que mais conseguiu meu coração. O que não o fato de que os dois realmente flertaram. Um pedacinho de mim temia que ele mudasse de ideia. Talvez ele tenha visto isso em meu rosto.

Colin pegou em meu queixo, trazendo-me de volta para o presente.

— Tivemos encontros, como todos. Conversamos sobre tudo. Mas... No final, você prevaleceu em meu coração e agora, não tenho dúvidas sobre isso.

Ele conseguiu um sorriso meu.

— Certo, mas ainda estamos aqui. Presos na ilha. — É, e agora estou bem mais nervosa. Podíamos ir e vir, falar e fazer o que quisermos. Bem... Acho que tudo não!

— É, e temos o Nico. — O tom de voz preocupado me fez dar um sorriso, achando que ele estava inseguro. — O cara não parava de falar em você. — Não posso mentir. Gostei de ouvir isso. E a cara que Colin fez, foi engraçada. — Quase pedi para que ele calasse a boca.

— Ele é um cara legal.

Dei de ombros. Colin cerrou os olhos. Provavelmente ficou com ciúmes. Me afastei um pouco.

— Cara legal? — É, acho que ele ficou com ciúmes. — O cara legal quer você. E eu... Odeio isso.

— Conversamos — Expliquei. — Ele entendeu. Estou com você.

Colin respirou fundo, acenando com a cabeça e pondo as mãos na cintura.

Eu sempre tentava imaginar suas reações, enquanto conversávamos, mas ver isso, pessoalmente, era engraçado.

— Ótimo, mas... Do jeito que ele falava e parecia sentir, não acredito que ele vá desistir fácil.

— Colin — puxei seu braço. Ele estava tenso. — Não precisa se preocupar. Não sou esse tipo de pessoa. Além do mais, está se preocupando atoa.

Ele ficava lindo quanto sorria. Acabei descobrindo que toda vez que ele fazia isso, meu coração disparava.

— Você é uma pessoa incrível, inteligente e humilde. Não é atoa que eu gostei tanto de você. — Colin passou seus braços pela minha cintura. — Por mim, sairíamos daqui amanhã. Mas não acho que isso vá acontecer.

— Vamos ficar bem. Só espero que não desista de mim.

— Hanna, eu nunca vou desistir de você. Tenho medo de perder você. Mas vamos prometer que seremos sinceros. Seja lá o que acontecer.

— Certo. — Estique-me para dar um beijo nele.

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