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Capítulo

Mia viu a sua vida virada do avesso quando a mãe morreu e o pai voltou a casar com Layla, meia-irmã da mãe. O pai virou-se contra ela e expulsou Mia de casa. Fez coisas que nunca pensou fazer para proteger o irmão mais novo e chegou a perder o amor da sua vida, Isaac. Vai ter de lutar para defender as irmãs e retirá-las à guarda da madrasta, ao mesmo tempo que tenta recuperar o amor de Isaac. Corajosa, determinada, frontal, independente. Para defender os irmãos é capaz de ser agressiva e conflituosa. Tem princípios morais, mas é capaz de tudo para proteger quem ama, chega a mentir e roubar. Impulsiva, às vezes comete erros por perder a cabeça e por querer proteger os irmãos a qualquer custo. Apaixonada, enérgica. Ela tem como objetivos proteger os irmãos, reconquistar Isaac e vingar-se de Layla e não vai desistir.

Capítulo 1 Festa

Mia

Acabei a ultima aula da faculdade e apanhei o metro para o meu apartamento. Faço faculdade no Porto, quero ser designer de joias e trabalhar para a empresa da minha família.

Já estava atrasada para o lançamento da próxima coleção de joias da minha família e ainda por cima tenho que conduzir até Lisboa.

Tomei um banho rápido e arranjei-me o mais depressa que consegui.

Peguei nas chaves do carro e conduzi até Lisboa. Graças a Deus não apanhei muito transito e não demorei mais do que o previsto a chegar á capital. O lançamento é na empresa de família.

Estava a acabar de estacionar o carro quando a minha mãe me ligou.

- Mia, onde estás? – Perguntou-me.

- Acabei agora de estacionar o carro, chego em cinco minutos – tranquei-o e caminhei em direção á empresa.

- O teu pai está á tua espera para começar o discurso, não quer começar sem ti – avisou-me

- Ok, mãe, eu estou mesmo, mesmo a chegar – desliguei.

Guardei o telemóvel na carteira e continuei a caminhar, estava a passar a estrada quando alguém me empurra para o passeio fazendo-nos cair impedindo-me de ser atropelada.

- Obrigada! – Agradeci-lhe em choque pelo que aconteceu. Ele ajudou-me a levantar e eu recompus-me.

- Tome só mais atenção á estrada e aos carros – pediu entregando-me a minha carteira.

- Sim, obrigada mais uma vez – peguei na carteira.

- Isaac! – Apresentou-se.

- Mia! – Ele estendeu a mão e eu apertei-lha – mais uma vez obrigada – voltei a agradecer.

- Já é a terceira vez que me agradece – observou.

- Desculpe mas eu agora tenho mesmo que ir, já estou muito atrasada – desculpei-me.

- Sim, claro, não tem que se desculpar – disse. Sorri-lhe e caminhei para a loja, sendo logo recebida pela minha mãe.

- Filha! – Abraçou-me e levou-me para o pé da minha família.

- Mana! – A Lily quase me saltou em cima. Dei-lhe um grande abraço.

- Minha piolha! – Apertei-lhe as bochechas e abracei o meu irmão e a minha outra irmã.

- O vosso pai vai começar o discurso – avisou-nos a nossa mãe.

Ficamos em silêncio e viramo-nos para o palco improvisado, onde o nosso pai estava acompanhado do tio Edward.

- Boa noite a todos! – Saudou-nos – Desde já queria agradecer a todos os presentes, que se deslocaram até aqui para ver a nossa nova criação – começou por agradecer – esta nova coleção de joias é muito especial para mim, á algo inovador, único e foi desenhado e criado com muito carinho – falou da coleção – são joias lindíssimas e vocês vão ser os primeiros a vê-las – revelou – é verdade, nem a minha mulher, Isabella, as viu – olhou para a minha mãe – meu amor, está coleção é dedicada a ti, por isso lhe dei o nome Isabella – contou e todos ficamos espantados. O meu pai pegou numa caixa e chamou a minha mãe ao palco – um colar único para uma mulher única! – Tirou o colar da caixa e colocou-o no pescoço da minha mãe.

- Uau! O pai surpreendeu – disse o Ethan.

- Aprende para quando tiveres uma namorada – sugeri.

- Para que saibas eu consigo ser muito original e muito romântico – ripostou.

Aproximei-me do palco e fui cumprimentar o meu pai e os meus tios.

- Parabéns pai, o colar é perfeito – Dei-lhe dois beijos na cara e depois cumprimentei a minha tia Amy e o meu tio Edward.

- Como está a correr a faculdade? – Perguntou a tia Amy.

- Está a correr muito bem, daqui a uns meses já acabo – contei.

- E tens um lugar no departamento de designe e criação de joias – lembrou o meu tio.

- Obrigada – agradeci – o Mason e a Sophia?

- Devem estar para ai no meio da confusão – respondeu a minha tia e eu fui procurar os meus primos.

- Olá! – Abracei-os.

- Olha se não é a futura designer – brincou a Sophia.

- Já falta pouco – Disse.

- Quando voltas para o Porto? – Perguntou o Mason.

- Já estás farto de mim? – Brinquei.

- Não, era só para marcarmos alguma coisa – defendeu-se.

- Amanhã podemos ir sair – propus.

- Vamos tomar café – decidiu a Sophia – aproveita e convida a Elsa – Elsa é a minha melhor amiga.

- Sim, posso dizer-lhe – dei de ombros.

- O meu maninho vai gostar – contou a Sophia.

- Andas a sair com a minha melhor amiga? – Perguntei indignada.

- Não é só sair – ele piscou-me o olho.

Olhei para a sala e vi que a minha tia também estava cá e fui ter com ela.

- O que a tia esta a fazer aqui? – Fui direita ao ponto da situação.

- Fui convidada pelo Thomas – disse ela.

- Tente só não criar uma discussão com a minha mãe – pedi.

- És tão ingénua – atirou e foi ter com algum convidado.

- Mia – a minha mãe chamou-me – aquela era a Layla?

- Sim, o pai convidou-a – revelei.

- Eu vou falar com ele – avisou-me e eu segui-a até ao meu pai.

- Thomas, o que te deu para convidares a Layla?

- Isabella, amor, ela é vossa irmã – lembrou.

- Meia-irmã e sabes bem que nem eu nem o Edward gostamos dela.

- Pelo vosso bem deviam entender-se – aconselhou.

- Aquela miúda sempre viveu a invejar o que era do meu pai, ela não é boa pessoa – revelou.

- Pai, mãe, isto nem é sítio nem altura para falarem da Tia Layla – disse.

- Tens razão filha – a minha mãe deu-me razão e foi cumprimentar mais alguns convidados.

Aproveitei e fui ver as outras joias, todas eram lindíssimas, umas mais completas que outras, mas tudo muito original e bastante detalhado.

- A próxima coleção pode ser da tua autoria – a Leah falou por detrás de mim.

- Gostava muito, mas não sei se será possível – abracei-a e continuamos a ver a exposição – vou até lá fora – avisei-a.

Sai do edifício e fui apanhar um pouco de ar, lá dentro está muito calor. Caminhei sem rumo e quando me virei para voltar para a festa esbarro em alguém.

- Desculpe – desculpei-me.

- Outra vez?

- Isaac!- Surpreendi-me.

- Parece que o destino nos anda a pregar umas partidas – brincou.

- Duas vezes num dia é muita coincidência – concordei.

- O que anda a fazer sozinha e á noite?

- Por favor, trate-me por tu – pedi.

- Tu também – disse.

- Respondendo á tua pergunta, vim apanhar um pouco de ar – respondi-lhe.

- É perigoso andar sozinha á noite – repreendeu-me.

- Obrigada pela preocupação – agradeci.

- Já perdi á conta às vezes que me agradeceste.

- Estou a tornar-me um bocadinho repetitiva – brinquei.

- Não, estou a brincar contigo – esclareceu.

- Gostei de te conhecer – confessei.

- Obrigado – olhou diretamente nos meus olhos. Peguei numa caneta e puxei uma das mãos dele, escrevendo o meu número na palma da mão dele.

- Se quiseres ir tomar um café, ou algo do género, liga – guardei a caneta.

- Vou ligar – garantiu-me.

- Vou ficar a espera – respondi e voltei para a empresa.

Isaac

A Mia escreveu-me o número dela na minha mão e eu fiquei surpreendido, a miúda é atrevida, mas eu ainda sou mais!

Peguei no telemóvel e liguei-lhe.

- Estou?

- Mia? – Perguntei.

- Sim, quem é?

- É o rapaz que te salvou duas vezes na noite passada – brinquei.

- Huum, não me lembro – brincou também.

- Liguei para cobrar-te um almoço, ou algo do género – disse.

- Com muito gosto – concordou – podemos ir jantar, se puderes – sugeriu.

- Por mim é ótimo – concordei – onde nos encontramos?

- Eu mando-te a minha morada por mensagem – avisou.

- Encontramo-nos as 20 horas?

- Sim, pode ser.

- Então até logo – despedi-me.

- Até logo – despediu-se e desligou a chamada.

Tenho um encontro com uma miúda lindíssima.

- Que sorriso parvo é esse? – Perguntou o Brad, colega e meu amigo.

- Nada – voltei ao trabalho.

- Nada não, conta lá – insistiu.

- Não tens casos para resolver? – Perguntei-lhe.

- Conta lá, é miúda nova? – Tentou adivinhar.

- Sim é, ontem há noite conheci uma miúda e hoje vou jantar com ela – contei.

- Muito bem – exclamou enquanto me dava palmadinhas nas costas – se tiver uma amiga gira não te esqueças aqui do amigo – lembro.

- Eu vou esquecer – brinquei.

- Cavalheiros, toca ao trabalho – a nossa chefe, Amy, disse entregando-nos uns papéis – ultimamente tem havido vários roubos em lojas, vede se tem alguma coisa em comum – pediu.

- Mãos á obra – exclamou o Brad sentando-se na sua secretaria.

Continuei a fazer o meu trabalho e quando o meu expediente acabou fui para casa.

- Olá mãe! – Dei-lhe um beijo na testa – hoje não janto em casa – avisei-a.

- Onde vais jantar? – Perguntou curiosa.

- Vou jantar com uma rapariga – informei-a.

- Namorada nova?

- Não mãe é apenas uma amiga – peguei numa maça e fui para o quarto antes que o interrogatório comece.

Fiquei a trabalhar mais um pouco para adiantar trabalho e depois fui tomar banho e arranjar-me para o jantar.

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