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Ligação de amor

Ligação de amor

juliana alves

5.0
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Leituras
5
Capítulo

Beth McLaren recostou-se no travesseiro de penas e sorriu. - Não acredito que estamos na cama conversando sobre nossa visita ao século XV. ...Estou muito feliz por estarmos juntos aqui. No lugar ao qual pertencemos. ...Quero dizer, a quando pertencemos. - A felicidade inundou Beth, que sorriu quando Silas, seu companheiro, se aproximou. - Sim, exatamente. Mas se você pretende viajar novamente, partiremos juntos na próxima vez. Eu não quero passar por isso de novo, Beth. Só peço que não seja tão cedo, por favor. Eu ainda estou superando a experiência. - Ela olhou para Silas, que balançava a cabeça lentamente. - Às vezes me pergunto se não foi tudo um sonho. Isso realmente aconteceu? Ou foi uma alucinação? - Aconteceu, porque, do contrário, nós dois compartilhamos o mesmo sonho. - Beth se aconchegou em seu calor. - Aconteceu mesmo - disse ele baixinho. - Já havia me acostumado com as viagens para os anos setenta com Davy, mas desta vez... voltar mais de quinhentos anos. Uau! Isso me deu uma perspectiva totalmente nova do tempo. Ainda não consigo assimilar que passado, presente e futuro são todos paralelos. - Somos dois! E sim, estou de acordo. Se... quando... viajarmos de novo, vai ser daqui a algum tempo. Quero terminar de ler os diários de Alice e, da próxima vez, quero me preparar para a visita. A roupa certa, algo para tomar nota. A pesquisa histórica que eu poderia fazer seria incrível se você levasse uma câmera que funcionasse quando estivéssemos lá. - Beth, a gente tem que tomar cuidado...

Capítulo 1 viajou pelas pedras

talvez Branton voltou com Alice algum dia. - Depois do tempo em que estivemos lá? - Sim, ele estava genuinamente aflito com a partida dela, então não pode ter sido antes disso. Eu me pergunto se mamãe sabe de alguma coisa. - Beth olhou para a parede, enquanto se lembrava das palavras de Alice. - Havia uma criança. Acho que ela pode ter abortado. - Jesus. Esse é o tipo de coisa que pode mudar o futuro. Vamos ler os diários, ligue para sua mãe e depois conversamos com Davy também, certo? - Certo. - Beth se aninhou em seu peito nu e fechou os olhos.

- Às vezes me questiono se o que mamãe sabe vem dos diários, ou se existe algo mais. Viajar no tempo deve ser uma coisa de família. Lembro de algumas coisas que mamãe disse, e como tentou me impedir de ler os diários de Alice, e isso me faz pensar. - Quer dizer que você acha que ela viajou pelas pedras? - Sim, mas honestamente não consigo imaginar mamãe fazendo isso. - Por que diz isso? - Apenas não parece algo que mamãe faria. Ela não é muito aventureira ou romântica. É rígida e muito... não sei a palavra certa. Entende o que quero dizer? Ela está sempre inquieta e muitas vezes zangada. - Beth fez uma careta. - O único jeito dela viajar como nós seria se afastando do meu pai. E eu entendo isso perfeitamente! Você entenderá o que quero dizer quando a conhecer. - Então eu vou conhecer sua mãe? E quanto ao seu pai? - Acho que sim, se você voltar para a Austrália comigo quando eu finalmente for para casa. - Aonde quer que você vá, estarei ao seu lado - Silas disse e a puxou para um beijo. - E você com certeza provou isso. - Beth riu enquanto seu estômago roncava. - Acho que não jantamos ontem à noite, não é? - Não, fui seduzido e arrastado para a cama. Eu estou quase desmaiando de fome. E aí, moça, vai preparar meu café da manhã? - Achei que poderia preparar o meu - disse Beth, passando os dedos pelo peito dele. - Prepare-se para meus famosos ovos mexidos, meu amor. - Silas saiu da cama e os olhos de Beth se demoraram no homem que amava; o homem que a entendia e a apoiava. O homem que a tinha seguido através do tempo. Quantos homens atravessariam os séculos para te encontrar? Silas ficou de pé ao lado da cama, e o olhar dela se arrastou sobre o peito musculoso, até o abdômen sexy... Uma batida forte na porta abaixo interrompeu sua contemplação e Beth sentou-se ereta. - Quem será a essa hora? Silas pegou sua calça jeans e vestiu-a antes de ir destravar e empurrar a janela. - A porta está destrancada, cara. Desceremos em um minuto. - Ele se virou para Beth enquanto vestia uma camiseta preta sobre o peito nu. - Parece que teremos companhia para o café da manhã. Davy e Megan acabaram de sair de seu Land Rover e há um táxi estacionado atrás. Não conheço a mulher que acabou de descer dele. Beth pulou da cama e correu para o banheiro. - Mantenha-os entretidos. Tô indo tomar um banho. - Seja rápida. Eu não sei por que eles apareceram tão cedo. - Silas a agarrou para um beijo no caminho do banheiro. - Tenho a sensação de que exigirão mais explicações do que entretenimento. Nós temos que decidir o quanto vamos compartilhar sobre nossa experiência. Beth tomou um banho e se secou rapidamente antes de procurar algo mais decente para vestir. Não tinha havido muita necessidade de roupas nos últimos dias, e na maioria das noites ela e Silas se aconchegavam em frente ao fogo debaixo de um cobertor, lendo os diários de Alice e se conhecendo melhor. Até agora, haviam aprendido pouco que já não soubessem sobre viagens no tempo, mas Beth não desistiria, na esperança de que Alice tivesse de alguma forma voltado para Branton. Mais diários os esperavam. Ela vestiu uma legging preta e pegou o suéter verde no encosto da cadeira. Passou uma escova rápida em seu cabelo, antes de prendê-lo com um grampo, e em seguida passou um pouco de brilho labial. Fechando a porta com cuidado, Beth desceu lentamente as escadas. O aroma de café fresco a atingiu e ela sorriu ao entrar na sala. Davi e Silas estavam junto ao fogo; não havia sinal de Megan, mas ela podia ouvir vozes baixas vindo da cozinha. Ele se aproximou e beijou a bochecha de David. - Que surpresa agradável. O que fazem aqui? Onde está Megan? Está tudo bem? David a puxou para um abraço apertado. - Fizemos uma longa viagem durante a noite. É tão bom vê-la. Megan está fazendo torradas. - O que aconteceu com seus famosos ovos mexidos? - perguntou a Silas, sentindo uma súbita preocupação. A testa de Silas se contraiu com uma carranca. - Davy queria falar comigo. Ah. Megan está na cozinha com... - Com quem? - respondeu com um olhar intrigado para Silas, que olhava para David. Beth foi até a cozinha, imaginando quem mais estaria lá, mas parou e levou a mão à boca quando a porta se abriu. Megan estava trazendo uma bandeja com café e torradas com manteiga, mas foi a mulher ao seu lado que fez Beth gritar. - Meu Deus, mamãe! O que você está fazendo aqui? Ele estava agora mesmo falando sobre a senhora para Silas! - Oi, querida. É ótimo vê-la também. - O sorriso de sua mãe parecia forçado. - Achei que você estivesse na Escócia. - Ah, mamãe. É ótimo vê-la. - Beth caminhou para os braços abertos de sua mãe e a abraçou. - Eu apenas fiquei perplexa ao vê-la. Você deveria ter me avisado que viria. Ainda não consigo acreditar. O que você está fazendo aqui? - Acho que seria difícil mandar uma mensagem para onde eu estava. - A voz dela estava tensa. - Estou muito feliz em vê-la aqui. Os olhos de Beth se arregalaram ao olhar de sua mãe para Megan, imaginando o quanto sua mãe sabia. - Olá, Beth - Megan disse calmamente, estendendo sua mão e apertando a da mulher. - O que está acontecendo? - Beth olhou em volta, sentindo como se tivesse sido deixada de fora novamente. - Mãe, a senhora conheceu Silas? - Conheci. Preciso tomar um café antes de conversarmos - sua mãe disse. - Foi uma longa viagem de Londres para cá em um pequeno táxi preto. Eu pretendia pegar o trem, mas quando falei com Megan, resolvi chegar o mais rápido que pude. Chegamos ao mesmo tempo. - Entendo - disse Beth. Visivelmente sentindo pena de Beth, Silas se aproximou e pegou sua mão. - Seja boazinha e sirva um café para Beth e Lucy, Meg. - Ele conduziu Beth até o sofá, sentou-se ao seu lado e colocou o braço em volta de seus ombros. Ele havia exposto seu relacionamento, mas ninguém parecia terrivelmente surpreso. - Lucy? - Beth franziu a testa e olhou em volta. - Quem é Lucy? - Sou eu, amor. - A mãe de Beth se aproximou e se sentou ao seu lado. - É meu segundo nome. Desde que seu pai e eu nos separamos, decidi voltar a usar meu nome do meio. Sempre fui Lucy antes de nos casarmos. Ele sempre preferiu meu primeiro nome, Laura; achava que Lucy era infantil. - Eu não sabia disso. - Ela soltou a mão de Silas e abriu os braços para dar outro abraço na mãe. - É tão bom ver você, mãe. Está tudo bem? Parece um pouco... não posso dizer. Parece diferente. Naquela época, o café já servido, Beth estava confusa; sentia como se tivesse caído na toca do coelho. - Quero dizer uma coisa antes de ficarmos sérios e começarmos a falar sobre viagens, - disse Megan. - Eu não contei no casament

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Ômega Connor Murphy escapou de sua família mafiosa irlandesa aos dezoito anos, buscando uma vida longe de seus hábitos criminosos violentos. Agora com vinte e quatro anos, ele trabalha como manny sob o nome de Connor Smith, onde encontra alegria em cuidar de crianças, preenchendo o vazio deixado por sua incapacidade de ter as suas próprias. Contratado como manny por Dario Coppola, o segundo em comando de Valentino Syracuse, Connor entra em um mundo familiar, mas distante de seu próprio passado conturbado. O Alfa Paolo Syracuse, irmão mais novo do chefe da máfia Valentino, é pressionado a aprender os negócios ilícitos da família. Preferindo arte e livros à vida na máfia, Paolo relutantemente concorda em passar um tempo na casa de Dario, aprendendo as regras. Lá, ele conhece Connor, o novo manny tímido e cativante. Paolo nunca se interessou verdadeiramente por um ômega antes. Mas há algo sobre o enigmático Connor que o atrai. Connor sabe que é melhor não se envolver emocionalmente com ninguém conectado à vida da máfia. Mas ele está solitário e Paolo é uma boa distração. Connor e Paolo começam um caso secreto sem compromisso, o que é emocionante no começo. Então, as coisas tomam um rumo sombrio quando Connor, contra todas as probabilidades, acaba engravidando e sua violenta família da máfia irlandesa aparece. Este é um romance sombrio e contém violência e momentos gráficos sensuais. Se você for sensível a qualquer um desses aspectos, essa história pode não ser para você. Nota do autor Caro leitor, Esta história contém violência da máfia e cenas explícitas de sexo. Há discussão sobre abusos e abortos passados. Se este assunto é algo que o incomoda, por favor, não leia esta história. Claro, há um final feliz. Espero que você goste de ler sobre Connor e Paolo tanto quanto eu adorei escrever a história deles, Beau Prólogo Connor Não consigo apagar a memória das duas mulheres ômegas encolhidas de terror aos pés do meu irmão Patrick. Seus gritos soluçantes ainda ressoam na minha cabeça. Eu tentei salvá-las da horrível vida de servidão que minha família lhes impôs. Eu realmente tentei ajudá-las. Meu plano era tirá-las da cidade. Se eu pudesse ter feito isso, elas teriam tido a oportunidade de começar uma nova vida em outro lugar. Mas no final, Patrick apareceu no barco e massacrou-as na minha frente. Agora estou sentado no chão da cozinha da nossa família, em estado de choque. Um dos meus olhos está inchado e fechado e temo que meu braço direito esteja quebrado. Patrick não estava satisfeito apenas em assassinar as ômegas. Não, uma vez que elas estavam mortas, ele se virou contra mim e me bateu até perder os sentidos por ousar desobedecê-lo. 1 Ouço o estrondo da voz de Da reverberando nas paredes da grande cozinha. Ele está sentado à longa mesa de carvalho do café da manhã com Patrick, discutindo minha traição. Eles estão deliberando sobre a melhor forma de me punir. Se minha mãe ainda estivesse viva, ela nunca teria tolerado que meu irmão me batesse. Ela teria me punido pelo meu desejo tolo de ajudar os ômegas, mas mamãe nunca teria colocado a mão em mim ou em qualquer um de seus filhos. Minha mãe era uma mulher dura, mas justa. 1 Abreviação de Daddy, Papai. Infelizmente, Patrick segue o Da. Meu Da é um homem violento e implacável, com um coração frio como uma placa de mármore. Quando Patrick contou a ele o que eu tinha feito, pensei que meu Da fosse me matar ali mesmo. Mas ele não o fez. Ele me deu um tapa, mas depois sentou-se olhando com nojo. Suspeito que a única razão pela qual não estou morto agora é porque o sangue Murphy corre em minhas veias. Sempre fui uma decepção para meu Da porque odeio o estilo de vida mafioso. Claro, eu já fui uma grande decepção para meu Da porque sou um ômega estéril. Os alfas da minha família não veem os ômegas como tendo qualquer outro valor a não ser para fins de reprodução. Infelizmente, nasci com um defeito genético raro que me impede de engravidar. E mesmo que por algum acaso eu conseguisse engravidar, a condição me impediria de levar a gravidez até o fim. Uma ironia muito cruel, visto que adoro crianças. Meu corpo e meu coração doem, e ainda posso sentir o cheiro do sangue do ômega morto em minhas roupas. Quando mudo de dor, Patrick olha para mim. Ele curva os lábios e olha. Mantenho os olhos baixo para que ele pense que estou sendo submisso.

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Você nunca quis que eu... – É isso que você acha? – disse Ancel. – Sim – disse Berenger, sem pestanejar. A verdade absoluta cou pairando entre os dois. Ancel sabia disso e, mesmo assim, também sabia da confusão que sentira qua ndo Berenger o beijara, sabia do sentimento agudo e escaldante que tinha ao pensar que Berenger rescindiria o contrato entre eles. – Não me passe adiante – pediu Ancel. – Ancel, eu vou apoiar a tentativa do príncipe de tomar posse do trono. A probabilidade de ele fracassar é grande, seus apoiadores serão ostracizados, tachados de traidores... Não posso garantir a você uma vida, um futuro. – Berenger estava sacudindo a cabeça. – Se o regente vencer, não terei dinheiro nem terras. Você deve car com alguém que possa lhe dar os luxos que merece, não com alguém que vai envolvê-lo em... – É por isso? – perguntou Ancel. – É por isso que você resolveu rescindir o contrato que tem comigo? Isso lhe parecia fazer sentido. E foi a isso que ele se apegou. Teve vontade de perguntar "Por acaso isso quer dizer que não está me passando adiante porque não me quer?". No entanto, não sabia como verbalizar a dúvida. E, normalmente, sabia muito bem como verbalizar e pedir o que queria. – Você seria capaz de me dizer, com sinceridade, que iria querer car comigo se isso significasse pôr em risco sua posição? – perguntou Berenger. – Se eu não tivesse dinheiro algum? – Nunca transei com ninguém sem ser por dinheiro. As palavras não saíram do jeito que ele pretendia. O modo dolorosamente objetivo com que Berenger lhe zera aquela pergunta significa que Ancel havia dado uma resposta sincera. Foi Berenger quem falou: – Quando o vi na arena, achei você incrível. Você era destemido, poderoso. Arrebatou todos os lordes do recinto e deu uma surra neles. Eu não conseguia tirar os olhos de você. – Você também me deseja? – perguntou Ancel. – Ancel... – Quando nos beijamos, você... – Sim. – Não me importo com o que pode acontecer. – Ancel foi se aproximando, porque Berenger o desejava. Não conseguia impedir que os sentimentos causados por esse fato transparecem em sua voz, o prazer que provocava, a autoconfiança recém-conquistada. – Você não é pobre neste instante. Pode pagar por mim. Berenger estava sacudindo a cabeça em negativa. – Ancel, eu não sou pobre neste instante. Mas se o príncipe fracassar... – Se ele fracassar... – disse Ancel. Estava adentrando no espaço de Berenger. Pôs a mão nas amarrações da capa do amo, e Berenger não se esquivou.

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