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Julieta Dubois foi arrancada da juventude e forçada a se casar com Victor Lecrair, um homem cruel e ambicioso que destruiu seus sonhos e a humilhou por anos. Mas o maior golpe veio quando seu filho nasceu doente, apenas para ser ignorado pelo pai e o principal causador da sua morte. Agora, anos depois, Juliete não é mais a jovem ingênua. Ela retornou, forte e implacável, determinada a destruir o homem que destruiu sua vida. Para isso, ela precisa da ajuda de Adrien Delacroix, um bilionário, CEO poderoso, magnata impiedoso e inimigo de Victor. Mas ao embarcar nessa jornada de vingança, Juliete vai descobrir que está entrando num jogo perigoso de poder, paixão e segredos, até onde ela estará disposta a ir para conseguir justiça?

Capítulo 1 A Primeira Jogada

Juliete Dubois observava o horizonte infinito do mar, sentada na borda do luxuoso iate que deslizava suavemente sobre as águas cristalinas. Seu vestido longo de seda negra esvoaçava com a brisa salgada, e seus olhos perscrutavam o convés inferior, onde Adrien Delacroix se encontrava. Ela segurava uma taça de vinho entre os dedos, girando o líquido escarlate devagar, como se medisse o tempo antes de fazer sua próxima jogada.

Adrien não sabia, mas ele já era parte do seu jogo.

Juliete não poderia se dar ao luxo de se distrair com sentimentos ou hesitações. Seu objetivo era claro, e Adrien era uma peça fundamental para alcançá-lo. Mas ele não poderia desconfiar.

Não agora.

Ela desceu as escadas com a leveza de quem sabia exatamente o que estava fazendo. Sua presença era magnética, e quando entrou na cabine principal, Adrien a percebeu de imediato. Seu olhar era afiado, cético, mas também curioso. Um homem acostumado a avaliar pessoas, mas não imune ao charme de uma mulher como ela.

- Senhor Delacroix - ela disse, com um sorriso enigmático.

- Senhorita Dubois. - Ele ergueu o copo de uísque, como se brindasse algo silencioso.

- Espero que esteja aproveitando a viagem.

- Oh, estou sim. Mas creio que nossa conversa pode torná-la ainda mais interessante. - Juliete inclinou levemente a cabeça, permitindo que um fio de cabelo caísse sobre o ombro. O efeito foi sutil, mas Adrien notou. Era um homem que observava detalhes.

Ele apoiou um braço no encosto do sofá de couro e sorriu de forma contida.

- Então me diga, o que torna essa viagem digna de uma conversa entre nós?

Juliete apenas sorriu, levando a taça aos lábios. Ela não lhe daria respostas fáceis. Ainda não.

A noite avançou entre olhares, toques sutis e conversas que nunca revelavam demais. Adrien percebia que Juliete era diferente de qualquer mulher que já conhecera. Ela não tentava impressioná-lo com palavras vazias ou sorrisos fáceis. Ela sabia o valor do mistério. E ele, um homem acostumado a conquistar, começava a sentir-se atraído pelo desafio.

Mais tarde, enquanto Juliete caminhava pelo convés, sentindo o vento frio contra a pele, Adrien a seguiu. Ele parou ao seu lado, observando a escuridão do oceano.

- Você é um enigma, Juliete. - Sua voz soava baixa, quase como um segredo compartilhado entre os dois. Ela virou-se para encará-lo, seu rosto iluminado pela luz suave da lua. - E enigmas devem ser desvendados, senhor Delacroix? - Sua voz era sedosa, provocante. Ele segurou o olhar dela, aproximando-se ligeiramente. Havia algo nela que o puxava, algo que ele não conseguia definir. Juliete sabia disso. Estava funcionando.

- Apenas se valerem a pena. - Ele sorriu, deslizando os dedos pelo próprio copo de uísque, como se calculasse seus próximos movimentos.

Juliete soltou uma risada baixa, dando um pequeno passo para trás, mantendo o controle do jogo.

- Boa noite, Adrien. - E então, virou-se e caminhou para longe, deixando no ar o perfume envolvente e um rastro de perguntas sem resposta.

Adrien observou sua silhueta desaparecer no interior do iate. Ele não sabia o que Juliete Dubois realmente queria. Mas sabia que queria mais dela. E, naquele instante, sem perceber, ele estava exatamente onde ela desejava que estivesse.

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