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Ventos gregos, furações italianos.

Ventos gregos, furações italianos.

Isadora Alves

5.0
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5
Capítulo

❝Depois de você passei a entender porque as tempestades e furações são nomeadas com nome de pessoas❞ Cibele nunca imaginou que seu destino teria grandes reviravoltas e revelações. Seu sonho sempre foi se tornar uma estilista agraciada e valorizada mundo à fora. Mas não contava que na etapa final, seu planos pudessem desmoronar e serem tão desastrosos em seu currículo. Deixando os estudos sobre moda, possibilidades e um mundo passageiro, ou pelo menos pensava assim, Cibele vota para a Grécia, ao seio materno de sua cidade natal para reencontrar sua família. Só havia um ressentimento em seu coração, o fato de que saberia que Apolo estaria lá, pensando em uma possível reatação, mas bem sentia que seu amor cessara por seu namorado de infância, e o segredo que continha consigo, era mais um motivo que se abrangia em seu interior, e em alguns poucos meses logo seria descoberto, ou talvez não, por ventura o destino sempre é imprevisível quando se tratam das pessoas que estão em nossas vidas. Uma possível paixão, improbabilidades, a suspeita, mentiras, segredos, omissões, certezas, verdades, e um misto de sentimentos irão contar a tão promíscua história de Cibele.

Capítulo 1 Um começo á grega.

❝Enquanto os meus olhos puderem apreciar as galáxias existentes nos teus olhos, eu saberei que sempre estarei em casa. ❞

...

Era uma vez, um menino pálido de olhos azuis a beira mar, suas pequenas mãos seguravam nas mãos tremulas de Cibele. Seus cachos voavam em seu rosto e seus olhos claros como mel estavam vermelhos.

- Eu vou me casar com você. - Indagou ela cantarolando e jogando água para cima.

O menino a olhou de lado e soltou suas mãos, seu corpo molhado pela água quente do mar treme de frio, ele envolveu os braços em volta de si e a continua a olhando em frente ela.

Conforme as ondas batiam em seus corpinhos pequenos, Apolo franzia o rosto de medo.

O vento continuou a brincar com o cabelo da menina fazendo com que fique em seu rosto molhado, enquanto ela mergulhava na água cristalina, ela mergulha e volta olhando para o menino que fica em pé na água.

- Por que diz essas coisas? Só temos 6 anos Cibele! - O menino retrucou com seu queixo tremendo de frio.

- Por que minha Barbie precisa de um pai, minha mãe disse que para se ter um pai é preciso casar! - Ela dá uma piscadinha. - Então, nó vamos casar.

Ele balançou a cabeça olhando pra ela, seus dedos enrugados de um dia inteiro na água, fizeram que não.

Continuou a tremer de frio com água em suas pernas apenas, tinha medo de mergulhar, mas não dizia a ninguém.

- Você não quer mergulhar? - Ela parou em sua frente, com seus cachos em seu rosto, e sua janelinha amostra.

- Eu tenho medo, e sempre que meu irmão me ensina, ele solta a minha mão. - Ele bradou de cabeça baixa, e fecha os olhos ao sentir o sol forte sobre ele.

A menina pegou em sua mão com força e o olhou com um sorriso amigável revelando ainda mais a janelinha em seus dentes da frente.

- Vem, eu te ensino.

Ele estendeu a mão enrugadas da água de forma devagar, entrelaçando os dedos nos dela com força.

Já de mãos dadas, ele engoliu seco e olhou ao redor a água estava baixa, cristalina dava para ver seus pés embaixo da água.

- Promete não soltar? - Ele a olhou e esfrega os olhos, o medo de mergulhar fazia seu coração disparar.

- Prometo! - Ela gritou em seu ouvido.

Na Grécia. O vilarejo mais bonito da ilha de Santorini, onde estão as igrejinhas de cúpulas azuis que servem de cenário ao pôr do sol mais poético do universo, chama-se Oia. Um dos cantinhos mais mágicos, porém, não tão sossegado da ilha de Santorini, na Grécia.

Dono de um mar absurdamente cristalino onde há algumas tavernas que servem peixe fresco, um bom vinho e um vilarejo bastante simpático.

Foi lá que tudo começou, uma amizade de infância entre Apolo e Cibele que eram inseparáveis, os dois moravam ali desde de que nasceram.

A avó de Cibele tinha um restaurante e os pais de Apolo uma lavanderia que auxiliava os Hotéis.

Apolo tinha cabelos loiros, possuía um sinal pequeno no antebraço em forma de coração, seus olhos eram puxados, Cibele costumava dizer que ele tinha olhos de jabuticaba, uma fruta de origem brasileira.

Cibele tinha gosto peculiares gostava da parte queimada do bolo e as vezes até queimava de proposito só para poder comer a parte que ninguém queria.

Seu livro preferido era Persuasão da Jane Austen, gostava de ler livros de época e imaginar como era usar aqueles vestidos grandes e rodados e sendo dona de si mesma, desafiando todas as mentes pequenas daquela época.

Seu grande sonho era ser estilista, trabalhar com moda, alfabetaria. Ele sonhava em ser professor, ensinar o que ele mais amava Química. De acordo com Apolo a ciência regia o universo, e gostava de falar sempre que podia sobre isso.

E Cibele era uma boa ouvinte, cumpria esse papel perfeitamente sem se esforçar, apenas por apenas ouvir a voz grossa dele ecoar nos ouvidos dela, e os olhos dele cintilaram por falar de algo que ele amava.

As coisas com Cibele eram diferentes.

Se ela gostava de Química? Não mesmo. Mas adorava ver o quanto ele sim.

E não como se ele não ouvisse, ele a ouvia todas as noites em cima do telhado da casa dela. Não demorou para terem certeza. Ambos eram o sol, porto seguro um do outro.

Cibele nunca escolheu amar ele, era natural desde de sempre foi ele. E mesmo se fosse para escolher, com toda certeza ela escolheria ele, vida após vida ela escolheria ele, estar com ele. E isso era algo que ela sempre teve certeza.

Mas, tudo pode mudar?

Cibele veio de família simples da ilha de Santorini, sua avó era dona do restaurante mais visitado da ilha cheio de turistas.

Sua avó Agnes era casada com Rafael seu avô que morreu na juventude de suas netas, de suas filhas que eram Júlia e Tereza.

Júlia trabalhava em um navio quando mais nova, tinha o sonho de ser atriz viajou escondido da mãe quando tinha 16 anos, e voltará dois anos depois grávida de Atena a sua primeira filha, não demorou muito e depois de 2 anos ela teve Cibele, o pai dela rejeitou a menina. E 5 anos mais tarde ela teria Alexia a mais nova.

Tereza sempre jugava irmã, tinha apenas uma filha Iris. Era casada até seu marido morrer em um grave acidente de navio, quando os menina tinham 15 anos. Ou pelo menos era isso que ela acreditava...

Cibele cresceu rodeada de amor, apesar das confusões e brigas quase que diárias de sua mãe e sua tia, sua tia e sua avó, sua avó e sua mãe.

E sempre que as brigas ficavam feias ela corria par o lado de seu avô, ele era um poço de calma, e ela amava conversar com ele.

Cresceu vendo os turistas na ilha ficou apaixonada por a variedade de roupas, e juntando sua paixão por desenho, especificamente de roupas todas as cores, e brilhos, sonhava em ser estilistas.

E com os anos amadureceu essa ideia e com apoio de todos se inscreveu na escola mais renomada de Milão, Itália. Capital da moda na Europa e no mundo.

E incrivelmente sua prima também, Iris e ela acabaram passando. E fizeram escola junta lá, o curso durou 4 anos, indo e voltando.

O casal apaixonado tentou relacionamento a distância, mas atualmente aconteceu o inesperável Cibele havia pedido um tempo para Apolo, que aceito.

O rapaz era oceanografista e Biólogo formado em Oceanografia e Biologia, ciência que estuda os oceanos.

Ela pediu um tempo para se entender, o amor deles era forte para suportar um tempo? Cibele sentia-se ninguém nunca fez mal um ao outro.

O problema era que ela estava sentindo-se diferente, naquela fase quando a gente encara que está crescendo, sentiu que precisava ficar um pouco sozinha, para descobrir quem era de verdade.

Namorou a vida inteira, desde dos quinze anos namoravam, ela nunca teve um tempo para ficar sozinha, e se descobrir como pessoa. E isso passou a pesar muito, não estava conseguindo se entregar aquele relacionamento, é difícil amar alguém, quando está difícil amar a si mesma.

Ficaram sete meses separados.

E isso ajudou ela a focar no desfile grande contrato que havia fechado com uma marca pequena, mas importante, eram vários estilistas concorrendo pela vaga inclusive sua prima a qual ela considerava sua melhor amiga.

Mas, Cibele não esperava que na noite do desfile de Iris, todas as peças, literalmente todas as peças era igual a Cibele, ela não acreditou, brigaram e apesar de ter acusado a prima de plagio ninguém acreditou e Cibele se sentiu só na grande Itália, a pessoa que ela mas confiava ali, havia a traído.

Ela caminhou devagar, e se sentiu enjoada, foi correndo direto para o seu apartamento para voltar para casa, tudo que ela queria era um cafuné de sua avó, o arroz á grega de sua mãe, e as ótimas conversar com seu avô e irmãos, ela queria sua família, a mais de meses sem ver eles.

A saudade aperta seu peito, enquanto ela faz as malas, ela olha para sua mesa e ver o envelope, envelope que ela jurou não abrir, mas pois na bolsa caso tivesse coragem...

Prontamente, ela fez as malas e comprou a primeira passagem de Trem para sua casa.

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