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A força do Destino

A força do Destino

Mavi Diaz

5.0
Comentário(s)
415
Leituras
10
Capítulo

Anne Remy, cresceu cercada de amor e simplicidade, apesar de sua família ter muito dinheiro. Viu sua vida mudar, quando em um fatídico acidente perdeu seu amado pai e sua mãe foi obrigada a ficar à frente dos negócios da família. Sua vida então perfeita, passou a ser solitária, tendo apenas como companhia, os empregados da casa e a filha da governanta, que se tornou sua melhor amiga. Acostumou-se com a ausência de sua mãe e assim cresceu, já na universidade, após um término de namoro traumático, conheceu Allan Beaufort, um rapaz pobre e trabalhador. A paixão entre os dois foi instantânea, mas as barreiras impostas pelas condições sociais de cada um, precisavam ser quebradas, para que pudessem vivenciar esse amor de maneira plena. Sua mãe é totalmente contra esse amor e faz de tudo para que os dois se separem, atrapalhando a felicidade da própria filha, por ignorância e preconceito de sua parte. Apesar de tudo, Anne e Allan se mantêm firmes e totalmente dispostos a lutar por esse amor.

Capítulo 1 Prólogo

Prólogo - A força do Destino

"A vida nem sempre é tão fácil quanto parece, cada ser humano carrega dentro de si inúmeros anseios, dúvidas, questões pessoais, alegrias e sofrimentos.

Somos universos diferentes e precisamos nos conectar uns com os outros de maneira eficiente.

Ser protagonista da nossa própria história, sem ao menos fazer ideia de como ela será é totalmente instigante, não acham?"

Anne Remy desceu as escadas de sua mansão situada na cidade de Paris, em um bairro próximo a Torre Eiffel, um dos locais mais caros da cidade. Os longos cabelos, estavam amarrados de maneira cuidadosa no alto da cabeça, com todos os fios devidamente alinhados.

O passeio da tarde seria uma ida ao shopping, compras com sua melhor amiga, pois à noite teriam uma festa.

Apesar de sempre ter sido consciente com relação ao dinheiro, Anne vive em um mundo que estava totalmente longe até mesmo da imaginação de grande parte da população mundial. Onde a realidade lhe permite viver e comprar o que desejar, sem se preocupar com o valor, com quanto vai gastar e se isso fará falta futuramente.

Apressada entrou no carro, sua amiga Nicole, já a esperava, ansiosa as duas seguiam dentro veículo, tagarelando sem parar, sobre o evento de logo mais.

[...]

- Anne, o que acha dessa roupa? - Nicole estava com um vestido vermelho deslumbrante em seu corpo, rodopiando na frente da amiga.

Anne ergueu os olhos, que estavam focados em seu celular e sorriu ao ver a amiga.

- Tá perfeito! Aliás você fica linda em qualquer roupa. - piscou e sorriu.

- Ai amiga, essa festa é a minha chance! Dessa vez tenho certeza que o Martin vai olhar pra mim da maneira que eu mereço! Esse vestido tá lindo no meu corpo.

Anne suspira alto. - Já disse que não acho certo você pensar assim, a pessoa tem que escolher estar ao seu lado independente da roupa que veste. - Odiava com todas a suas forças, quando Nicole agia assim, dando importância aos bens matérias, lógico que ela sabia que não estava em posição de falar com a amiga sobre isso, pois viviam realidades completamente diferentes, no entanto sempre tentava alertar a amiga, da importância de se enxergar como a mulher incrível que ela era.

Nicole era ingênua e Anne sabe perfeitamente bem disso, e temia que machucassem a amiga, tinha plena consciência, do quanto as pessoas da alta sociedade podiam ser cruéis com alguém de menor poder aquisitivo.

- Sabe, aquele dia na sua casa, quando vi o Martin pela primeira vez, tive a certeza que era ele, o grande amor da minha vida! - Continuou a falar, enquanto se olhava no espelho.

- Nicole, já tivemos essa conversa mais de uma vez, por favor deixa de ser boba! O Martin não é um cara legal, ele é um babaca egoísta que só pensa em status e outra é um mulherengo de primeira.

- Anne, eu sei que já falamos sobre isso, mas não dizem que o amor muda as pessoas? Então, quem sabe não mude ele.

- Não vejo como, Nicole! Eu sei que sonhar faz bem, mas tudo tem limite, não acha? Às vezes é necessário caminhar com os pés no chão e tirar a cabeça das nuvens!

Nicole dá para o que sua melhor amiga tinha acabado de falar e sorri novamente olhando a roupa em seu corpo.

- Ficou perfeito!

Anne apenas sorri e balança a cabeça positivamente, enquanto se perde em suas próprias memórias. Gostava muito da amiga, eram como irmãs e lembrar do dia em que essa amizade teve início era algo que a fazia bem, acalentava sua alma.

"Brincava solitária com sua boneca preferida no jardim principal da mansão em que vivia com seus pais. Apesar de ter alguns amigos na escola, nunca os chamava para ir até sua casa, portanto, suas brincadeiras eram sempre sozinhas. Seus pequenos olhos captaram a imagem de sua doce governanta, a senhora Piquet, entrar apressada na mansão, mas o que mais chamou sua atenção, foi o fato dela trazer junto de si uma garota da sua idade

Levantou-se imediatamente, tomada pela curiosidade infantil, principalmente por ver uma criança junto da mulher.

- Desculpe Sra. Remy, eu não tinha com quem deixá-la hoje e não poderia faltar ao trabalho. Prometo que ela não dará trabalho, ficará quietinha.

- Tudo bem, não tem problema. Leve ela para brincar com Anne, ela está no jardim. Vai adorar ter outra criança para brincar.

- Não quero causar incômodo.

- Qual incômodo causaria uma criança tão linda quanto sua filha?

A senhora Piquet agradeceu com um sorriso e saiu.

Anne, após ouvir a conversa correu para o jardim e ficou parada olhando as flores, esperando a governanta aparecer com a garota.

Naquela tarde, Anne teve um dia animado, brincou como uma criança feliz, conheceu brincadeiras novas e sorriu verdadeiramente.

Esse foi o primeiro dia das duas juntas ... Depois disso tornaram-se inseparáveis. Nicole sempre que podia acompanhava a mãe no serviço e então as duas conversavam por horas e horas. Mesmo estando em situações financeiras completamente diferentes, as duas sempre se deram bem e não deixava isso atrapalhar em nada a amizade."

**********

- Tudo certo, Nicole? - Anne perguntou após a amiga pagar o vestido.

- Sim! Essa roupa me custou os olhos da cara, mas tenho certeza que vai valer a pena.

- Sabe que não precisa disso, não precisa se preocupar com roupas caras e muito menos gastar além da conta para agradar ninguém. Eu já te disse inúmeras vezes, é linda e perfeita, do seu jeitinho.

- Eu sei Anne, mas eu realmente queria comprar com o meu dinheiro esse vestido, pra mim, pra me sentir linda nessa festa. Eu mereço, não acha?

- Claro que sim amiga. Vamos então, ainda temos que nos arrumar pra noite! - Anne levantou-se e as duas saíram juntas da loja, andando pelos corredores do grande shopping, rumo ao estacionamento.

Colocaram as compras no porta-malas e Anne dirigiu até sua casa. Ao chegar, as duas subiram direto para o quarto da garota e começaram a se arrumar para a festa que iriam logo mais.

Anne Remy, é uma jovem de 19 anos, cabelos negros como a noite e longos e os olhos azuis cristalinos, herdeira única do Grupo Remy, uma rede hoteleira com hotéis espalhados por vários países. Uma garota sofisticada, direta em todas as suas ações, muitas vezes até agressiva, com ideias inovadoras e inteligentes, estudante do terceiro ano de administração hoteleira na universidade Lenôtre.

Nicole sua melhor amiga, é filha da sua governanta, mora na mansão junto com sua mãe e seu pai, motorista da família. Uma jovem de 20 anos, cabelos curtos e loiros e olhos verdes, estuda enfermagem, inteligente e sonhadora, acredita que um dia o príncipe encantado vai aparecer e resgatar ela de tudo, a levando para um lugar mágico.

**********

- Cara, vai ser épica essa festa! Na primeira festa do ano, dizem que só os mais tops estarão lá - Antony falava animado.

- Se só vão os mais tops, como você foi convidado?? - Allan joga um papel em cima do amigo...

- Ah, cara! Eu posso não parecer, mas sou top também, alguém viu valor em mim e me deu um convite! - ele ri.

- Ah, mas fica pra próxima, não tô afim de ir nessa festa não, um monte de playboy metido a besta. Tô tranquilo.

- Deixa de ser empada foda Allan, a mina foi bem taxativa quando disse pra eu levar você...

'não esqueça de trazer aquele seu amigo da foto, minha amiga está louca pra conhecer ele' - Antony imitava a voz da menina.

Allan revira os olhos - Não tô afim de conhecer ninguém agora, tenho que focar nos meus estudos, estou no último ano da faculdade, e estou procurando um estágio, não vou ter tempo pra isso...

Allan é interrompido por Antony.

- Que isso cara, só tô te chamando pra uma festa, curtição, nada de mais, não tô levando você pra noivar com ninguém não... Você precisa relaxar...

Allan se joga na cama e olha o teto, nunca teve saco pra festas, muito menos, festinha de playboy. Aquele mundo não o atraía de jeito nenhum, odiava pessoas superficiais, acreditava no valor da família e das coisas que o dinheiro não poderia comprar. Mas o amigo tinha razão, ele não saia a muito tempo...

- Beleza!! Mas se eu não curtir a festa, vou embora!!

- Ok!! - Antony falou dando pulos de alegria pelo quarto.

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