Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
O ceo e a prostituta virgem

O ceo e a prostituta virgem

Cass Razzini

5.0
Comentário(s)
81.1K
Leituras
61
Capítulo

Joana começa a trabalhar em uma casa noturna para conseguir dinheiro suficiente para pagar o hospital e conseguir o transplante para o seu irmão . George um homem divorciado e com uma ex megera que conseguiu a guarda do seu filho, conhece Joana na casa noturna como Deusa. Agora tem olhos para aquela mulher. Entretanto, quando ela consegue tudo o que precisa, desaparece da vida dele. Só não esperava encontrar com ele no seu novo trabalho. ME SIGA NA REDE SOCIAL @CASSESCREVE

Capítulo 1 A realidade é cruel

JOANA

Sentada à beira da cama de Lucas no hospital, sentindo como se meu coração estivesse sendo apertado por mãos invisíveis. A angústia se espalha por mim como uma maré avassaladora, ameaçando me engolir por completa. Seus olhos, embora cansados, ainda mantêm uma chama de confiança que me deixa sem fôlego.

O cheiro acentuado de desinfetante permeia o ar, e o som dos monitores cardíacos cria uma trilha sonora sombria e constante. O cenário ao nosso redor é uma manifestação tangível do medo e da incerteza que nos envolvem, mas me recuso a deixar que a escuridão nos domine completamente.

— Joana, eu sei que estou te pedindo muito, mas preciso desse transplante — A voz fraca de Lucas irrompe o silêncio, suas palavras ecoam em meus ouvidos como um chamado desesperado — Sei que é pedir muito e não quero que perca sua vida salvando a minha, mas não quero morrer.

Seu pedido é algo que está além do meu alcance, algo que o destino parece empenhado em nega. Um sorriso trêmulo se forma nos meus lábios, mas as lágrimas insistem em trair toda a minha determinação que tento mostrar.

Minha mão envolve a dele com um aperto suave, uma âncora para ambos em meio à tempestade que nos rodeia.

— Lucas, você não precisa pedir. Você é parte de mim, sangue do meu sangue. Moveria montanhas para te ver bem novamente. — Minha voz é um sussurro carregado de intenção, minha promessa ecoando nas entrelinhas das palavras.

Trocam-se olhares, uma conversa silenciosa que diz mais do que qualquer diálogo. As palavras não ditas contêm nossos medos, nossos anseios, e uma determinação inabalável de que encontraremos uma saída, não importa o quão escuro seja o caminho à frente.

A realidade é cruel. Os recursos financeiros da nossa família são limitados e o tempo está se esgotando. Não consigo dizer ao meu irmão quanto tempo mais terá aqui no hospital e quais as chances dele conseguir o trasplante, as porcentagens são mínimas quando se refere ao rim de uma criança.

A despedida é cheia de significado, pois não consigo dizer mais nada ao meu irmão além de dar um beijo terno na testa que carrega toda a força e amor que não consigo expressar com palavras. Enquanto saio do quarto do hospital, meus pensamentos se tornam uma tormenta de possibilidades, um turbilhão de esperanças e temores. Ando pelas ruas da cidade, envolta em meus próprios dilemas, mas também em uma resolução que queima como fogo dentro de mim. A responsabilidade é pesada, mas a força que me impulsiona a encontrar uma solução é inabalável.

Sentada na minha pequena escrivaninha, encaro a montanha de contas hospitalar que se amontoam ao lado do meu computador. Cada envelope é um lembrete cru e implacável da realidade que enfrentamos. Meu coração se afoga em uma piscina de angustiai, e minha mente está presa em um ciclo incessante de busca por uma saída. O tempo está fugindo, escorrendo pelos meus dedos.

Mais tarde, na faculdade, cruzo com Rick. Seu olhar perspicaz encontra o meu e vejo que ele percebe a tempestade de emoções que se passa dentro de mim. Não precisamos de palavras para compartilhar essa compreensão, e sua aproximação é como um abraço silencioso de apoio e compaixão.

A voz dele é um murmúrio suave de solidariedade, suas palavras um eco da tristeza que carrego comigo.

— Joana, sinto muito por tudo que você e Lucas estão enfrentando. Sei que as coisas estão difíceis, mas posso ter uma sugestão? Conheço um lugar que está procurando jovens como você, e o apoio financeiro é realmente bom.

Um tumulto de sentimentos me engole. A proposta é como uma encruzilhada perigosa, um caminho que eu não teria sequer imaginado tomar, sei exatamente onde Rick trabalha e o caminho aceitando sua ajuda não teria mais volta. Mas a necessidade de salvar Lucas, a urgência de mantê-lo vivo, torna tudo nebuloso. A moralidade e o desespero travam uma batalha dentro de mim, e sei que preciso pesar as opções com cuidado.

— Joana, você sabe que estou aqui para ajudar no que for preciso.

— Rick, obrigada. Sua oferta significa muito para mim. Preciso pensar, refletir sobre tudo isso — As palavras que escapam dos meus lábios são uma promessa e uma contemplação, uma mistura de sentimento de ter encontrando uma saída para os meus problemas, mas o medo tende me alertar por todo o meu ser.

— É um clube e você pode só oferecer bebidas — Rick sorri de forma confiante, tentando transmitir uma proposta confiável.

— Nem tudo é o que parece, Rick.

— Seja o que for que você decida, Joana, estarei aqui. Se quiser mais informações, é só me procurar.

Enquanto Rick se afasta, fico perdida em meus pensamentos. A decisão que preciso tomar é de grande risco, mas o amor pelo meu irmão é maior que qualquer dilema moral. Com um suspiro, aperto a minha bolsa torcendo o tecido da mesma, volto para o meu mundo de contas e responsabilidades, mas a semente da possibilidade de conseguir o que preciso já foi plantada em minha mente. E agora, tudo o que posso fazer é decidir qual caminho me levará mais perto de salvar a vida de Lucas.

No dia seguinte, saindo do hospital, ao saber da piora de Lucas me atinge como um soco no estômago. Já quase sem esperanças, caminhando pela calçada passo pela esquina sombria do clube noturno. Rick, o segurança do turno diurno, mencionou isso casualmente durante os dias de aula. Ele chama meu nome, e apesar da hesitação, eu decido me aproximar. Conto a ele sobre o declínio de Lucas e a proposta que começa a parecer como uma balsa de salvação em um mar revolto.

O rosto de Rick se contorce em preocupação genuína.

— Joana, eu não tinha ideia de que as coisas estavam tão difíceis para você — ele diz, sua voz uma mistura de pesar e simpatia. — Se você realmente optar por isso, posso te apresentar a alguém, um homem rico. Ele pode fornecer o suporte financeiro necessário, mas em troca... bem, ele tem seus próprios termos.

Aflita, eu o olho. As palavras saem quase em um sussurro.

— Mas não era para servir bebidas?

Continuar lendo

Você deve gostar

Outros livros de Cass Razzini

Ver Mais
Capítulo
Ler agora
Baixar livro