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Meu melhor amigo (Romance gay)

Meu melhor amigo (Romance gay)

Victório Peres

4.9
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Capítulo

Leonardo e Renato tem uma amizade de longa data, ambos sempre foram confidentes um do outro. Para Renato aquela amizade não passava de amor fraterno, de irmandade, porém para Léo a coisa é bem diferente e mais complicada. Ao longo de tantos anos de amizade Leonardo se vê envolto a sentimentos que no início eram confusos e errôneos em sua mente, fazendo com que o mesmo decidisse trancar tais sentimentos a sete chaves dentro do seu coração, porque Renato nunca o veria com outros olhos. Renato nunca desconfiou do seu melhor amigo, afinal era isso o que eles eram, melhores amigos, até um certo dia, em uma determinada boate. Onde a história desses dois amigos começa a tomar outro rumo e a partir disso grandes descobertas serão feitas.

Capítulo 1 Prólogo

LEONARDO

E aí amigos, tudo bem? Me chamo Leonardo ou Léo para os mais íntimos e vou contar um pouco de algo que está acontecendo comigo há algum tempo.

Eu sou uma figura pública, pois gravo vídeos para o Youtube, vocês já sabem como funciona, mas o que não sabem é que eu venho escondendo algo por quase três ano do meu melhor amigo, Renato.

É muito difícil estar falando isso abertamente para vocês ainda mais em um livro, que talvez muitos não leiam, mas eu preciso desabafar com alguém e vocês são meus amigos, inscritos e confidentes. Confio a vocês o meu segredo e conto com vocês para guardá-lo junto comigo.

Renato e eu somos amigos há mais de treze anos, somos aquele tipo de amigos que podemos contar a qualquer hora, entende? Ele é super gente boa, um moreno gentil, humilde e compreensivo. Ele tem aquele jeito brincalhão que chega a ser bobo, sabe?

Até aí tudo bem pessoal, o problema é que de uns tempos para cá eu venho sentindo algo diferente por ele, tá ligado? Não sei como isso começou, mas eu percebi que quando Renato ficava muito próximo de mim, eu ficava nervoso e meu coração martelava no peito, parecia que havia corrido uma maratona porque meu coração batia forte em meu peito.

No início eu achei que era bobeira, sabe quando você começa a ter um sentimento por alguém e você nem percebe? Pois é, assim aconteceu comigo. Mas depois de um tempo que fui embora da casa, onde morávamos Renato, mais quatro amigos e eu, para São Paulo. O moreno achou uma "crush."

Fiquei surpreso quando soube, mas também fiquei feliz pelo meu amigo, não seria hipócrita ao ponto de não ficar. Ah, saibam de uma coisa: eu tentei me mudar para São Paulo porque já estava percebendo que o que eu sentia pelo meu amigo não era normal. Quando me mudei o meu objetivo era tentar matar esse sentimento que eu sentia no meu peito, afinal, eu estava namorando com a Nicole e ela era uma pessoa maravilhosa e não merecia sofrer por algo que para mim era besta, naquele tempo claro.

Enfim, eu tentei, porém não consegui ficar longe dele por muito tempo, claro que também senti falta dos meninos, afinal, são meus irmãos do coração. Mas confesso que senti muuuita saudades do Renato.

Quando voltei soube pelo próprio que ele havia achado uma crush e que a estava conhecendo melhor. Como falei, fiquei feliz por fora, porque por dentro eu senti uma dor horrível. Sabe quando você corta o dedo com uma faca e dá aquela pequena fisgada no coração que dói até a sua alma? Então foi isso que eu senti, porém coloquei um sorriso no rosto e o parabenizei da melhor forma possível.

Dayana Fabrício era o nome da crush do Renato, porém nós não podíamos contar nada para os nossos fãs porque eles ainda estavam em um processo de se conhecerem melhor e essas coisas. Quando ele me mostrou a foto dela pelo celular dele, eu fiquei meio que em choque porque ela era linda e só de ver parecia muito meiga.

– Nossa nêgo, que linda. – Falei todo feliz, mas por dentro eu estava um caos.

– Não é mano!? Ela é muito linda, viado. – Renato fala com um sorriso bobo nos lábios rosados que admirei muito secretamente.

Ouvir aquilo me fez ver que eu não tinha chance contra a Dayana, porque o Renato já estava totalmente na dela. Foi quando eu decidi que eu PRECISAVA matar de vez aquele sentimento que crescia a cada dia dentro de mim.

Até porque, naquela época, eu ainda namorava com a minha namorada e seria fiel a ela. Seria muita falta de vergonha na cara e infidelidade fazer isso. E tenho dignidade suficiente para não o fazer.

E também, Renato nunca olharia para mim dessa forma e, sim, eu me dei conta que estava apaixonado pelo meu melhor amigo.

Como isso aconteceu eu não sei, até porque a gente não manda no coração e nem podemos controlar essas coisas. Mas eu não podia fazer isso com a minha namorada e nem poderia estragar o futuro namoro do meu amigo.

Foi então que eu decidi que mataria aquele sentimento e me esforçaria bastante para isso.

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