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Amor, esqueça esta noite!

Amor, esqueça esta noite!

Charlier

5.0
Comentário(s)
23
Leituras
5
Capítulo

Raquel é uma jovem independente, conhecida por seu mau humor e sarcasmo afiado. Trabalhando como jornalista investigativa, ela dedica suas horas a desvendar mistérios e expor verdades ocultas. Sua personalidade forte e temperamento difícil afastam a maioria das pessoas, mas ela prefere assim – menos complicações para lidar. Augusto, por outro lado, é um magnata dos negócios, dono de um império empresarial que lhe garante poder e riqueza inimagináveis. Seu carisma e inteligência o tornam irresistível para muitos, mas ele esconde um vazio emocional que nem todo o dinheiro do mundo consegue preencher. O destino, no entanto, tem seus próprios planos. Em uma noite chuvosa, durante um evento beneficente, os caminhos de Raquel e Augusto se cruzam de forma inesperada. O primeiro encontro é marcado por faíscas – e não apenas de atração. A tensão entre os dois é palpável, com Raquel questionando as motivações de Augusto e ele, intrigado, tentando desvendar a mulher por trás da fachada ácida. Apesar do choque inicial, ambos sentem uma atração inegável que os persegue após aquela noite. O que começa como uma relutante curiosidade se transforma em uma conexão profunda, desafiando suas próprias crenças e barreiras emocionais. Raquel descobre que por trás do homem poderoso há um ser humano complexo e vulnerável, enquanto Augusto vê em Raquel uma força e autenticidade que o desafiam a ser melhor. À medida que suas vidas se entrelaçam, eles enfrentam não apenas os desafios do amor, mas também os segredos e perigos que se escondem nas sombras de suas profissões. Será que o amor será suficiente para superar as barreiras do orgulho e do medo? "Amor, esqueça esta noite!" é uma história de paixão, redenção e a busca por algo maior do que o poder e o dinheiro – a verdadeira felicidade. e com mundos bem opostos.

Capítulo 1 Raquel Nach

Raquel Nach é uma jovem independente, conhecida por seu mau-humor e sarcasmo afiado. Trabalhando como jornalista investigativa, ela dedica suas horas a desvendar mistérios e expor verdades ocultas. Sua forte personalidade e temperamento difícil afastam a maioria das pessoas, mas ela prefere lidar com menos problemas. No entanto, por trás dessa aparência impenetrável, esconde-se uma mulher de coração generoso e uma paixão ardente pela justiça.

Embora seus poucos amigos íntimos estejam cientes de que Raquel faria qualquer coisa por aqueles a quem ama, apesar de, raramente, demonstrar seus sentimentos convencionalmente.

Era uma tarde de outono, e Raquel caminhava apressadamente pelas ruas, seu olhar fixo em uma pilha de documentos que segurava. O vento agitou seu cabelo castanho-claro, e ela fez questão de manter uma expressão séria, ignorando os olhares curiosos dos transeuntes. Estava em busca de uma pista que a levasse a uma grande reportagem sobre corrupção em grandes empresas.

Enquanto isso, Augusto Stone, um dos mais influentes magnatas, saía de uma importante reunião em um imponente edifício. Quando estava prestes a entrar no seu luxuoso carro, Raquel tropeçou com ele e caiu no chão, derrubando todos os documentos importantes. Os documentos se espalharam pela calçada, voando como folhas ao vento. Raquel, aturdida, começou a recolhê-los rapidamente, seu rosto vermelho de constrangimento e frustração. Augusto, surpreso, abaixou-se imediatamente para ajudá-la, mostrando um sorriso caloroso.

"Desculpe, você é cego?", disse Raquel, desejando enforcar aquele homem gigante, que estava parado no meio do caminho. Ele, com um sorriso desconcertado no rosto, ergueu as mãos em sinal de rendição.

"Peço desculpas, não vi você," respondeu ele, tentando aliviar a tensão. Raquel respirou fundo, tentando conter a irritação.

"Tudo bem," disse ela, mais calma, "só estava com pressa para chegar ao trabalho."

Augusto, percebendo a situação, ofereceu-se para carregar os documentos até um café próximo, onde poderiam se organizar melhor. "Aceita um café enquanto isso?", perguntou ele, tentando ser gentil.

Raquel hesitou por um momento, mas acabou aceitando a oferta de Augusto. Afinal, um pouco de cafeína poderia ajudar a clarear sua mente e talvez essa fosse uma oportunidade de conseguir alguma informação valiosa para sua reportagem. Caminharam juntos até o café, onde se sentaram em uma mesa ao fundo, longe do burburinho dos outros clientes.

Enquanto organizavam os papéis, Augusto olhou para Raquel com curiosidade. "Você parece estar no meio de algo importante," comentou, tentando puxar conversa.

Raquel, bastante desconfiada, apenas assentiu.

"Sim, estou trabalhando em uma matéria que pode mudar muitas coisas," respondeu ela, sem querer dar muitos detalhes. "E você, está fazendo da vida?"

Augusto sorriu, um pouco envergonhado. "Sou empresário, mas não tão interessante quanto o que você faz, com certeza," disse ele, com um tom modesto. A menção de sua profissão fez Raquel erguer uma sobrancelha.

"Empresário, é? Espero que não esteja envolvido em nada que precise investigar," comentou, meio brincando, meio séria. "Você me parece familiar, seguro que não está envolvido em nenhum escândalo?"

Ele riu, balançando a cabeça. "Prometo que estou limpo," afirmou, olhando-a nos olhos, e ajeitando seus óculos de grau recém comprados. A sinceridade no olhar dele fez com que Raquel baixasse um pouco a guarda. A conversa fluiu naturalmente, e ela percebeu que ele era mais do que um simples magnata. Havia algo cativante na maneira como ele falava sobre suas ideias de negócios e o desejo de fazer a diferença no mundo.

Quando Raquel finalmente se levantou para ir embora, agradeceu a Augusto pela ajuda e pelo café. Ele, por sua vez, desejou-lhe sorte na investigação.

"Espero que encontre o que procura," disse ele. Raquel saiu do café intrigada, estava ainda em dúvida se este era apenas um simples empresário ou se tratava do mesmo Augusto Stone, um dos envolvidos na sua investigação. Até poderia ser ele, pensou, se eu tirasse aqueles óculos que usava seguro teria comprovado a minha dúvida.

Raquel entrou na redação do Truth Revealed com passos rápidos e determinados. Seu rosto estava vermelho de raiva, e sua respiração, ligeiramente ofegante. Atrasada para a reunião editorial, ela mal teve tempo de tirar o casaco antes de começar a falar.

"Vocês não vão acreditar no que aconteceu!", exclamou, com uma mistura de frustração e urgência em sua voz.

Os colegas de trabalho pararam o que estavam fazendo, suas atenções agora totalmente voltadas para Raquel. Era raro vê-la tão agitada, o que só podia significar que algo realmente importante havia ocorrido. Ela se dirigiu diretamente ao editor-chefe, que aguardava com uma expressão de expectativa.

"Eu estava a caminho da entrevista exclusiva com a fonte anônima, quando o trânsito parou completamente por um protesto inesperado!", explicou, gesticulando vigorosamente. "E para piorar, meu telefone ficou sem bateria, então não consegui avisar ninguém. Finalmente caindo sobre a cadeira complementou. "E se acham que este é fim não, meu amigo, ainda tive que topar com um troglodita que me fez cair e quase perdi todos meu trabalho!"

O editor-chefe assentiu, compreendendo a situação, mas também ciente de que o tempo era essencial.

"Então, o que você sugere que façamos agora?", perguntou, incentivando Raquel a buscar uma solução rápida.

Ela respirou fundo, acalmando-se um pouco.

"Preciso que alguém assuma a entrevista remota enquanto eu tento chegar lá. Já consegui confirmar com a fonte que eles podem falar por vídeo. E se alguém puder me emprestar um carregador, isso ajudaria bastante!"

A equipe rapidamente se mobilizou, oferecendo ajuda e soluções, enquanto Raquel finalmente começava a sentir que, apesar do imprevisto, a reportagem ainda poderia ser salva,e, enquanto ela se afastava.

Raquel caminhava rapidamente pelas ruas movimentadas, com o coração batendo forte no peito. Ela estava prestes a encontrar seu informante anônimo, que prometera informações cruciais. O local do encontro era uma casa discreta, estrategicamente posicionada perto de um grande evento que atraía uma multidão.

No entanto, ao se aproximar do local, Raquel percebeu que algo estava errado. Homens suspeitos rondavam a área, e ela sabia que precisava agir rápido para não ser descoberta. Em um impulso, ela se escondeu na primeira oportunidade que avistou: uma limusine de portas abertas, parada na rua.

Ao entrar, Raquel foi surpreendida pela presença de Augusto, um homem que ela havia tropeçado aquela manhã! Ele estava sentado confortavelmente, fumando um charuto e com um sorriso irônico no rosto, claramente se divertindo com a situação.

"Olá que surpresa agradável", disse Augusto com sua voz aveludada e um toque de sarcasmo. "O que te traz esta investigadora à minha humilde morada sobre rodas?"

Raquel bufou, tentando controlar a raiva. "Você! Sempre no lugar errado e na hora errada. É como se o universo conspirasse para me irritar."

Augusto inclinou a cabeça, fingindo inocência. "Ah, querida, não sei por que você me ataca assim. Apenas estou aqui apreciando a vista."

Ela revirou os olhos, sabendo que não conseguiria nada mais do que provocações de Augusto. Mas ela também sabia que precisava sair dali rapidamente antes que a situação se complicasse ainda mais.

Os homens suspeitosos seguem no local, e Raquel entende que não pode expor seu informante, assim começa a jogar com Augusto provocando-o com odesejo que eles fossem embora daquele lugar.

"Você deveria estar usando suas habilidades para algo mais útil," provocou Raquel, com um sorriso desafiador. "Quem sabe, ajudar uma mulher que está em apuros?"

Augusto soltou uma risada suave, liberando uma nuvem de fumaça que dançou no ar. "E o que você sugere, minha cara? Que eu distraia os cavalheiros lá fora com um truque de mágica?"

Raquel cruzou os braços, olhando diretamente nos olhos dele. "Algo assim, talvez. Ou, quem sabe, usar seu charme inegável para desviar a atenção deles enquanto eu escapo."

Ele levantou uma sobrancelha, claramente intrigado. "E o que eu ganharia com isso?"

Raquel soltou um suspiro exagerado. "A satisfação de saber que ajudou a justiça a prevalecer. Ou, se preferir, posso dever-lhe um favor."

A menção de um favor pareceu despertar o interesse de Augusto. Ele se levantou, apagando o charuto e alisando o terno. "Muito bem, Raquel. Vamos ver como posso ser útil."

Com um aceno de cabeça, ele saiu da limusine e começou a caminhar em direção aos homens suspeitos, sua postura descontraída e confiante. Raquel não perdeu tempo; ela deslizou para fora do carro pela porta oposta e esgueirou-se pela multidão, sentindo o alívio tomar conta de seu corpo.

Finalmente livre e a salvo, ela sabia que o encontro com seu informante precisaria ser remarcado, mas ao menos, por ora, tinha escapado ilesa. Pode ser que aquele indivíduo insuportável tenha realmente feito a diferença nesta ocasião.

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