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Contrato de Paixão com o CEO: Envolvidos pelo destino

Contrato de Paixão com o CEO: Envolvidos pelo destino

Carla Cadete

5.0
Comentário(s)
67
Leituras
16
Capítulo

Adrian Turner, um CEO poderoso, precisa salvar sua empresa de um traidor oculto. Para isso, ele contrata Helena Vasquez, uma investigadora implacável, e propõe um casamento de fachada para proteger sua identidade. Enquanto caçam o inimigo, a tensão entre eles se transforma em uma paixão incontrolável. Em um jogo perigoso de lealdade e desejo, eles descobrem que estão predestinados a muito mais do que imaginavam.

Capítulo 1 Capitulo 1

Capítulo 1

Adrian Turner estava sentado em sua luxuosa sala de reuniões, observando a cidade iluminada através das janelas de vidro.

O sol brilhava intensamente nessa manhã, mas nada conseguia dissipar a escuridão que pairava sobre sua empresa. Os roubos internos estavam se tornando cada vez mais frequentes, e a segurança de tudo o que ele havia construído estava em risco. O responsável ainda estava à solta, operando nas sombras, e Adrian sabia que precisava de alguém excepcional para resolver o mistério antes que tudo desmoronasse.

A porta da sala se abriu, e Adrian se recompôs rapidamente. Helena Vasquez entrou, sua postura firme e segura. Ela era uma policial investigativa, reconhecida por sua habilidade em desvendar crimes complexos. Com um olhar aguçado, ela parecia capaz de enxergar além das aparências.

- Senhor Turner - ela cumprimentou, estendendo a mão com firmeza.

- Senhorita Vasquez - Adrian respondeu, apertando a mão dela. Sentiu a força e a confiança naquele aperto, características que ele valorizava.

Helena se sentou à frente dele, mantendo uma postura ereta. Ela não era do tipo que perdia tempo com rodeios.

- O que estou prestes a dizer, senhorita Vasquez, é altamente confidencial - Adrian começou, seus olhos fixos nos dela. - Minha empresa está sendo sabotada por alguém de dentro. Informações vitais estão vazando, e recursos valiosos estão desaparecendo. Preciso de você para descobrir quem está por trás disso.

- Entendi - disse Helena, sem hesitação. - Mas por que não contratar uma equipe de segurança privada?

Adrian inclinou-se para frente, sua voz baixa e intensa.

- Porque quem quer que seja está muito próximo de mim. Pode ser alguém em quem confio plenamente. Se qualquer ação for percebida, posso perder tudo. É aí que você entra.

Helena assentiu, compreendendo a gravidade da situação. Ela era conhecida por trabalhar disfarçada em operações complexas, mas nesse caso seria diferente.

- Qual seria o meu disfarce? - ela perguntou.

Adrian respirou fundo antes de revelar o cerne do plano.

- Precisamos que você esteja ao meu lado, sem levantar suspeitas. A única maneira de fazer isso é se assumirmos um relacionamento. Um casamento, para ser mais preciso.

Os olhos de Helena se estreitaram.

- Você está sugerindo que nos casemos... de mentira?

- Exatamente. Um casamento de conveniência, puramente profissional. Isso garantirá que você tenha acesso irrestrito a tudo e todos, sem que ninguém questione.

Ela manteve o olhar fixo nele, avaliando cada palavra. Adrian era um homem astuto, conhecido por sua frieza nos negócios, mas Helena percebeu a urgência na proposta. Ele estava desesperado para proteger sua empresa.

- Vamos discutir os termos - ela finalmente disse.

Adrian sorriu, sentindo uma certa admiração por Helena. Sabia que havia encontrado a pessoa certa.

Helena cruzou os braços e inclinou-se ligeiramente para trás na cadeira, observando Adrian atentamente. Ela já havia se deparado com inúmeras situações complicadas em sua carreira, mas a proposta que estava diante dela era, no mínimo, inusitada.

- O que você está sugerindo não é apenas um risco para a sua empresa, mas também para nós dois - disse Helena, com a voz firme. - Se alguém descobrir que este casamento é falso, ou pior, que estou aqui para investigá-los, tudo pode desmoronar.

Adrian assentiu, entendendo a gravidade da situação.

- Eu entendo os riscos, mas você é a melhor no que faz. Se alguém pode entrar, investigar e sair sem deixar rastros, esse alguém é você.

Helena ficou em silêncio por alguns segundos. Sua carreira tinha sido construída sobre operações secretas e disfarces complexos, mas nunca havia considerado algo tão pessoal. Um casamento falso com um dos homens mais poderosos do país não era exatamente algo que se encaixava em seus planos. No entanto, a ideia de pegar um criminoso tão habilidoso quanto esse também era desafiadora demais para recusar. Na verdade é tentador.

- E quanto ao contrato? - ela perguntou, finalmente.

Adrian puxou uma pasta de couro preto de sua maleta e a colocou sobre a mesa, empurrando-a na direção dela.

- Tudo está aqui. Termos, condições, etcetera. É um casamento de fachada, mas terá a aparência de um verdadeiro. Você terá acesso total à empresa e à minha vida pessoal, mas não haverá qualquer envolvimento real... a menos que seja necessário para manter as aparências.

Helena pegou a pasta, mas não a abriu. Ela sabia que, ao assinar aquele contrato, estaria entrando em um jogo perigoso, onde o sucesso poderia significar a salvação de uma das maiores corporações do país, mas o fracasso poderia custar-lhe tudo.

- Quais são as regras? - ela perguntou, mantendo o olhar fixo em Adrian.

- Primeira regra: ninguém pode saber que você é uma policial investigativa. Para todos os efeitos, você será minha esposa, com todos os direitos e deveres que isso implica. Segunda regra: investigue discretamente. Há olhos e ouvidos em todos os lugares, e qualquer deslize pode colocar todo o plano a perder. E, finalmente, a terceira regra: confie em mim. Eu confiarei em você para fazer seu trabalho, e você deve confiar em mim para proteger sua identidade e garantir que este casamento se mantenha inquestionável.

Helena assentiu lentamente, absorvendo cada palavra.

- Entendido. Se vamos fazer isso, então precisamos agir rápido.

Adrian a observou com uma certa surpresa e ao mesmo tempo alívio.

- Você está aceitando?

Ela deu um passo à frente, mantendo a pasta segura em suas mãos.

- Estou dentro, Adrian. Marque a data do casamento.

Um sorriso satisfeito apareceu no rosto de Adrian.

- Será feito.

Helena virou-se para sair, mas parou à porta, olhando por cima do ombro.

- Mas lembre-se, estou aqui para resolver o problema, não para brincar de casamento. Mantenha seu foco no que realmente importa.

- Eu não esperaria nada menos de você - respondeu Adrian, seu tom firme.

Com um último aceno, Helena saiu da sala, deixando Adrian para trás, já planejando os próximos passos. O jogo havia começado.

Adrian observou a porta se fechar após a saída de Helena, o som do clique ecoando na sala silenciosa. Sem perder tempo, pegou o telefone fixo de sua mesa e discou o número de seu advogado pessoal.

- Stevens, sou eu. Preciso que você organize algo urgente. Quero que o contrato de casamento seja assinado o mais rápido possível, e prepare também os documentos para o casamento civil e religioso. Não deve haver falhas, entendeu?

Do outro lado da linha, o advogado, acostumado com as demandas rápidas de Adrian, respondeu prontamente.

- Claro, Senhor Turner. Vou cuidar de tudo imediatamente. Alguma preferência para o local ou tipo de cerimônia?

- Algo discreto, mas elegante. Não podemos levantar suspeitas, mas também não quero que pareça algo frio e sem emoção. Marque o mais breve possível. Vou deixar os detalhes com você, Stevens.

Adrian desligou e, em seguida, pegou o celular. Abriu a lista de contatos e criou um novo. "Helena Vasquez" foi rapidamente digitado, mas ele hesitou por um segundo antes de mudar o nome para algo mais pessoal.

Com um pequeno sorriso irônico, digitou "Amor" e salvou. A partir de agora, esse era o papel que ela desempenharia, tanto em público quanto na privacidade do círculo mais íntimo.

Levantando-se, Adrian cruzou a sala e pressionou o botão para chamar seu secretário. O jovem entrou rapidamente, com um bloco de notas e uma caneta prontos para registrar qualquer pedido.

- Senhor Turner?

- Preciso que verifique a agenda para os próximos dias. Alguma festa, comemoração, ou evento social...

O secretário fez um aceno afirmativo, já abrindo a agenda eletrônica em seu tablet.

- Temos uma festa de gala beneficente daqui a dois dias, senhor. Estarão presentes várias figuras importantes do mundo dos negócios e da sociedade.

Adrian refletiu por um instante. Era o evento perfeito. Visibilidade, mas com um toque de classe. Uma oportunidade de apresentar Helena ao seu círculo social de uma forma que deixasse claro que seu relacionamento era sério.

- Excelente. Encaixe a minha noiva. E certifique-se de que todos os detalhes sejam tratados com discrição. Quero que tudo seja perfeito.

O secretário olhou para o CEO sem entender por um milésimo de segundo. Várias perguntas vieram a sua mente, uma delas seria: Que noiva? Mas como um bom profissional concordou de imediato.

- Sim, senhor - respondeu o secretário, anotando as instruções antes de sair para dar início às preparações.

Sozinho novamente, Adrian saiu da sala de reuniões indo direto para sua sala ao lado e deixou-se cair na cadeira de seu escritório. Agora é questão de tempo até descobrir quem é o traidor.

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