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Segredos na Escuridão: A Barreira, Vol. I

Segredos na Escuridão: A Barreira, Vol. I

Rebecca Taylor

5.0
Comentário(s)
14
Leituras
2
Capítulo

Em uma aldeia distante, moradores vivem com uma maldição que os assola há duzentos anos. Uma besta vive na floresta, uma criatura misteriosa que aparece a cada duas noites de Lua Cheia em busca de uma oferenda: uma mulher é deixada sobre um altar de pedra para que a besta a leve, e em troca, a aldeia é posta sobre a proteção da criatura. No entanto, cansados de cederem ao poder da besta, os moradores constroem um muro ao redor da aldeia com a intenção de evitar que o mal entre e os destrua. Depois disso, as mulheres foram ensinadas desde pequenas a se manterem praticamente escondidas, não entrarem na floresta e a não terem convívio com estranhos que vinham de fora do muro. A paz reinou por um tempo, porém, em uma noite que antecede a mais uma Lua Cheia, um corpo é encontrado atrás dos muros. A carne dilacerada por marcas de garras e desmembrada serve como um aviso. A besta não estava mais disposta a se manter em segredo. E ela viria... logo. Aelin vivia reclusa, era uma pária que morava na parte mais afastada da aldeia. Por não ser como os outros que tinham medo do que era desconhecido, e por ter uma beleza assustadora, ela foi considerada uma bruxa e excluída por sua anormalidade. Por esse motivo, foi condenada a servir como a última oferenda dada à besta. Quando achava que finalmente seria morta pelo monstro que todos diziam ser, Aelin se depara com um segredo que vai muito além do que qualquer um imaginava e que as histórias que ouviu não eram tão reais quanto pensava.

Capítulo 1 Prólogo

"Não há nada em que paire tanta sedução e maldição como num segredo."

SOREN KIERKEGAARD

Na primeira noite de Lua Cheia do ano, em um chalé que ficava escondido entre alguns pinheiros, uma mãe deu à luz ao seu primeiro filho. Ela se encontrava sozinha em frente a lareira, a única fonte de calor proveniente do chalé. O parto tinha sido complicado e doloroso, tão cansativo que a mulher mal conseguia se manter consciente, o corpo úmido de suor e a respiração acelerada pela fadiga.

Ainda assim, ela só conseguia olhar e admirar o bebê em seus braços. Tão pequeno e frágil que parecia que poderia se machucar facilmente se ela não fosse cuidadosa. Era uma menina de bochechas rosadas e os lábios avermelhados, os cabelos tão escuros quanto a noite. A face se mantinha em uma expressão pacífica, alheia a toda maldade que havia no mundo, nesse lugar infeliz que a mãe havia criado raízes.

Observando-a dormir, a mãe tocou a pequena mãozinha e segurou como se fosse sua única tábua de salvação. E de certa forma, era mesmo. A criança mal havia nascido, mas ela se tornará a pessoa mais importante de sua vida. Solitária e vivendo reclusa, sua filha seria a única capaz de alegrar seus dias vazios em que precisava viver longe da sociedade. Mais precisamente, das pessoas da sua aldeia. Além da felicidade que sentia, ela não podia deixar de ignorar o inevitável. Sua filha havia nascido em uma noite de Lua Cheia, uma data que era mal vista, considerada amaldiçoada.

Há duzentos anos, muito antes de sua existência, sua aldeia é aterrorizada por uma criatura que ninguém sabe como surgiu ou quando começou a existir. O que sabem é que essa criatura aparece a cada duas Luas Cheias, em busca de uma oferenda em troca de proteção. Uma mulher deve ser deixada em um altar de pedra para que a besta a leve, e assim, a aldeia é protegida das demais criaturas que habitam a floresta. Criaturas estas que podem ser tão perigosas quanto a besta.

O que os moradores pensariam, quando soubessem que sua filha tinha nascido na noite amaldiçoada? Ela temia pelo bem do bebê, e jurou que a protegeria, mesmo que tivesse que colocar sua própria vida em risco. Nada no mundo poderia tirar sua filha de seus braços, nem mesmo a maldição.

Se ela tivesse que manter a criança escondida dos demais até que tivesse idade o suficiente para se proteger sozinha, faria isso. Tudo para que não a tirasse dela.

No entanto, aquela noite trazia mais do que somente uma maldição. A mulher ainda não sabia, mas a criança era mais especial do que ela pensava. E infelizmente, o destino tinha feito um movimento. Enquanto cantava uma canção de ninar para que a bebê dormisse em paz, mal sabia que naquela noite ela seria a escolhida para a oferenda. E que essa seria a última vez que veria sua filha.

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Segredos na Escuridão: A Barreira, Vol. I
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2

Capítulo 2 I

16/05/2024