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Um rei em meu destino

Um rei em meu destino

Lakish

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Capítulo

Helena acordou assustada com mais um sonho com aquele homem misterioso. Como sempre, ela tinha a sensação de que ele era muito real, mas ela não conseguia ver seu rosto, pois ele sempre estava de costas ou havia uma sobra em seu rosto quando estava de frente e isso a deixava muito aflita.

Capítulo 1 Sonhos persistentes

Helena acordou mais uma vez assustada com aquele mesmo sonho. Um homem envolto em sombras. Ela nunca conseguia ver seu rosto, ou ele estava de costas ou uma nuvem lhe cobria o rosto quando estava de frente.

Esses sonhos recorrentes lhe deixavam muito aflita por que ela sentia que aquele homem era muito real e que, de alguma forma, faria parte de sua vida, porém a impossibilidade de ver seu rosto lhe causava verdadeira angústia.

O fato de que seus sonhos sempre lhe causavam uma sensação de premonição também era um forte motivo para sua aflição.

Helena era de uma família nobre no Reino de Sophir e quando era ainda muito criança teve seu primeiro sonho perturbador: sua mãe lhe aparecia num sonho circundada por uma aura brilhante, ela lhe entregava uma tulipa e lhe dizia "eu sempre te amarei, minha linda filhinha". Um mês depois Hylia, sua mãe, faleceu num acidente de cavalo.

Helena procurou Myka, a curandeira do Reino, contou sobre seu sonho e a infeliz coincidência da morte posterior de sua mãe e lhe perguntou o que isso poderia significar. A princípio Myka arregalou os olhos em aparente curiosidade, mas, depois de algum tempo, acabou tirando de sua cabeça qualquer ideia mirabolante de sensitividade ou premonição. Ela lhe agradeceu por isso, pois lhe permitiu ter boas noites de sono após o ocorrido. Caso acreditasse que seus sonhos poderiam lhe apresentar revelações, ela jamais conseguiria dormir em paz.

Ao longo de sua vida, outros episódios estranhos relacionados aos seus sonhos aconteceram, porém nada tão significativo quanto o da morte de sua mãe e, por isso, ela se conveceu de que realmente tudo se tratava apenas de coincidências.

De qualquer forma, Herog, o duque de Hevalan e seu pai sempre lhe repreendia quando ela levantava a hipótese de possuir alguma sensitividade, afinal, como ele costumava dizer "minha filha não é uma bruxa, logo, não existe essa possibilidade de sensitividade".

Bruxas eram mal vistas em nosso reino e nunca conseguiriam um bom casamento e essa era uma realidade que nenhum pai amoroso gostaria para sua filha. Graças aos deuses, seu pai era muito amoroso e cuidou dela sozinho após a morte de sua mãe. Infelizmente, ele nunca voltou a encontrar o amor de Hylia.

- Chega de conjecturas bobas sobre sonhos, Helena! O dia vai ser longo e o baile de primavera se aproxima. Helena disse a si mesma em frente ao espelho.

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