Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Uma grande Paixão na Páscoa

Uma grande Paixão na Páscoa

AutoraAngelinna

5.0
Comentário(s)
1.8K
Leituras
19
Capítulo

SINOPSE: A Páscoa é um momento de reflexão e novas descobertas. A ingênua Becca Summer foi seduzida pelo magnata grego Christos Carides. E ele sabe de um segredo que pode acabar com esta irresistível paixão: suas famílias há muito alimentam um grande ódio. Porém, Christos também não conhece todos os segredos de Becca, e quando a gravidez é revelada, uma doce vingança começa a ser arquitetada por ele...

Capítulo 1 1

SINOPSE:

A Páscoa é um momento de reflexão e novas descobertas.

A ingênua Becca Summer foi seduzida pelo magnata grego Christos Carides. E ele sabe de um segredo que pode acabar com esta irresistível paixão: suas famílias há muito alimentam um grande ódio. Porém, Christos também não conhece todos os segredos de Becca, e quando a gravidez é revelada, uma doce vingança começa a ser arquitetada por ele...

Trecho:

- Acho que é melhor darmos juntos a notícia a seus pais.

Becca o fitou estupefata e soltou uma gargalhada.

- Ouviu alguma coisa do que eu disse até este momento?

- Sim, mas agora é sua vez de escutar o que tenho a dizer. Espera de fato que eu permita que crie um filho meu, sozinha? - A pergunta podia parecer bruta a alguém tão frágil, mas tinha de ser feita.

Becca fechou os olhos e meneou a cabeça.

Comentário da Revisora:

A ingênua Becca Summer é seduzida pelo magna¬ta grego Christos Carides. Ciente da hostilidade exis¬tente entre suas famílias, Christos oculta deliberadamente sua verdadeira identidade. O amor físico entre os dois é ardente, mas Becca descobre que está espe¬rando um filho de Christos!

Christos está furioso por Becca tentar esconder a gravidez. Seria o casamento uma vingança apropriada?

Divirta-se!

CAPITULO UM

O domínio de Carl Stone sobre seu império financei¬ro era total, contudo o tempo em Home Counties, no dia do casamento de sua única filha, permanecia fora do seu controle.

O instituto de meteorologia previra uma nevasca fora de época em todo o país. E as nuvens carregadas sugeriam que a promessa seria cumprida.

De fato, quando alguns dos convidados começa¬ram a chegar, espremendo-se pelo cordão de segu¬rança ao redor da Catedral, os primeiros flocos bran¬cos e finos desabaram sobre a cidade.

Porém, a intempérie não era suficiente para umedecer os espíritos daqueles convidados. A maioria te¬ria lutado de bom grado contra todos os fenômenos da natureza para assistir ao que era considerado o ca¬samento do ano!

Só uma pessoa parecia não apreciar a boa sorte de estar presente a tão esperado acontecimento. A figura alta e esguia encontrava-se um pouco afastada, com as mãos enfiadas nos bolsos da calça e o tórax largo apoiado no tronco de um antigo teixo. Aparentemen¬te, parecia alheio ao vento frio e à neve que lhe polvilhava de branco os cabelos escuros e os ombros do terno bem-talhado.

A expressão na face morena era de puro enfado. A fisionomia sombria só era iluminada vez ou outra, quando respondia à.saudação de um amigo ou o cum¬primentava um membro da família.

Uma jovem, ofegando ao testemunhar tal momen¬to, declarou fervorosamente que venderia a alma para ser presenteada com um daqueles sorrisos. A irmã, mais afoita, replicou que gostaria de receber mais do que um simples sorriso!

- Jocasta... Lídia... comportem-se, meninas. - Reunindo as filhas amuadas à sua frente, a mãe, fin¬gindo indiferença aos atributos físicos do rapaz, relanceou um olhar em sua direção, antes de seguir para o interior da esplêndida construção-gótica.

Se os outros convidados desconheciam a identida¬de da figura alta e enigmática, sua cor o colocaria imediatamente na lista de convidados do noivo. Um típico grego, teriam dito, observando os cabelos es¬curos, a pele bronzeada e o perfil que se assemelhava ao de uma estátua grega. Os mais familiarizados, po¬rém, poderiam dizer que aquele homem nada tinha de típico!

Contudo, a pergunta sobre sua identidade não sur¬giu, porque não havia uma alma entre os proeminen¬tes convidados que não o conhecesse. Qualquer um saberia responder qual seu signo, o tamanho de seu sapato e até mesmo arriscar uma suposição educada sobre sua conta bancária.

Christos Carides, diretor do império Carides, era de fato reconhecido imediatamente pela alta socieda¬de presente no local, assim como seu anfitrião e, de acordo com algumas fontes, era ainda mais rico! E, sem dizer, mil vezes mais bem afeiçoado.

Após ter passado o último mês desfrutando o sol e o calor da Austrália, apesar de não deixar transpare¬cer, Christos ressentia-se com o frio. Um frio que quase se assemelhava ao sentimento que devotava ao primo, o noivo.

Um espasmo de desprezo retorceu os contornos bem definidos dos lábios sensuais, quando seus pen¬samentos se voltaram para o primo Alex.

Naquele instante, um jovem baixo e louro surgiu na lateral do prédio e deu um suspiro de alívio ao avistá-lo. Ofegante, com o paletó aberto, revelando um colete de seda listrado, o estressado padrinho cir¬culou ao longo do caminho, evitando várias colisões com os convidados que o olhavam assustados.

- Olá, sou Peter - disse bruscamente ao se de¬parar com a figura alta e dominante do financeiro grego.

- Sim, eu me lembro. Você é o afilhado de Carl, não é?

Peter assentiu com a cabeça.

- Sim. Sou o padrinho de casamento depois que...

- Depois que eu recusei - concluiu Christos.

- Sim... Bem, não sabe como estou contente em vê-lo.

- Em que posso ajudá-lo?

- Você tem que vir comigo!

Ao ouvir a declaração dramática, Christos endirei¬tou os ombros e se desencostou com extrema desen¬voltura do tronco da árvore.

- Tenho...? - indagou num tom educado.

A inflexão sardônica e o brilho frio dos olhos es¬curos fizeram o sorriso nos lábios do outro homem enfraquecer. Não era um começo promissor.

- Alex está perguntando por você. Por favor... Sr. Ca... Carides - gaguejou o padrinho. - Não sei o que fazer. Seu primo está um caco. Bebeu o suficiente para afundar um couraçado de guerra, ontem à noite. Nem parece ele!

Christos não demonstrou surpresa. Ficaria mais surpreso se o primo não tivesse caído do cavalo. Nos momentos de tensão - e, presumivelmente, casar-se com a herdeira de um dos homens mais ricos da Inglaterra seria um deles -, o primo sempre procurava uma muleta.

Continuar lendo

Outros livros de AutoraAngelinna

Ver Mais

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro