Fiona: O Renascer de Uma Herdeira

Fiona: O Renascer de Uma Herdeira

Gavin

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Capítulo

Era o meu 32º aniversário. Servi o meu doce conventual favorito, esperando o meu marido aparecer, como sempre, tarde. Mas este ano foi diferente. Ele trouxe o cheiro dela, um perfume floral que não era meu. E o pior, uma muda de oliveira enlameada. Quando lhe mostrei a foto que recebi - dele a dar morangos à sua nova e grávida assistente, Lilith, num piquenique romântico - a sua irritação transformou-se em pânico, e depois em crueldade. "Por que estás sempre tão obcecada com estas coisas? Talvez se não estivesses tão focada em ter filhos, não terias tempo para estas paranoias." As suas palavras cortaram mais fundo do que qualquer lâmina. Doze anos. Doze anos em que sacrifiquei a minha carreira, a minha identidade, o meu sonho de ser mãe por ele. Eu, Fiona Hayes, herdeira de uma das mais antigas famílias do vinho do Douro, tinha-me tornado apenas "Fiona", a esposa submissa. E ele, o homem que salvei, que apoiei secretamente, estava a dar a minha herança de família, o colar da minha falecida mãe, à sua amante. Quando ele atirou os pedaços partidos do colar aos meus pés, tudo mudou. A dor deu lugar a uma frieza gélida. "Vais arrepender-te disto," disse eu. "Vou fazer-te perder tudo. Tudo o que tu achas que construíste." Ele riu-se, arrogante: "Vais sem um tostão, Fiona." Ele não sabia que, por trás da esposa obediente, estava a verdadeira Fiona Hayes. E que, com a ajuda da minha avó, eu era a verdadeira dona do seu império de azeite. A minha vingança estava prestes a começar.

Introdução

Era o meu 32º aniversário.

Servi o meu doce conventual favorito, esperando o meu marido aparecer, como sempre, tarde.

Mas este ano foi diferente. Ele trouxe o cheiro dela, um perfume floral que não era meu.

E o pior, uma muda de oliveira enlameada.

Quando lhe mostrei a foto que recebi - dele a dar morangos à sua nova e grávida assistente, Lilith, num piquenique romântico - a sua irritação transformou-se em pânico, e depois em crueldade.

"Por que estás sempre tão obcecada com estas coisas? Talvez se não estivesses tão focada em ter filhos, não terias tempo para estas paranoias."

As suas palavras cortaram mais fundo do que qualquer lâmina. Doze anos. Doze anos em que sacrifiquei a minha carreira, a minha identidade, o meu sonho de ser mãe por ele.

Eu, Fiona Hayes, herdeira de uma das mais antigas famílias do vinho do Douro, tinha-me tornado apenas "Fiona", a esposa submissa.

E ele, o homem que salvei, que apoiei secretamente, estava a dar a minha herança de família, o colar da minha falecida mãe, à sua amante.

Quando ele atirou os pedaços partidos do colar aos meus pés, tudo mudou.

A dor deu lugar a uma frieza gélida.

"Vais arrepender-te disto," disse eu. "Vou fazer-te perder tudo. Tudo o que tu achas que construíste."

Ele riu-se, arrogante: "Vais sem um tostão, Fiona."

Ele não sabia que, por trás da esposa obediente, estava a verdadeira Fiona Hayes.

E que, com a ajuda da minha avó, eu era a verdadeira dona do seu império de azeite.

A minha vingança estava prestes a começar.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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