icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Nada Mais Que Um Valentão

Nada Mais Que Um Valentão

Nadia.

4.9
Comentário(s)
188.3K
Leituras
113
Capítulo

Como uma garota simples, Ana não esperava colidir com o maior valentão no primeiro dia de sua escola. Ela não podia perceber que sua vida inteira estava prestes a tomar um rumo diferente. Um rumo que era agradável e desagradável ao mesmo tempo. ************* Daniel, que tinha escondido os segredos mais profundos dentro dele, perdeu-se logo no primeiro dia em que viu Ana. Ele queria fazer dela sua mas, ao mesmo tempo, tinha medo de cometer o mesmo erro novamente. Ele estava machucando Sofia involuntariamente por causa do medo que estava enterrado no fundo dele e Ana, que era completamente nova nessas situações, estava se sentindo desamparada e vulnerável. Ana não queria gostar dele, mas também não podia ignorar o efeito dele sobre ela. Ela não podia negar que Daniel estava começando a ter um lugar em seu coração, que era algo que um valentão definitivamente não deveria ter. Ambos começaram a se apaixonar um pelo outro inconscientemente, mas seus próprios medos os estavam refreando de expressar suas emoções um ao outro. O que aconteceria quando duas pessoas de mundos completamente diferentes se cruzassem? Eles seriam capazes de superar os medos e as dificuldades e ficar juntos ou as circunstâncias os separariam um do outro? Junte-se à montanha-russa da jornada deles e veja onde o destino os leva. [[Contagem de Palavras: 100000- 104000]] Todos os direitos reservados. Aviso de Conteúdo/Acionamento: Esta história contém conteúdos extremamente maduros, linguagem grosseira e assédio sexual. Leia por sua própria conta e risco.

Capítulo 1 Primeiro dia

PONTO DE VISTA DA ANA:

Acabamos de deixar a nossa antiga cidade há uma semana. Ainda sinto muitas saudades de lá e principalmente dos meus velhos amigos. Sobretudo do Bento, o meu melhor amigo. O que aquele idiota está fazendo a uma hora dessas sem mim? Ele me disse que viria me visitar algumas vezes e eu estou mega feliz com isso.

Hoje é o primeiro dia de aula na nova escola. Espero conseguir fazer novos amigos. Neste momento estou me preparando para o primeiro dia. Escolhi usar uma minissaia preta plissada com meias pretas e uma camiseta branca bastante simples, com uma jaqueta preta por cima. E o mais importante: estou usando as minhas botas de cano altas favoritas. Já que sou uma baixinha de um metro e meio, eu definitivamente quero parecer um pouquinho mais alta. Eu já estava quase pronta quando meu pai começou a me chamar para ir tomar o café da manhã.

"5 minutos e eu já vou, pai, estou quase pronta", eu disse.

"Vamos, querida, se continuar assim você vai se atrasar para o primeiro dia de aula", disse papai.

"Ok, deixe-me apenas terminar de pentear o meu cabelo", eu disse.

"Tudo bem, anjinho", meu pai completou.

Depois de escovar o meu cabelo ondulado, eu apenas dei uma olhada no espelho. De modo geral, eu estava bem. Meus olhos negros estavam brilhando e o meu cabelo pareciam ainda mais brilhante. As botas me deixaram mais alta como eu queria e a camiseta e a saia abraçavam minhas curvas muito bem. Depois de ter certeza de que estava tudo bem, comecei a descer as escadas.

O cheiro das panquecas fresquinhas atingiu o meu nariz, e minha boca instantaneamente ficou cheia de água. Corri em direção à cozinha e vi meu pai terminando de fazer minhas panquecas favoritas.

"Que delícia! Panquecas!" Eu gritei.

"Sim, meu bem", meu pai riu.

"Eu te amo muito, pai", disse enquanto abraçava o meu pai por trás.

"Eu também te amo, meu bebê", meu pai se virou para mim também e me deu um beijinho na testa.

Ainda que o meu pai não fosse rico, ele sempre tentou me dar tudo do melhor. Ele sempre me amou incondicionalmente e cuidou de mim. Ouvi da minha avó que minha mãe morreu logo depois que eu nasci e desde aquela época meu pai tem cuidado de mim com toda a dedicação. Por isso eu amo meu pai mais do que tudo.

Me sentei no balcão e logo papai começou a me dar as panquecas.

"Posso deixar que eu como sozinha, pai, já tenho idade suficiente para isso", protestei.

"Não importa quantos anos você tenha, você sempre será um bebezinho para mim", papai disse com um sorriso enorme no rosto.

Certamente o meu pai era a pessoa mais doce do mundo. Não consigo nem me lembrar se meu pai algum dia me repreendeu. Ele me tratava como uma verdadeira princesa.

Eu puxei os olhos do meu pai e o cabelo da minha mãe, completamente castanho escuro. Minha mãe era uma mulher linda. Em todas as fotos que eu vi dela, ela parecia um anjo absoluto. E meu pai também é muito bonito, mesmo depois de trabalhar o dia todo ele ainda parecia jovem e bem disposto. Eu queria muito que minha mãe ainda estivesse viva, assim poderíamos ter sido uma família perfeita. Eu sei que o meu pai ainda sente muita falta da minha mãe, é por isso que ele nunca se casou de novo.

Assim que terminou o café da manhã, meu pai me levou até o ponto de ônibus e eu o abracei e em seguida me despedi dele. Eu entrei no ônibus. E escolhi me sentar ao lado da janela. Após 10 minutos, chegamos à escola.

Eu desci e fiquei muito surpresa ao ver que a escola era muito maior e mais bonita do que a minha escola anterior.

Parecia tudo tão luxuoso e os alunos gritavam riqueza.

Todos estavam vestidos com roupas extremamente caras. Também havia muitos carros caros estacionados.

Comecei a ficar um pouco desconfortável com aquele clima.

Ai, meu Deus! Já estou morrendo de saudades da minha antiga escola.

Eu conseguia ver os alunos caminhando e fazendo as suas próprias coisas. Também vi algumas garotas vestindo roupas caras entrando na escola e me ignorando totalmente, uma olhou para mim e fez uma cara de nojo. Eu estava ficando muito nervosa, espero que nem todos os alunos sejam maus.

"Nada de ruim vai acontecer com você, Ana, fique calma", eu repetia para mim mesma. Respirando fundo, comecei a andar para dentro da escola ignorando todos os olhares que vinham na minha direção.

O meu pai já tinha me passado os horários das minhas aulas, um dos amigos dele era professor na escola e por isso ele conseguiu saber dos horários. Assim que entrei na escola, um homem muito alto me chamou, olhei para o lado e vi que ele estava caminhando na minha direção. Ele então logo me disse "Ei, querida, eu sou Carlos, amigo do seu pai."

"Oh, olá!" Eu respondi com um sorriso gentil.

"Eu sei que é o seu primeiro dia aqui, mas tente não ficar muito nervosa. Se você tiver algum problema, pode me procurar. Estarei na sala dos professores."

"Muito obrigada", eu respondi. De alguma forma, aquelas palavras me deixaram mais à vontade.

"Bem-vinda, e aqui estão as chaves do seu armário. O armário fica no segundo andar, lá você vai encontrar seus livros, eu os guardei lá." Ele disse sorrindo de uma forma muito simpática.

"Muito obrigada, o senhor não precisava ter feito tudo isso por mim, foi muito gentil", respondi com um sorriso no rosto.

"Você é como minha filha, Ana, e estou muito feliz por poder fazer tudo isso por você também", ele me deu um abraço de lado e foi embora.

Fui até o segundo andar e vi alguns meninos brigando, na frente do outro lado dos armários. Eu nem sequer me preocupei em olhar para eles. Além disso, eles pareciam muito problemáticos pelo modo como estavam falando.

Quando eu estava caminhando em direção ao meu armário, meu corpo logo foi jogado contra o armário.

Eu perdi o equilíbrio por causa daquele impacto repentino.

Além de chocada, eu também estava espantada com o rosto que estava a apenas alguns centímetros do meu. Ele tinha olhos lindos castanhos, um nariz era pontudo, seu cabelo estava bem penteado e alguns fios estavam caindo em seu rosto tornando seu rosto ainda mais bonito, seus lábios também eram muito tentadores e eu podia ver alguns músculos, ainda que ele estivesse usando uma camisa larga. Eu estava tão hipnotizada observando com atenção aqueles lindos olhos castanhos que não percebi quando suas mãos chegaram de repente à minha cintura.

Retomei os meus sentidos quando ele disse: "Bem, então esta é a nova garota?"

Eu tentei afastá-lo, mas ele me segurou com firmeza no meu lugar, olhou para minha parte superior e disse: "Devo dizer que você tem uma boa comissão daqui para frente", e sorriu.

Seus amigos riram naquela hora.

Que droga está acontecendo?!

Lágrimas começaram a se formar nos meus olhos, eu nunca tinha sido tão humilhada assim antes. Como alguém conseguia dizer algo tão baixo assim?

Tentei afastá-lo de novo com toda a minha força, mas ele me segurou com mais força ainda e agora seu corpo enorme estava completamente pressionado contra o meu.

Não percebi que de repente tinha se formado uma pequena multidão com meninos e algumas meninas ao nosso redor.

Ninguém sequer se apresentou.

Nenhum deles se preocupou minimamente em tentar me ajudar.

Seu rosto estava cada vez mais perto do meu. Ele me segurou no lugar com uma mão e com a outra enxugou as minhas lágrimas enquanto dizia:

"Awww, por que você está chorando, querida?"

Ele agarrou a minha bunda e deu um aperto.

Como alguém conseguia fazer essas coisas? Isso era tão nojento.

Tentei afastá-lo de novo, mas ele me manteve no mesmo lugar. Eu estava ficando com muito medo dele.

Ele estava quase fazendo algo que eu nunca pensei que pudesse acontecer assim, seu rosto estava se aproximando cada vez mais do meu e ele estava olhando para meus lábios.

Ele estava prestes a me beijar. Aquilo foi o suficiente para mim dar um tapa em seu rosto.

Logo eu ouvi alguns suspiros.

Ele recuou colocando a mão na bochecha, e pela expressão que ele fez, eu poderia dizer que ele estava completamente chocado. Seus amigos também ficaram perplexos e alguns pareciam até mesmo zangados. Eu ouvi algumas pessoas cochichando.

"Ela acabou de dar um tapa na cara do Daniel?"

"Ela está frita."

"Ela não tem noção do que a espera agora."

De alguma forma, aqueles comentários me deixaram com medo, mas não deixei transparecer nada.

Talvez esse babaca nunca tivesse levado um tapa antes.

Todo mundo olhava para mim como se eu fosse uma Mulher Maravilha ou algo do gênero.

Então o idiota olhou para mim fixamente, e seus olhos estavam totalmente vermelhos. Era óbvio que ele estava com raiva, e eu não me importei minimamente com aquilo.

Ele estava olhando na minha direção e sua respiração estava pesada como se ele estivesse segurando alguma coisa dentro dele.

Eu só precisava me afastar de todas aquelas pessoas. Eu precisava ficar longe daquilo.

Saí correndo dali chorando, mas antes disso, olhei para Daniel com nojo e disse com a minha voz cheia de raiva: "Você é extremamente nojento."

Eu podia sentir seu olhar ardente me acompanhando enquanto eu estava indo embora, mas continuei andando rapidamente.

Bem, a verdade é que eu estava praticamente correndo.

Continuar lendo

Você deve gostar

Outros livros de Nadia.

Ver Mais
Capítulo
Ler agora
Baixar livro