AURORA E O TRAFICANTE

AURORA E O TRAFICANTE

Palomakemm

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Capítulo

Aurora se vê em mais um desafio na sua vida , além de um casamento fracassado ela agora iria dar aula no jardim de infância no morro da rocinha. Ela achava que a sua vida era perfeita até começar a enfrentar os problemas que o seu novo trabalho iria trazer para a sua vida. O SEU marido ,novas amizades, novos sentimentos e até mesmo quem sabe um novo amor. GV era um traficante mulherengo dono da rocinha, nunca conseguiu se apegar a mulher nenhuma , mas tinha uma família e amigos que ele protegia , mas tirando com quem ele tinha intimidade , com o resto ele não tinha se quer um pouco de empatia ou simpatia. Ele era temido por todos, assim não perdia o respeito de ninguém.

Capítulo 1 1

Aurora narrando

O DIA amanheceu rápido , eu não tinha medo de desafios e muito menos fugia das minhas batalhas. Mas jamais tinha pensado em dar aula em um morro à onde ainda nao era pacificado e o tráfico era grande por lá.

Eu sempre fui apaixonada pela minha profissão, exercia ela fazia 4 anos , eu era apaixonada pelas crianças e o fato de ser no morro me deixava um pouco receosa mas o meu amor pela minha profissão era maior.

- Bom dia -Ricardo fala entrando - Ainda te peguei em casa.

- Bom dia - Eu falo sorrindo - Como foi o plantão?

Ricardo era técnico de enfermagem e a gente estava junto a três anos e um ano casados .

- Corrido - Ele fala -Estou morto de cansado.

- Vai descansar - Eu falo - Toma um banho, eu já vou sair.

- Hoje é o seu primeiro dia na rocinha? - Assinto - Você não deveria ter aceitado esse emprego.

- Não tinha como não aceitar - Eu falo - Fui nomeada e acabou a história e também sou professora não corro risco ka.

- Balas perdidas , invasões, traficantes , homens armados - Ele fala - Com certeza você não corre risco - Eu o encaro -Se cuida e me dar notícias o tempo todo.

- Vai ficar tudo bem - Eu falo - Lidiane trabalha lá a anos, Eu vou e volto com ela - Ele assente- Preciso ir se não vou perder o ônibus.

- Bom trabalho - Ele fala e eu assinto.

Lidiane era minha amiga desde A faculdade nos formamos juntos e continuamos nos falando.

- Desculpa quase me atrasei - Falo assim que encontro ela.

- Relaxa ainda tem tempo - Ela diz - Entra ai.

Entro no carro dela.

- Tirando que Ricardo estava na maior neurose por causa do meu trabalho - Eu falo

- Todo mundo fica quando a gente fala mas é de boa - Ela diz - No começo e complicado e dar um pouco de medo mas a gente se acostuma e também nenhum deles mexe com a gente é só a gente ficar na nossa e fazer o nosso trabalho.

- Não quero confusa o com ninguém muito menos com traficante - Eu falk para ela.

Ela estaciona o carro na frente da escadaria do morro.

- Vamos suvir todos os dias uns quase duzentos degraus - Ela diz

- Pelo menos agora eu sei porque as mulheres daqui são todas lindas de corpo- Eu falo - E porque você encorpou também, será que esse milagre cheha na minha bunda? - Ela começa a rir.

- Depois de um mês subindo e descendo acredito que sim - Ela fala.

Logo que começamos a subir ja se via os meninos armados, muitos novos que não deveria ter nem os seus os seus dezoito anos ainda.

- E ai Lidi - Um cara com um fuzil nas costas cumprimenta ela - Professora nova? - Ele aponta para mim

- e aí Zeca essa É a Aurora - Ela fala

- E ai aurora - Ele diz me encarando

- Oi tudo bem?- Falo sorrindo

- Seja bem vinda ai - Ele fala

- Obrigada - Eu respondo

- Precisando ai professora estamos na atividade - Ele diz e Lidi sorri agradecendo.

- Diz que já estamos chegando? - Eu pergunto

- Já sim - Ela fala e sobre uma moto toda por nós e para um pouco mais para cima - E se ai e o dono do morro - Eu encaro o cara descendo - O nome dele é GV todo mundo conhece ele assim, não é de muitos amigos mas também nunca se meteu na creche.

- Todos eles andam armados assim? - Eu pergunto

- Isso aqui é um morro - Ela fala - É pode ter certeza que eles têm a tua ficha completa aqui já.

- Ainda bem que sou do bem - Eu falo e ela rir.

Assim que passamos a onde tava esse tal de dono do morro sinto que ele olhava para nós junto de outros caras e logo mais para cima era a escola.

- Bem vinda Aurora ao seu novo trabalho - Ela diz e eu encaro a escola simples mas bem ajeitada e eu sorrio para ela.

Encaro aquelas crianças todas ali correndo para um lado para o outro. As crianças menores da 1 e 2 série eram tranquilas, mas as da 4,5 série em diante ja parecia que era um desafio e tanto.

-Aqui eata as suas turmas - Diretora Janine fala.

- Mas eu não ia pegar apenas o jardim de infância? - Eu pergunto

- Só no começo até a professora voltar - Ela fala e eu encaro a turma do 6° ano na minha mão.

De manha o 6° ano e a tarde o jardim de infância.

Respira fundo Aurora.

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