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Segredos na Escuridão: A Barreira, Vol. I

Capítulo 2 I

Palavras: 2247    |    Lançado em: 16/05/2024

hão, minhas botas afundando a cada passo que eu dava. Mal conseguia mover meus dedos, as pontas estavam vermelhas e dormentes, e a capa que eu usav

ra qualquer outro morador do vilarejo. Mas entre eles, eu era a mais desesperada. Era o esperado quando se

sde o meu nascimento: sobreviver. Especialmente agora, quando eu tinha ido tão longe para encontrar alimento, precisava estar atenta a qualquer perigo. Ninguém sentiria minha falta se eu

dia bom. Eu teria sorte se encontrasse pelo menos um animal de pequeno porte para me alimentar essa noi

e quanto a tudo que estava acontecendo ao redor, vivendo em uma bolha de proteção que impedia de ver o restante do mundo. O que existia além da nossa aldeia era desconhecido

ia ter nascido, uma garota que nasceu na Noite Amaldiçoada. Assim como eu, eles também temiam a minha mãe, e por esse motivo, ele

maldições que ela jogava para cima de mim, me condenando por algo que eu sequer tinha algum controle. Quando fiz meus dezesseis anos e

lhores dias, era o suficiente para que eu pudesse sobreviver. Eu fiz dele meu único lar e não esta

s mais velhos da aldeia iriam pensar em algo para acabarem comigo. Então, eu tinha

ecisa

ue eu não fosse denunciada e perdesse uma possível caça. Avistando uma àrvore três passos a frente, eu me arrisquei, pisando pé ante pé o mais leve que meu corpo conseguia e me escondi atrás do tronco cong

indo, se era algum animal ou outra

temí­amos estar andando por ali, não tinha como. Era certo que mais uma noite de Lua Cheia estava chegando, daqui a dois dias, mas desde que

homens e andavam alguns quilômetros para fora do muro, dentro da floresta, procurando por qualquer coisa que pudesse representar uma ameaça aos mor

sta ter decidido voltar a aparecer depois de anos se mantendo escond

flecha, mais eu sentia que alguma coisa parecia estar errada. Meu corpo começou a ficar extremamente con

assim como deixei de ouvir qualquer outra coisa. A floresta estava quieta, quieta demais a ponto de eu só conseguir ouvir minha própria respi

de e devastadora que me deixava quase paralisada de medo. Se eu fosse brusca demais e fizesse qualquer movimento suspeito, ele

outras me fez agir. Com cuidado, coloquei meu arco e

i a me virar, rezando a qualquer um que pudesse me ouvir, para que eu n

ez a criatura rosnar. Um rosnado. Eu me virei assustada, vendo apenas um br

rosto enquanto eu soltava um riso nervoso. Eu estava... O que era aquele sentimento? Eu

na minha aljava e apontar ameaçadoramente. Uma flecha poderia parecer um obj

nçar com o vento. Porém, dessa vez, eu não tinha medo

que estive de frente com a morte? Que belo amigo você é! - debochei e me levant

sua vida. Mas aquela criatura diante de mim não era um lobo. Na verdade, eu tampouco sabia dizer com exatidão o que ele era. Eu o denomi

servir um chá. Não entendo o que aquela praga da sua mãe tinha na cabeça quando decidiu dar a luz a você. Deveríamos ter dado um fim a sua vida quando aind

tava longe o suficiente, me encolhi no chão, abraçando meu corpo e só então me p

u ter nascido os deixavam tão zangados assim a ponto de me diz

O espectro estava em um canto escuro do porão, eu conseguia apenas ver os seus olhos,

lágrimas rapidamente. Não gostava quando

e ia até ele. - Saía daí. Não sabe o quanto é e

garras daquela anciã. Ela tinha me dado mais um de se

se ter sentido medo, porém, assim que ele saiu das sombras e voou até mim, uma sensação de calma me preenc

que fosse. Ele aparecia como um corvo, voando acima dela enquanto grasnava e batia as asas ameaçadoramente na direção dela. Isso a assusta

éstica. Ele não estava me protegendo por ser bondoso ou ter pena de mim, era por algum outro motivo oculto que eu

iu aquil

e ele estava comigo, eu não estava mais

lobo, era eno

do? Mas, se ele tivesse pensado em fazer tal coisa, ele tinha tido todos aqueles segundos an

s, não são cautelosos quando estão com fome e diante de uma presa. Aquele lobo parecia um pouco lúcido demais? Ele quase parecia... c

nguei baixo e bufei. Resolvi deixar o assunto de lado, por hora. Não era

a aldeia, aquela sensação de estar sendo observada retornou, e a imagem daquele lo

raios

que era o espectro. Mas eu conhecia muito bem o som daquela voz. Ela não

ensa que está

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