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Crise no casamento: o amor é uma armadilha?

Crise no casamento: o amor é uma armadilha?

MARION WADA

5.0
Comentário(s)
2.3M
Leituras
375
Capítulo

Leona se apaixonou inesperadamente por Elmer quando ela ainda era muito jovem. No entanto, Aurora, sua irmã adotiva, roubou impiedosamente sua família e Elmer. Já adulta, Leona decidiu não perder nenhuma oportunidade, pois não podia esperar para se casar com o homem dos seus sonhos. Elmer, porém, abraçou Aurora e olhou para Leona com evidente desgosto. "Você me dá nojo." Leona sentiu como se o mundo inteiro estivesse desabando ao seu redor. Sorrindo amargamente, ela disse: "Não vou desistir de você enquanto eu viver." Após esse encontro, Leona desapareceu sem deixar vestígios, ninguém sabia se ela estava viva ou morta. Nos sonhos de Elmer, ele frequentemente ouvia a voz de Leona dizendo: "Se eu nunca tivesse te amado..." Cinco anos depois, Leona voltou, com um menino ao seu lado...

Protagonista

: Leona Barnes e Elmer Hayes

Capítulo 1 O casamento decepcionante

Leona Barnes de repente acordou com o barulho da porta sendo aberta. Os olhos dela brilharam imediatamente.

Afinal, hoje era o aniversário dela.

O avô de Elmer Hayes havia prometido que Elmer voltaria ainda hoje.

Então, ela esperou ansiosa por ele o dia todo. Finalmente, ele havia chegado!

Leona rapidamente se levantou, fingindo que não estava dormindo até agora, e se aproximou de Elmer com um sorriso radiante.

"Elmer, você está... Hmm..."

Antes que ela pudesse terminar suas palavras, o homem subitamente a segurou e pressionou seus lábios contra os dela, silenciando-a.

Ela sentiu-se sendo puxada para os braços do homem e instantaneamente foi imersa no forte cheiro de álcool.

Leona colocou as mãos contra o peito de Elmer para tentar afastá-lo, esforçando-se para se livrar do seu abraço.

Mas isso só fez o homem desejá-la ainda mais, então ele a beijou com mais força. Ele a encurralou na parede, envolvendo seus braços em volta dela com força como se fosse uma cobra pronta para devorar sua presa.

Sentindo que seu rosto estava em chamas, Leona não pôde fazer nada além de deixar o homem beijá-la.

A língua de Elmer deslizou para dentro da boca dela e dançou com a língua dela, fazendo o cheiro de álcool ficar ainda mais evidente para ela.

Leona não conseguiu mais resistir. Todo o seu corpo ficou mole nos braços do homem.

Elmer fez uma breve pausa, segurou suas nádegas e a ergueu no ar, deixando-a envolver suas pernas esbeltas em torno da cintura estreita e musculosa dele.

Foi somente ao provar um gosto metálico de sangue que ele soltou Leona por um instante.

Leona engasgou para conseguir respirar. "Está... está com fome? Eu posso pedir..."

"Sim, eu estou com fome."

Uma voz rouca e profunda a interrompeu.

Elmer estava visivelmente ofegante de tanto tesão que estava sentindo. Antes que Leona pudesse dizer mais alguma coisa, um par de mãos firmes a agarrou pela cintura e a jogou na cama. Então, Elmer subiu em cima dela e sussurrou no seu ouvido: "Estou com fome de você."

Logo depois que terminou de falar, ele abaixou a cabeça e beijou seu pescoço macio e delicado. Seus lábios continuaram a beijá-la se movendo cada vez mais para baixo, até que seu rosto estava enterrado no seu decote.

Talvez fosse o efeito do álcool, Elmer estava agindo com mais grosseria do que o normal, deixando um rastro de chupões na pele delicada de Leona.

Ele mordeu delicadamente o mamilo rosa dela, mordiscando-o com os dentes. Leona não pôde deixar de gemer, arqueando as costas de tanto prazer que estava sentindo.

Ela não estava mais tentando impedi-lo. Colocando as mãos na parte de trás da cabeça dele, ela se contorcia inquieta sob seu corpo, com os olhos cheios de paixão.

O membro de Elmer estava tão rígido. Estimulado pelo álcool, ele não resistiu mais e arrancou a camisola de Leona.

"Oh, Deus... Elmer..."

Os longos cílios de Leona estavam marejados de lágrimas. De repente, ela sentiu o membro grosso dele sendo enfiado dentro dela. Ela gemeu alto.

Finalmente, os dois haviam se tornado um.

Depois que eles gozaram, Elmer rolou e se deitou ao lado dela, ofegante.

A atmosfera do local estava carregada de intimidade.

Leona descansou confortavelmente sua cabeça no peito dele, o rosto corado feito um pimentão. Ela não pôde conter seu sorriso de satisfação.

Este era o raro momento de felicidade entre eles, e Leona sempre valorizava cada segundo.

Ela estava passando a mão no cabelo dele de maneira carinhosa quando o telefone dele tocou de repente, interrompendo a atmosfera romântica.

Suspirando levemente, Elmer pegou seu celular e atendeu. A voz dele era baixa e gentil. Ele ainda parecia estar imerso no momento romântico que havia experimentado instantes atrás.

De repente, sua expressão mudou e seu olhar ficou cheio de preocupação.

Ao ver isso, o coração de Leona ficou apertado.

Havia apenas uma pessoa neste mundo que poderia fazê-lo sentir-se deste jeito.

"Não se preocupe. Eu estarei lá", Elmer disse em um tom urgente, porém gentil. Obviamente, ele estava conversando com o amor da sua vida.

Infelizmente para Leona, a pessoa que ele amava nunca havia sido ela.

Leona segurou a mão dele em um esforço desesperado para detê-lo. "Elmer..."

Mas Elmer a ignorou completamente. Ele rapidamente se livrou da mão dela, vestiu-se com pressa e saiu do quarto calado, sem nem mesmo olhar para trás.

Sem hesitar, ele a deixou sozinha, como se o momento íntimo que eles haviam acabado de ter não tivesse significado nada para ele.

Aquele momento de felicidade foi interrompido em um instante.

Leona sorriu amargamente de si mesma e soltou as mãos que estavam congeladas no ar. Ela agarrou o cobertor com tanta força que os nós dos seus dedos ficaram brancos.

Já fazia um ano. Ela já deveria ter se acostumado com a frieza dele, então por que ela ainda se sentia péssima como se seu coração tivesse sido partido?

Alguns minutos depois, alguém começou a bater na porta.

Com os cílios tremendo, Leona ergueu os olhos em antecipação, pensando que Elmer poderia ter voltado.

No entanto, era apenas a empregada doméstica que havia entrado no quarto, segurando um copo de água e um comprimido.

"Senhora Hayes, por favor, tome o seu remédio", disse ela educadamente.

Leona esfregou o espaço entre as sobrancelhas, sorrindo com ironia.

Talvez porque a temperatura do ar-condicionado estivesse muito baixa, ela sentia frio por todo o corpo. Seu coração doeu ainda mais.

Ela nem conseguia se lembrar mais quantas vezes ela já tinha passado por este mesmo cenário.

Cada vez que eles faziam amor, Elmer pedia a uma das empregadas para que lhe trouxesse uma pílula anticoncepcional.

Ele não permitiria que ela tivesse um filho seu.

Como ele conseguia ser assim tão sem coração?

Hoje era o aniversário dela, mas ele a deixou sozinha, como sempre.

Elmer nem se deu ao trabalho de se despedir dela ao sair, mas não se esqueceu de pedir para a empregada que levasse o remédio para ela.

Tentando controlar a dor no seu coração, Leona pegou o remédio e o copo de água com as mãos trêmulas.

No entanto, a empregada continuou no quarto. Sem esboçar expressão, ela ficou encarando Leona.

Ela sabia que a empregada não sairia dali enquanto não a visse engolir a pílula anticoncepcional.

Afinal, era uma ordem direta de Elmer, e a empregada não ousaria desobedecer a ele.

Desde que se casaram há um ano, Elmer dera a Leona tudo o que ela queria.

Exceto o que ela mais almejava, que era um filho e seu amor por ela.

O casamento arranjado entre eles foi providenciado pelo avô de Elmer, porque Leona era filha biológica da família Barnes.

Naquela época, ela estava tão feliz. Graças ao casamento arranjado, ela finalmente teria a oportunidade de ficar com o homem que amava por tantos anos.

Mas Elmer nunca retribuiu o amor por ela. Na verdade, ele estava apaixonado por outra pessoa quando foi obrigado a se casar com Leona.

Ela sempre soube disso desde que haviam se casado.

Era compreensível que ele a odiasse!

Ela nunca teve a menor esperança de que algum dia seu marido de repente começasse a amá-la.

Ela estava determinada a ficar ao lado dele como sua leal esposa legítima.

Ela até fingiu não se importar que Elmer estivesse a traindo com aquela mulher. Ela apenas guardou a dor para si mesma em silêncio.

Já eram duas horas da manhã quando Elmer chegou ao hospital.

Ele empurrou a porta da enfermaria e se deparou com a mulher deitada na cama, pálida como um fantasma. Ela aparentava estar tão fraca.

Então, ela sorriu para ele com dificuldade. "Você está aqui, Elmer... Ahem."

Ela nem conseguia mais terminar uma frase sem tossir violentamente. Ela parecia tão miserável.

Elmer caminhou rapidamente até o lado dela e deu um tapinha gentil nas suas costas. Ele olhou para o médico e perguntou com uma careta: "Você não disse que ela estava melhorando?"

Ao ouvi-lo, o médico empurrou os óculos para cima do nariz. "Senhor Hayes, ela não foi internada desta vez por causa da sua cardiopatia congênita, mas sim por causa de um sangramento..."

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