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Encontros Improváveis

Encontros Improváveis

Gabriela.B

5.0
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2
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1
Capítulo

Maria Eduarda nunca teve a vida fácil. Bolsista em uma faculdade dominada pela elite, ela usa sua beleza e inteligência para navegar em um mundo cheio de privilégios que não lhe pertencem. Embora esteja cercada por playboys e patricinhas, ela mantém uma postura indiferente às vantagens superficiais que sua aparência oferece. Mas tudo muda quando Angela chega à faculdade. Nova, muda, parcialmente surda e com uma deficiência física, Angela logo se torna alvo de bullying, mas Maria Eduarda não hesita em se tornar sua protetora e amiga. A amizade entre as duas se fortalece até o dia em que Maria Eduarda conhece os quatro irmãos de Angela — excêntricos e imprevisíveis, cada um com suas peculiaridades e charmes inegáveis. O primeiro encontro é desastroso, gerando uma antipatia instantânea e profunda entre Maria Eduarda e os irmãos. Contudo, a convivência forçada e as circunstâncias peculiares começam a borrar as linhas entre o ódio e uma atração inexplicável. Em um turbilhão de emoções, descobertas e desafios, Maria Eduarda aprende mais sobre a verdadeira amizade, o valor da família e a complexidade dos sentimentos humanos. Mas a pergunta que permanece é: poderia realmente o ódio dar lugar ao desejo e, talvez, ao amor? "Encontros Improváveis" é uma jornada de autodescoberta, preconceitos desfeitos e a prova de que os encontros mais improváveis podem levar aos destinos mais extraordinários.

Capítulo 1 Conhecendo a aluna nova

ANTONNI

—Pronta para o seu primeiro dia, Angel?—perguntei em língua de sinais a

minha irmã mais nova, Angel sorriu para mim sem nenhuma empolgação.

Angel sempre sofreu bullyng no colégio, por ser surda e muda, sempre

estávamos na porta da escola brigando com todos que mexiam com ela, eu e

meus irmãos fomos criados assim para resolver tudo confrontando ou

usando a violência.

Nós cuidamos da nossa irmã desde que ela era um bebê e somos muito

apegado a ela, quando ela entrou para a universidade pensamos que iria

melhorar o bullyng com ela, mas continuou a mesma coisa.

—Sabe que não né, An, vai ser igual a última universidade!—ela disse em

sinais

—Não vai, desta vez quem te fizer mal, vai lidar com nos quatro, não

importa se for homem ou mulher vai sofrer do mesmo jeito!—respondi em

sinais

—Isso não vai adiantar irmão, vou sofrer bullyng onde eu for, só não me

troquem de universidade de novo,eu quero concluir meu curso, não ligo

para esses idiotas!—ela respondeu em sinais

—Mas nós ligamos e ninguém vai mais te ferir e sair em pune, eu garanto!

—Vamos logo!—ela suspirou.

Eu a ajudei com a sua bengala que ela usava por ter um problema na perna

e andar mandando um pouco e descemos, meus irmão já estavam no carro,

meu irmão gêmeo Adrian e seu outros irmãos que tambémsão um par de

gêmeos mais velhos que nós, Gabriel e Daniel

DANIEL.

—Pegou tudo que ela precisa, An?—perguntou Gabriel.

—Sim Gab ,ela pegou tudo só não está animada!—Antonni abriu a porta do

carro e Angel se acomodou.

—Também depois de tudo que ela passou na última universidade, foram

mais cruéis que no colégio!— eu falei nervoso, nem gosto de lembrar do

tanto de gente que tivemos que bater para defender nossa irmã.

—Mas dessa vez não terá piedade quem fizer nossa irmãzinha sofrer, vai

sofrer o dobro!—disse Adrian

—Fique tranquila,tudo vai ficar bem,irmã!—falou Gab em língua de sinais.

—Vamos eu quero acabar logo com isso, conhecer os idiotas que vão ficar

me zoando!—ela gesticulou.

—Não vamos mais permitir isso Angel, confia em seus irmãos!—falou

Adrian, Antonni entrou no carro e Gabriel que era o motorista de hoje, ligou

o carro e partiramos.

MARIA EDUARDA

Que saco, hoje era dia de prova na faculdade, não que não tivesse estudado,

mas era sempre um nervosismo em dia de prova, ainda mais para mim que

tinha uma média de notas para atingir para não perder a bolsa de estudos,

que lutei tanto para conseguir. Um ano de curso preparatório para o e em,

mais a prova que era difícil e ainda ter que se inscrever nos programas do

governo, por uma bolsa e consegui nessa universidade de riquinhos, que era

muito boa.

—Oi gatinha, nervosa com a prova?—perguntou Fábio se aproximando.

—Um pouco apenas, eu estudei bastante!—falei simpática.

—Como uma nerd pode ter essa aparência tão linda!—ele falou tocando nos

meus cabelos longos e vermelhos.

—Deixa de ser bobo, Fabinho!—falei empurrando ele.

—Toma comprei para você, sei que ama um chocolate nerd linda!—ele me

estendeu a barra de chocolate peguei sorrindo.

—Por isso te amo, Fabinho!

—Eu sei que me ama, seu destino é casar comigo, nerd linda!—ele falou e

eu ri.

—Vai sonhando!

—Eu vou se conforme! Preciso ir tô atrasado, boa prova gatinha! —ele

falou e quando foi correr esbarrou em alguém—Está cega garota!—ele

berrou a menina, arregalou os olhos.

—Deixa de ser grosso, Fabinho!—falei séria

—Não vai pedir desculpas não garotas?—ele falou bravo a menina

gesticulou assustada —Está maluca?

—Ela está pedindo desculpa, só que na língua de sinais!—falei olhando a

menina.

—Uma muda, era só o que faltava nessa universidade !

—Desculpas garota, esse cara está agindo feito um idiota!-eu falei em sinais

com a menina que estava bem assustada ajudei a pegar suas coisas do chão

e sua bengala —Você está bem?

—Nossa você sabe língua de sinais isso é raro!—ela me respondeu.

—Minha avó era surda e muda, então eu aprendi desde criança! —expliquei

a ela em gestos.

—Você é linda até fazendo esses sinais estranhos, Duda !—Fabinho falou e

quase me beijou eu desviei—Foge o quanto quiser gatinha, você ainda vai

ser minha namorada!—Fábio piscou para mim e se foi.

—Quer ajuda,é nova aqui não é?-falei em sinais.

—Sim eu sou, estou perdida, estou cursando administração!

—É meu curso também, vamos juntas, eu sou a Maria Eduarda Fernandez

— me apresentei gesticulando.

—Sou Angela Torres!—ela se apresentou e levei ela até a sala.

Sentei no lugar que estava acostumada logo minha turma se juntou a mim.

A menina se sentou bem a nossa frente, conversava com minhas amigas

quando, Amanda a mais nojenta e metida parou em frente a nova aluna e

ficou encarando Angel, Amanda parecia que tinha parado no ensino médio

com suas atitudes infantis com todos que desagradam ela.

—Porque está no meu lugar, nojenta?-ela falou irritada,a menina olhou para

ela confusa. —Sai daí, idiota!

—Ei Amanda, aqui ninguém tem lugar quem chega primeiro senta!—eu

falei irritada também.

Detestava essa atitude dela, o mais revoltante era que ela enchia o saco de

todos que ela não gostava e ninguém fazia nada com ela, como se ela fosse

a dona da universidade.

—Cala a boca bolsista de merda, eu tenho lugar sim e é onde esse ser

esquisito está!—falou arrogante.

—Cala a boca você ridícula!-falei e vi a menina se levantar e sair eu segurei

ela- Senta aqui!—eu dei meu lugar para ela e fui sentar no fundo, minhas

amigas vieram atras de mim .

—A Amanda vai encher o saco dessa menina agora que você defendeu ela,

tenho até dó!-falou Julia minha amiga.

Amanda mantinha um ódio gratuito por mim, nunca fiz nada a ela e ela me

odeia.

—Eu que veja que ela vai ver, menina insuportável não tá contente com

nada!

Gustavo entrou na sala e veio até mim e beijou minha boca, ele tinha mania

de fazer isso, coisa que eu detesto, eu soquei o ombro dele de leve.

—Pare de fazer isso ou eu vou te socar de verdade idiota!

—Eu te amo, branca de neve ruiva, você sabe disso!—ele falou se sentando

a minha frente.

—Idiota!—resmunguei.

Ele tirou um presente da mochila e colocou na minha mesa.

—Pra você, marrentinha!

—Não é só porque me dá presentes que te autorizo a me beijar, se fizer de

novo vou te socar já falei!—continuei seria.

—Ok, ok abre!-eu abri era um celular de última geração novo — Aposenta

esse museu que você tem nas mãos, e salva meu contato como amor de sua

vida!

—Tá louco, eu não posso aceitar isso!—falei devolvendo para ele.

Eu aceitava os presentes de alguns meninos que tinham o costume de me

dar algo, mas um celular caro já é demais.

—Porque, eu estou te dando!-ele falou sério —Na boa, seu celular é um

lixo, fica com esse e sem reclamar!

—Gustavo eu não vou ser sua namorada, só porque me dá presentes!—fui

logo falando.

—Eu sei, branca de neve ruiva é só um presente, aceite!

Eu olhei para aquela caixa, realmente meu celular não era um dos melhores,

mas funcionava e era isso que importava, teria que esconder esse presente

da minha mãe ou teria um grande problema.

—Está bem, obrigada!—eu beijei o rosto dele feliz.

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