A vizinha esquecida

A vizinha esquecida

Jennifer

5.0
Comentário(s)
440
Leituras
24
Capítulo

Aos dezessete anos, Beatrixa Watson e seu vizinho Maverick Fuller provaram o amor proibido, escondendo seu romance de todos. Naquele dia, ela segurava nervosamente suas tarefas de casa, buscando a ajuda dele. Seu afeto nascente brilhava intensamente. Ele percebeu seus sentimentos e gentilmente a persuadiu a levantar a saia. "Fique tranquila. Não vai machucar", disse ele. Sua inquietação e resistência derreteram sob o sorriso encantador e terno dele. Depois daquele dia, sempre que ela o visitava ao lado, sua voz carregava um calor provocante. "Trabalhei tanto ajudando você com seus problemas, Bae. Que tal um agrado para mim?" Suas bochechas ruborizaram enquanto ela concordava. Quando a paixão tomava conta, ele sempre beijava sua testa. "Bae, você é tão boa. Eu realmente gosto de você." Ele prometeu tornar público o relacionamento deles assim que ela fosse aceita na universidade dele. Mas quando ela chegou à casa dele, segurando ansiosamente sua carta de aceitação, a voz despreocupada e zombeteira dele a paralisou. "A única de quem eu me importo é Bailee. Beatrixa é apenas a menina do lado. Se Bailee não tivesse estado no exterior como estudante de intercâmbio no último ano, e se Beatrixa não se parecesse um pouco com ela, eu nunca teria estado com alguém tão acima do peso como ela. Agora que Bailee voltou, é hora de deixar isso para trás."

Capítulo 1

Aos dezessete anos, Beatrixa Watson e seu vizinho Maverick Fuller experimentaram o amor proibido, escondendo seu romance de todos.

Naquele dia, ela segurava nervosamente sua tarefa de casa, buscando a ajuda dele.

Sua afeição nascente brilhava intensamente. Ele notou seus sentimentos e suavemente a incentivou a levantar a saia.

"Não tenha medo. Não vai doer," ele disse.

Sua inquietação e resistência derreteram sob o sorriso encantador e terno dele.

Depois daquele dia, sempre que Beatrixa o visitava na casa ao lado, a voz dele tinha um calor provocador. "Trabalhei tanto te ajudando com seus problemas, Bae. Que tal uma pequena recompensa para mim?"

Suas bochechas coraram quando ela concordou. Quando a paixão tomava conta, ele sempre beijava sua testa. "Bae, você é tão boa. Eu gosto muito de você."

Ele prometeu tornar pública a relação deles assim que ela entrasse para a universidade dele.

Mas quando ela chegou à casa dele, segurando a carta de aceitação com entusiasmo, a voz descuidada e zombeteira dele a paralisou. "A única que me importa é Bailee. Beatrixa é só a garota vizinha. Se Bailee não tivesse passado o último ano fora como estudante de intercâmbio, e se Beatrixa não se parecesse um pouco com ela, eu nunca teria estado com alguém de corpo cheio como ela. Agora que Bailee está de volta, é hora de me livrar desse problema."

...

Beatrixa ficou congelada do lado de fora da porta, sentiu um frio na espinha.

"Quando você vai terminar com ela? Por que não a chama aqui antes de fazer isso e nos deixa provar um pouco?" um dos amigos dele disse.

"Nunca experimentamos uma garota de corpo cheio. Dizem que elas são boas, agradáveis e macias."

Na sala de estar, os amigos de Maverick riam com sorrisos sugestivos.

O coração de Beatrixa se afundou, seu estômago revirando com pavor.

Ela sabia que deveria ir embora, bloquear o número de Maverick e nunca olhar para trás, mas seus pés pareciam enraizados no chão.

Uma esperança tímida surgiu em seu coração, esperando que mesmo se Maverick não a amasse, ele não descesse tão baixo a ponto de oferecê-la aos amigos.

A testa de Maverick franzia, sua expressão se obscurecia. "De jeito nenhum. Ela é muito apaixonada por mim. Ela nunca concordaria."

Um deles deu uma sugestão. "Deixe-a sem perceber o que está acontecendo."

O rosto de Maverick permaneceu frio, e ele não disse nada.

Seus amigos trocaram olhares, seus olhos se estreitando. "Maverick, não me diga que você realmente gosta dessa garota de corpo cheio."

Beatrixa prendeu a respiração, uma fagulha de esperança surgindo em seu coração.

Mas então, como um balde de água fria, as próximas palavras dele a esmagaram.

"Não há como eu gostar dela," Maverick disse, sua voz carregada de desdém. "Ela tira notas ruins, é gorda, insegura e tímida. O que há para gostar? Se vocês querem se divertir, vão em frente. Eu vou chamá-la."

As palavras dele perfuraram o coração de Beatrixa como pedaços de gelo.

Sua visão se turvou, e ela quase desabou.

O garoto que ela amava secretamente há dez anos a via dessa forma.

Até ontem, quando a beijou, ele a chamou de doce, dizendo que amava como ela era sensata e gentil.

Agora, sua voz era fria e desgostosa, chamando-a de gorda, insegura e indigna de seu afeto.

O telefone de Beatrixa estava no silencioso. Quando Maverick ligou, ela olhou para a tela, mas não atendeu.

Ninguém dentro da casa notou que ela estava ali, do lado de fora da porta.

A chamada não foi atendida e se desligou. Então, uma mensagem de Maverick apareceu. "Bae, você recebeu sua carta de aceitação? Venha para a minha casa. Tenho uma novidade para você."

Suas mãos e pés estavam gelados, lágrimas escorriam por suas bochechas e caíam no chão.

Após um longo momento, ela enxugou os olhos, se virou e foi para casa. Com os olhos vermelhos de tanto chorar, falou com seus pais. "Mãe, pai, eu não quero ficar aqui para a universidade. Vou com vocês para estudar em Elda."

Continuar lendo

Você deve gostar

Dei um Tapa no Meu Noivo e Casei com o Bilionário Inimigo Dele

Dei um Tapa no Meu Noivo e Casei com o Bilionário Inimigo Dele

PageProfit Studio
5.0

Ser a segunda melhor é algo que parece estar no meu DNA. Minha irmã sempre foi a que recebeu o amor, a atenção, o destaque. E agora, até mesmo o maldito noivo dela. Tecnicamente, Rhys Granger era meu noivo agora - bilionário, incrivelmente atraente, e uma verdadeira fantasia de Wall Street. Meus pais me empurraram para esse noivado depois que a Catherine desapareceu, e honestamente? Eu não me importava. Eu tinha uma queda pelo Rhys há anos. Essa era minha chance, certo? Minha vez de ser a escolhida? Errado. Numa noite, ele me deu um tapa. Por causa de uma caneca. Uma caneca lascada, feia, que minha irmã deu para ele anos atrás. Foi aí que percebi - ele não me amava. Ele nem sequer me enxergava. Eu era apenas uma substituta de carne e osso para a mulher que ele realmente queria. E, aparentemente, eu não valia nem mesmo uma caneca glorificada. Então, eu reagi com um tapa de volta, terminei tudo com ele e me preparei para o desastre - meus pais enlouquecendo, Rhys tendo um chilique bilionário, e a família dele planejando minha "desaparição" súbita. Obviamente, eu precisava de álcool. Muito álcool. E foi aí que ele apareceu. Alto, perigoso, indecentemente bonito. O tipo de homem que te faz querer pecar só pela presença. Eu o tinha encontrado apenas uma vez antes, e naquela noite, por acaso, ele estava no mesmo bar que meu eu bêbado e cheio de autocomiseração. Então fiz a única coisa lógica: o arrastei para um quarto de hotel e arranquei suas roupas. Foi imprudente. Foi estúpido. Foi completamente desaconselhável. Mas também foi: O melhor sexo da minha vida. E, como se descobriu, a melhor decisão que eu já tomei. Porque meu caso de uma noite não é apenas um cara qualquer. Ele é mais rico que Rhys, mais poderoso que toda a minha família, e definitivamente mais perigoso do que eu deveria estar "brincando". E agora, ele não vai me deixar ir embora.

A Gêmea Errada para o Alfa Certo

A Gêmea Errada para o Alfa Certo

Bianca C. Lis
5.0

Deslizei por baixo dos seus braços, buscando um espaço seguro para respirar. Percebi um sorriso divertido escapar de seus lábios, mas optei por ignorá-lo. - A transformação vai doer? – Abaixei o olhar, perguntando em um sussurro singelo. - Mais do que você possa imaginar, humana... – A franqueza em suas palavras me fez erguer o queixo em sua direção. - Como é a transformação? - Ele voltou a se aproximar falando pausado. - Primeiro, seus ossos vão começar a quebrar, te lançando ao chão. – Seus olhos estavam cerrados. – Depois acontecerá o crescimento de pelos densos em todo o seu corpo. O alongamento dos membros, considero a parte mais excitante da dor. – Ele brincou com um tilintar da língua antes de prosseguir. – Aí vem o encurtamento do focinho e o desenvolvimento de garras e presas afiadas. Respirei fundo, tentando processar o que estava por vir. - Algo mais que devo saber? – Com a voz trêmula, perguntei. - A perda de controle é iminente. – Seus olhos cintilaram, como se tivesse percorrido alguma lembrança escondida em sua mente. – A sede por sangue é insaciável, a fera a dominará, fazendo agir principalmente por instintos primitivos. Resultando em ataques violentos contra qualquer pessoa ou animal à sua frente! - Me tornarei irracional? – Tapei a boca, tentando controlar o nó que se formara em minha garganta. – Como vocês controlam isso? Rindo, ele já me alcançara, puxando-me para perto e fincando suas garras não muito fundo em meu quadril, provocando um gemido de dor. - É necessário força, treinamento e ter a Deusa ao seu lado, humana...– Ele encolheu as garras, deixando apenas uma cumprida, e voltou ao meu queixo, arranhando-o e recolhendo uma gota de sangue. Lambeu-a e sorriu. – Não se preocupe, estarei aqui em todo o seu processo... - Para garantir que morrerei? – Com lágrimas nos olhos, dei mais alguns passos à frente, entrando em seu jogo perigoso, notei sua respiração um pouco mais densa. - Você lembra muito a ela. – Ele murmurou, encostando sua testa na minha. – Para garantir que sua transformação não saia do controle e para testemunhar a escolha da Deidade. – Com mais pressão na testa, me obrigou a ceder alguns passos com a dor. - Estou com medo...- confessei, apertando as mãos. O lobo continuava sentado enigmático, sem proferir uma única palavra. As dores nas articulações começaram, uma reviravolta no estômago e minhas costelas pareciam se espaçar por dentro, como se abrissem espaço para acomodar uma alma canídea. - Aiii, que dor...- gemi, agachando-me e envolvendo os braços em volta da minha barriga. - Eu não quero isso...- supliquei, com os olhos marejados, olhando para o Alfa à minha frente. - Por favor, me ajude a evitar isso! - Aiii, merda, droga – Berrei, entregando-me à dor. Um suor frio escorreu pela minha testa, quando ergui a mão para secar percebi que pelos começaram a brotar. – Mãe, Pai, por favor me ajudem! – Sussurrei, sentindo a tensão em cada parte do meu corpo. Parecia que meu ser inteiro estava sendo dilacerado e moldado, e jurei que um rugido havia escapado dos meus pulmões. Conforme avisado, meus membros começaram a alongar-se, causando uma aflição indescritível. Comecei a delirar, sentindo minha mente racional sendo empurrada para o fundo dos meus pensamentos, como se algo estivesse tentando me aprisionar, tentando me dominar! Não sabia se aquilo era um delírio ou talvez um sonho... "A Gêmea Errada para o Alfa Certo" é uma emocionante narrativa repleta de reviravoltas, poderes sobrenaturais, traições e conflitos, enquanto Sophie enfrenta escolhas impossíveis e busca uma maneira de trazer paz a um mundo dividido por rivalidades lupinas, desejos por poder e o fim de uma maldição.

Capítulo
Ler agora
Baixar livro