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Kibō to Heiwa (Esperança e Paz)

Kibō to Heiwa (Esperança e Paz)

Taresu

5.0
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17
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5
Capítulo

Sinopse: O protagonista chamado Kibō Sousuke é um garoto simples e humilde de uma pequena cidade em um mundo diferente chamado Velghart, quando ele era apenas uma criança seus pais foram mortos em uma guerra entre os reinos, nesse mundo existem 7 reinos diferentes cada um com seu costume e crença, também existem todo tipo de raça, criaturas, mitos e legiões diferentes, alguns desses seres podem só querer se defender dos outros, mas existem aqueles que só querem fazer o mal, como os demônios, porém as diferentes especies assim como os humanos sempre estão em guerra não só entre si, mas uns contra os outros e a grande maioria não consegue coexistir uma com as outras, algumas possuem seus próprios reinos enquanto outras vagam escondidas em florestas inapropriadamente, com isso Kibō parte em uma grande e épica jornada, o objetivo dele era apenas um, acabar com a guerra entre os reinos e unir todas as raças no mesmo ideal, ao longo de sua jornada vários amigos irão se juntar à ele para ajudá-lo alguns com seus próprios objetos e outros acreditando nesse ideal.

Capítulo 1 Esperança para Encontrar a Paz

Kibō to Heiwa (Esperança e Paz)

Capítulo 1:

"Esperança para Encontrar a Paz"

Velghart, um mundo diferente e extenso, com belas paisagens, mares, montanhas, todos os tipos de vegetações que possa imaginar, eu poderia estar falando de um mundo calma e pacífico para se viver, porém a história é bem diferente do que imaginam, aqui em Velghart existem 7 Reinos, e eles vivem em guerra entre si, causando assim muita discórdia entre as diferentes criaturas, raças e espécies que neles habitam, houve uma época em que todos viviam em paz e circulam livremente em harmonia, porém o ego de alguns interferem no futuro de outros, com a vontade de ter mais poder alguns tentavam roubar o território de outros, saqueavam e destruiam cidades, obviamente ao observar isso os outros reinos não ficariam parados e esses eventos desencadeou em grandes guerras ao longo do anos, os mais superiores e de maior quantidade ficaram com reinos para si próprios, estabelendo limites e impondo suas regras enquanto algumas outras criaturas foram morar escondidas em algumas florestas, ruinas e territórios neutros deixados pela guerra, algumas outras viviam escondidas em alguns reinos de forma proibida.

De certo é que a circulação de raças entre os reinos passou a ser restrita, cada um colocava a regra que fosse mais vantajosa para si, financeiramente ou de poderio, mas independente de guerras alguns aventureiros ainda assim se arriscavam em sair por ai pra conhecer o mundo que vivia em guerra até os dias de hoje, em alguns reinos aventureiros são vistos como criminosos e passam a ser procurados pelas autoridades para serem contidos e não trazer problemas que o relacionem ao reino, enquanto outros recebem e aceitam de boa os aventureiros por serem uma boa fonte de renda nas cidades onde passam, e é a história de um desses aventureiros que nós vamos acompanhar daqui em diante, com seu difícil objetivo de juntar todas as raças e acabar com a guerra entre os reinos ele talvez seja a esperança para trazer paz para esse mundo, se quiserem saber mais sobre Velghart e saber os segredos por trás dos 7 reinos e seus território embarque nessa aventura de Kibō to Heiwa!

Nossa aventura começa no reino dos humano chamado Tera, esse reino é um dos responsáveis pelo início da guerra entre os reinos com a ambição do antigo rei que foi herdada por seu sucessor Cristhofer Willian, a política no país é muito rígida e é extremamente proibida a entrada de outro de tipo de raça, se entrar seria presa e condenada a morte de forma imediata, nos dias atuais Tera possui fiscalização nos portões principais são bem severas com guardas por toda parte, eles vivem atacando outros territórios em buscas de terras e recursos que só outros reinos possuem, por conta disso os humanos são muito mal vistos por outras espécies, porém sabem que nem todos tem culpa disso, em uma dessas guerras mais recentes Tera foi atacada por demônios considerados uma das criaturas mais fortes e acabou com a morte de vários humanos que tentavam defender seus lares, e só não foi pior porque eles recuaram no meio do ataque, mesmo assim foi bem prejudicial, e o rei Cristhofer foi muito julgado pelos moradores e culpado pelas mortes, porém ele punia aqueles que se demonstravam ser contra seu governo e muitos pararam de se opor por medo das consequências, muitos tentavam fugir nas fronteiras e acabavam mortos ou capturados por guardas e também por outras espécies que viviam ocultas nas florestas.

Na última guerra que ocorreu onde os humanos foram atacados por demônios resultou na morte dos pais de nosso protagonista Kibō Sousuke ( Uma curiosidade sobre a origem japonesa da palavra Kibo: significa esperança! Retrata a força e o sonho de progredir e colaborar.) esse nome foi dado por sua mãe a ele pois era o desejo dela e seu marido que tinham esperança que o mundo pudesse viver em paz novamente, porém eles morreram e com suas vidas até o fim protegeram seu filho de apenas 1 ano, e se arrastando sua mãe chegou até casa onde morava seu irmão com sua mulher e filhos, ela pede para que cuide dele e entregue o colar dela como recordação, no fim ela não resistiu, desde então Kibō passou a viver com seus tios e primos numa cabana, onde ele nunca foi bem tratado, sempre quando perguntava de sua mãe eles diziam a mesma coisa "ela morreu em vão, buscando algo que é impossível no dia de hoje, onde já se viu querer paz onde só se vive em guerra" o garoto cresceu com o desejo de sua mãe em mente e não desgrudava de seu colar uma única vez, mas com seus tios o seu dia a dia não era nada fácil, ele trabalhava muito e era usado o tempo inteiro para tarefas árduas, eles moravam numa cabana bem isolada do centro da cidade principal de Tera; chamada Fleqila onde ficava o castelo do rei.

O tempo ia se passando e o garoto seguia sendo usado por seus tios para trabalhar dobrado e para piorar seus primos lhe passavam a perna o obrigando fazer a parte deles, no fim do dia ele ainda dormia num celeiro frio, então 10 anos se passaram desde a morte de seus pais, ele ouvia algumas histórias sobre como era o mundo lá fora e sobre outras criaturas, porém nunca antes havia visto uma, ele sempre foi curioso que gostava de aprender mais e mais então sempre perguntava para outros moradores que moravam também por ali e eles sempre contavam várias histórias diferentes.

Na manhã de um dia nublado Kibō dormia encolhido no celeiro e seus tios o chamavam para levantar para começar a trabalhar, e assim damos início a nossa longa jornada...

Celeiro da família de Kibō, 6:00 horas da manhã.

-Tio de Kibō: Ei moleque! Vamos acorde logo de uma vez! Temos trabalho a fazer, quer ficar sem tomar café é?

Kibō seguia dormindo profundamente sem perceber a presença do tio.

-Tio: vai ficar me ignorando então né seu pirralho dos infernos? Espere um pouco então!

O tio dele pega um balde de água fria e joga em seu rosto, Kibō desperta na hora assustado sem entender nada.

-Kibō: o-o que está acontecendo?!

-Tio: eu é quem pergunto, só assim pra você acordar... agora vamos logo, você tem muito trabalho a fazer, comece limpando esse celeiro, está uma porcaria!

-Kibō: ce-certo! (suspiro) ah, com certeza que vou adoecer desse jeito, melhor eu começar logo antes que ele reclame mais ainda...

[Nessa época Kibō tinha 11 anos, ainda tinha um tamanho pequeno, sua aparência é um cabelo marrom claro penteado pro alto e seus olhos são marrons meio avermelhados]

Kibō termina de limpar o celeiro e vai até a cabana para tomar café, lá encontra a sua tia.

-Kibō: bom dia Tia...

-Tia: o que você está fazendo aqui garoto? Já não era para estar com seu tio e primos?

-Kibō: mas é que eu ainda não tomei café...

-Tia: (suspirando) olha só garoto, só sobrou essa fatia de pão, pegue-a e vá logo trabalhar!

-Kibō: ce-certo! Obrigado!

Ele então vai em direção da floresta para encontrar seu tio e seus primos, ele passa no meio da vizinhança antes que o cumprimentam.

-Vizinho velho: bom dia jovem Kibō, bom serviço para você!

-Kibō: (sorridente) obrigado senhor! Tenha um ótimo dia também!

-Vizinha mulher: Kibō, passe aqui mais tarde para pegar uns doces que estou preparando!

-Kibō: sério?! Haha muito obrigada!

Kibō era muito querido na vizinhança, sempre atencioso, sorridente e prestativo.

Ele então seguia floresta a frente e se encontra com seu Tio.

-Kibō: cheguei tio!

-Tio: que demora foi essa?! Quanto tempo acha que vai me fazer esperar hein? Agora vá logo pegar alguma lenha, seus primos já estão recolhendo frutas.

-Kibō: certo!

Kibō seguia floresta a dentro coletando lenhas.

-Kibō: até que eu consegui pegar bastante por hoje, melhor eu voltar para o meu tio antes que ele reclame, não quero ficar sem almoçar novamente!

Ele começa a correr, mas ouve um barulho e resolve verificar.

-Kibō: o que foi isso? Parece que veio daquela direção...

Ele se aproxima e começa a ouvir um som como se fosse um choro de animal.

-Kibō: parece que algum animal caiu numa armadilha, será melhor chamar meu tio? Não... preciso verificar primeiro.

Ele chega até lá e se depara com uma pequena criatura azul com a barriga branca, dois pequenos chifres na cabeça, uma cauda meio pontuda e o principal duas pequenas asas, ele estava com a pata presa numa armadilha e a asa ferida.

-Kibō: (receoso) ma-mas que tipo de animal é esse?

Ele tenta se aproximar lentamente da criatura, ela se afasta um pouco e ruge para ele com medo, Kibō trava e cai sentado assustado.

-Kibō: i-isso não parece ser um animal, é uma criatura mágica? Eu nunca havia visto uma antes, que interessante.

Ele volta a tentar se aproximar lentamente.

-Kibō: vamos... calma, não quero lhe fazer mal... relaxe.

O bicho rugia mais algumas vezes para ele, porém ele seguia em frente ganhando a confiança do bicho, ele então consegue chegar próximo e passa a mão em sua cabeça acariciando e em seu corpo.

-Kibō: isso, calma, não quero te fazer mal... uau... isso é totalmente demais, isso são escamas? com certeza é uma criatura mágica! Deixa comigo que irei te soltar!

Quando ele se preparava pra soltar a criatura mágica seus primos surgem.

-Primo mais velho: ih olha só é o manezão, e ai foi você que capturou esse animal ai?

-Primo mais novo: ele pelo menos garantiu o almoço pela semana, mas que tal roubamos a presa e falar que fomos nós?

-Primo mais velho: hahaha excelente ideia! bora Kibō, passa logo esse bicho pra cá!

-Primo mais novo: é, sai logo de perto dele!

-Primo mais velho: pelo menos faz o trabalho completo! capturou apaga ele, meu pai já ensinou!

Ele pega uma pedra no chão e taca na direção do bicho.

-Kibō: espera! Você não pode fazer isso! Isso não é um animal-

Kibō entra na frente da pedra e é acertado na testa.

-Primo mais novo: olha que idiota! O que pensa que está fazendo? Hahaha

-Primo mais velho: você está protegendo esse animal? Enlouqueceu de vez? Aaah o papai ficará furioso quando souber.

Kibō com a mão na testa sangrando, ele olha pra sua mão.

-Kibō: droga... quanto sangue...

A criatura vê a situação de Kibō e fica com raiva se debatendo rugindo alto e consegue escapar da armadilha e vai na direção dos primos de Kibō lentamente.

-Primo mais novo: (assustada) E-espera ai! Que bicho é esse?

-Primo mais velho: Ei seu idiota, faça essa merda parar!

-Kibō: Ei... eu estou bem está vendo, não precisa ficar com raiva, vamos, se acalme.

Kibō se aproxima acalmando a criatura.

-Primo mais velho: como que ele...

Quando tudo estava se tranquilizando, seu tio aparece apontando uma espingarda.

-Tio: Kibō, se afaste dessa criatura imediatamente!

-Kibō: mas ela só está ferida e com medo! Não fez nenhum mal!

-Tio: não me interessa! qualquer criatura esquisita deve ser eliminada imediatamente!

-Primo mais novo: papai aquele idiota do Kibō mandou aquela criatura atacar a gente.

-Primo mais velho: É ele tem razão!

-Kibō: isso é mentira! Ela não is fez nenhum mal!

-Primo mais velho: (sorrindo) veja papai, até o atacou e ele está a protegendo...

O tio de Kibō vê o sangramento dele na testa.

-Tio: (mudando o tom de voz) se afaste logo dessa criatura Kibō!

A criatura fica agitada e rugi pra ele e ele então atira no corpo dela, que cai desacordada e respirando acelerado.

-Kibō: o-o que você fez?!

-Tio: estou apenas protegendo a todos, agora venha já pra cá, quer ficar sem almoçar é?

-Primo mais novo: falar em almoço podemos usar essa criatura para poder almoçar nessa semana.

-Tio: não fale besteira, esse tipo de criatura, não parece ser um animal portanto não sabemos se podemos nos alimentar.

O Tio de Kibō se aproxima dele para pegar a criatura, Kibō entra na frente o empurrando.

-Kibō: não encoste nele! Ele não fez nada demais!

-Tio: o que pensa que está fazendo moleque?

O Tio aponta a arma na direção deles.

-Kibō: (pensando) ele realmente pretende mata-lo! Tenho que pensar em algo e impedir que ele a mate.

Kibō começa a olhar ao seu redor e pega a criatura que era bastante pesada e sai correndo na direção mais profunda da floresta.

-Tio: Ei! Volte já aqui!

-Kibō: E-ela é muito pesada... aguenta firme eu vou te salvar...

Seu tio seguia correndo atrás de Kibō, até que ele tropeça e rola morro abaixo abraçando a criatura.

-Kibō: tenho que aguentar- ma-mas o que aaaaaaaah (rolando)

O tio chega na beira do morro e para.

-Tio: tsc! garoto imbecil, jogou sua vida fora por causa de uma criatura dessas, tudo pra seguir a palavra de dua mãe, agora é tarde, ambos tiveram o mesmo fim.. vamos embora!

Os dois primos ficam parados olhando para baixo.

-Primo mais novo: (pensando) i-isso é culpa nossa né...

-Primo mais velho: (pensando) tsc!

-Tio: ei... o que estão fazendo?

-Primos: nada! Já estamos indo...

Kibō seguia rolando até que chega no fim do morro e bate numa árvore, ele solta a criatura que fica logo a sua frente, ele tenta reagir, mas vai fechando os olhos aos poucos.

-Kibō: (desacordando) eu... tenho que protege-lo... (ele vê a sombra de uma pessoa e em seguida desmaia)

Pequena cabana isolada, na área mais humilde de Tera, ao oeste da cidade de Sautrouver, 20:00 horas da noite.

Kibō desperta assustado, seu rosto estava completamente enfaixado e suas feridas tratadas.

-Kibō: (acordando assustado) Eu tenho que proteger! (Sente dor) aiai o-o que é isso, onde é que estou... uma cabana? Então eu não morri, alguém deve ter me salvado, mas onde que está aquela criatura.

Kibō então se levanta e abre a porta, lá fora havia um senhor de costas com seu caldeirão na lenha preparando algo.

-Kibō: uma pessoa? Ei! Pode me dizer onde que estou?

-Senhor: vejo que acordou jovem, a comida está quase pronta deve estar com fome não?

A barriga de Kibō ronca e ele fica com vergonha.

-Kibō: (envergonhado) si-sim...

O senhor se vira sorrindo

-Senhor: (sorrindo) não precisa se envergonhar, venha se sente aqui.

O senhor tinha um tapa olho no seu olho direito, cabelos brancos médios amarrados para atrás com uma pequena barbicha, seu olho era preto, e o corpo era enfaixado em algumas partes.

-Kibō: o senhor que me salvou?

-Senhor: Não fiz nada demais jovem, apenas o vi caido enquanto estava passando e o trouxe para cá.

-Kibō: obrigado por isso, o senhor ainda tratou de meus ferimentos... sabe havia uma cria- u-um animal perto de mim? O senhor a viu?

-Senhor: (sorrindo) é claro jovem, eu a tratei ela está descansando atrás no celeiro.

-Kibō: (sorrindo aliviado) Eu posso vê-lo?

-Senhor: É claro! Venha comigo.

O velho senhor leva Kibō até o celeiro onde a pequena criatura estava lá dormindo.

-Kibō: (sorrindo se aproxima lentamente e faz carinho em sua cabeça) haha que bom que está vivo amigão, ao menos não foi em vão, mas agora não tenho mais pra onde ir (semblante triste)

O senhor encostado na porta do celeiro observava tudo quieto.

-Senhor: Ei jovem, que tal você me falar um pouco do que aconteceu enquanto comemos?

-Kibō: está bem...

Eles se sentam e começam a conversar enquanto comem.

-Senhor: como se chama garoto?

-Kibō: meu nome é Kibō, Kibō Sousuke.

-Senhor: Eu me chamo Masashi Zamura prazer em conhecê-lo...

-Kibō: obrigado mais uma vez senhor Masashi por ter salvo eu e aquele animal, eu poderia esta morto agora se não fosse por isso.

-Masashi: não foi nada, e bem eu sei que aquilo não é um animal.

-Kibō: (surpreso) sa-sabe? E não se importou em ajudá-lo?

-Masashi: (sorrindo) é claro que não...

-Kibō: então o senhor sabe o que é aquilo?

-Masashi: sim... é um filhote de dragão!

-Kibō: (olhos arregalados) dra-dragão?!

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