Encontro com a máfia

Encontro com a máfia

Vanessa Verones

5.0
Comentário(s)
301K
Leituras
77
Capítulo

"- Porque você não me contou? - Você teria feito tudo igual, se soubesse?" Alice Campos formada em artes plásticas, trabalhando ainda com o seu pai, até ter suas obras reconhecidas! Uma menina calma e gentil, mas não confunda gentileza com ingenuidade, após a sua melhor amiga a convencer, elas estão de viajem para a "terra dos sonhos," onde se encontram várias galerias de artes, até mesmo a estátua de "Michelangelo" na qual um dos seus sonhos é conhecer... Matteo Mancini o topo da máfia, assumindo após perder os seus pais em um ataque rival, sendo o melhor e mais impiedoso quando necessário. A família Mancini é a mais temida de toda a Itália, até porque Matteo segue as regras à risca, castigando todos os que são pegos fazendo algum ato sujo, sendo da família ou não. Por uma obra do destino os seus caminhos vão se cruzar, Alice terá que lidar com várias situações precisando demonstrar força ou fraqueza, Matteo precisa continuar com a sua cabeça firme, senão vai perder o seu posto, e talvez até quem o ama.

Capítulo 1 Cap.1

Rumo ao novo.

Os dez mandamentos da máfia!

1. Ninguém pode se apresentar diretamente aos grandes, exceto caso a sua presença seja solicitada.

2. Nunca olhe para as esposas dos seus amigos;

3. Nunca seja visto com policiais;

4. Não vá a bares ou boates;

5. Estar sempre à disposição, é um dever, mesmo quando sua mulher estiver prestes a dar à luz;

6. Compromissos devem sempre ser honrados;

7. Companheiras devem ser tratadas com respeito! Independente de qual área da família você exerça.

8. Quando lhe for solicitada alguma informação, a resposta deve ser sempre a verdade;

9. Não se pode apropriar de dinheiro pertencente a outras famílias ou outros mafiosos;

10. Pessoas que não podem fazer parte são: qualquer um que tenha parente próximo na polícia; qualquer um que tenha um parente infiel na família; qualquer um que se comporte mal ou que não tenha valores morais.

Um dos princípios da máfia é nunca trair a sua esposa, pois: se você é capaz de trair quem confia, em fechar os olhos e dormir ao seu lado, você não é digno da confiança de ninguém...

" - Sei solo gattino?

Está sozinha, gatinha?"...

Alice Campos uma jovem independente de vinte e três anos, medindo um metro e sessenta, corpo exuberante, loira com seus cabelos um pouco abaixo dos ombros, olhos claros e dona de um sorriso encantador, formada em artes plásticas, ela ama seus pais, mas saiu de casa cedo, aos seus dezenove anos alugou um apartamento onde reside atualmente, contendo em um dos seus cômodos um estúdio de artes, onde ela passa a maioria do seu tempo livre, deixando sua mente levá-la a belíssimas telas. Alice acabou cedendo aos pedidos do seu pai, por ser filha única, ele sonhava em tela à frente dos negócios da empresa da família. Alice uniu o útil ao agradável, já que ela precisava de um emprego para se manter, até as suas telas serem reconhecidas. Mas ela impôs uma condição, ser tratada apenas como uma funcionária normal e não como a filha do chefe.

Alice trabalha na administração da empresa, sonhando até acordada em ter suas telas reconhecidas. Ela é focada no que faz, dando o seu máximo na empresa e no tempo que sobra ela passa decorando suas magníficas telas. Já Bianca Macedo, sua melhor amiga extrovertida de apenas vinte e três anos, começou a sentir uma certa preocupação por sua amiga. Alice não sai para se divertir, não namora. Tendo isso em mente, Bianca convidou sua melhor amiga para fazerem uma viagem juntas. Sabendo o lugar que Alice ansiava em ir, ela sabia que sua amiga não resistiria ao seu convite. Alice e Bianca estudaram juntas e compartilham do mesmo sonho. Viajar a Florença, conhecer as várias galerias de artes disponíveis naquela cidade. Com a ajuda dos pais de Alice, Bianca a convenceu... Depois de três horas de voou, Alice saiu do táxi, encantada com a beleza do hotel onde vão ficar por três meses.

- Eu ainda não acredito que estamos realmente em Florença - A animação esbanjava no tom de Alice, enquanto ela parou sua mala ao lado do seu corpo e admirou o hotel.

- Pois acredite, nega! - Bianca se aproximou puxando sua mala, parando ao lado dela, com sua empolgação em seu semblante - Não podemos perder tempo, temos muito o que conhecer...

Após pagar o taxista, Bianca segurou no braço de Alice e juntas caminharam em direção ao hotel. Sua fachada é linda, escrita em italiano "albergo firenze, Hotel Florença". De longe, elas observam várias janelas, algumas abertas e outras fechadas, a estrutura é típica italiana, parecendo pequenos tijolinhos moldados milimetricamente um sobre o outro, em um tom claro, deixando as garotas ainda mais encantadas... Após passarem pela recepção, as duas foram encaminhadas para seus aposentos, claro que elas vão ficar no mesmo. Felizes, elas entraram olhando cada detalhe, como o lado de fora, em um tom branco. Alice caminhou até a enorme janela da sala e a abriu, tendo a visão de uma varandinha e o vento soprou o seu rosto, fazendo-a fechar seus olhos de emoção. Enquanto Bianca admira o local, tendo duas camas enormes lado a lado, uma televisão no suporte à frente, um frigo bar, dois guarda-roupas espelhados, duas cômodas ao lado das camas. E vários quadros com lugares de Florença...

- Não há outra palavra para descrever este lugar, a não ser 'incrível' - Bianca pronunciou ao se jogar sobre a cama, enquanto olhava para o teto.

- É Realmente perfeito! - Alice falou, enquanto retornava para dentro do quarto.

- Nossa primeira noite em Florença, o que vamos fazer nega? - Bianca perguntou empolgada se sentando sobre a cama.

- Talvez noitinha de pizza! - Alice falou, enquanto jogou sua mala sobre a cama.

- Ah! Vamos deixar as arrumações para depois. - Bianca suspirou, se jogando para trás novamente, deixando o macio do colchão bater em suas costas.

- Estamos com tempo. - Alice olhou para ela sorrindo. - Até as oito da noite, conseguimos arrumar tudo e nos preparar. Eu só saio após deixar tudo organizado - Alice ironizou sua última frase.

Bianca suspirou, revirando seus olhos, as amigas organizaram todas as roupas e o necessário que haviam levado, deixando separado o que iriam usar naquela noite. Depois de um banho relaxante que cada uma tomou, Alice se produziu com uma calça preta, camiseta branca com alguns detalhes de arte abstrata na frente e por cima um sobretudo marrom-claro, sua bolsa preta contendo tudo o que ela precisava e um tênis marrom. Já Bianca estava usando uma regata de alça fina amarela, calça preta apertada, e uma jaqueta jeans longa abaixo da cintura aberta na frente, e um tênis preto... Por volta das oito da noite, as amigas estavam prontas, como Alice havia dito, com uma breve caminhada até a calçada, um táxi estava passando e, com um sinal, ele parou.

Alice entou sorrindo e falou:

- Moço, nos leve na melhor pizzaria de Florença, por favor.

- Vocês são turistas? - O homem perguntou, olhando pelo retrovisor, com um sorriso amigável.

- Somos, mas por pouco tempo. - Bianca falou, dando um leve cutucão em Alice.

O carro começou a se afastar do hotel onde estavam hospedadas e Alice sorriu, mas seu corpo tremeu fraco, como se algo frio tivesse passado perto dela. O sorriso que estava em seus lábios se desfez, enquanto ela olhou para o homem que falou.

- Eu já sei aonde levá-las, as senhoritas vão adorar...

Alice trocou um olhar alegre com Bianca e, ao mesmo tempo, um sorriso apareceu em seus lábios... Enquanto o táxi percorria Florença, elas olhavam pela janela encantadas, com a beleza surreal que era aquele lugar, digno de um conto de fadas, mas não é exatamente um conto de fadas, vamos dizer que está mais para um lado negro. Um lado em que Alice vai ser impelida a conhecer...

Continuar lendo

Outros livros de Vanessa Verones

Ver Mais

Você deve gostar

A Gêmea Errada para o Alfa Certo

A Gêmea Errada para o Alfa Certo

Bianca C. Lis
5.0

Deslizei por baixo dos seus braços, buscando um espaço seguro para respirar. Percebi um sorriso divertido escapar de seus lábios, mas optei por ignorá-lo. - A transformação vai doer? – Abaixei o olhar, perguntando em um sussurro singelo. - Mais do que você possa imaginar, humana... – A franqueza em suas palavras me fez erguer o queixo em sua direção. - Como é a transformação? - Ele voltou a se aproximar falando pausado. - Primeiro, seus ossos vão começar a quebrar, te lançando ao chão. – Seus olhos estavam cerrados. – Depois acontecerá o crescimento de pelos densos em todo o seu corpo. O alongamento dos membros, considero a parte mais excitante da dor. – Ele brincou com um tilintar da língua antes de prosseguir. – Aí vem o encurtamento do focinho e o desenvolvimento de garras e presas afiadas. Respirei fundo, tentando processar o que estava por vir. - Algo mais que devo saber? – Com a voz trêmula, perguntei. - A perda de controle é iminente. – Seus olhos cintilaram, como se tivesse percorrido alguma lembrança escondida em sua mente. – A sede por sangue é insaciável, a fera a dominará, fazendo agir principalmente por instintos primitivos. Resultando em ataques violentos contra qualquer pessoa ou animal à sua frente! - Me tornarei irracional? – Tapei a boca, tentando controlar o nó que se formara em minha garganta. – Como vocês controlam isso? Rindo, ele já me alcançara, puxando-me para perto e fincando suas garras não muito fundo em meu quadril, provocando um gemido de dor. - É necessário força, treinamento e ter a Deusa ao seu lado, humana...– Ele encolheu as garras, deixando apenas uma cumprida, e voltou ao meu queixo, arranhando-o e recolhendo uma gota de sangue. Lambeu-a e sorriu. – Não se preocupe, estarei aqui em todo o seu processo... - Para garantir que morrerei? – Com lágrimas nos olhos, dei mais alguns passos à frente, entrando em seu jogo perigoso, notei sua respiração um pouco mais densa. - Você lembra muito a ela. – Ele murmurou, encostando sua testa na minha. – Para garantir que sua transformação não saia do controle e para testemunhar a escolha da Deidade. – Com mais pressão na testa, me obrigou a ceder alguns passos com a dor. - Estou com medo...- confessei, apertando as mãos. O lobo continuava sentado enigmático, sem proferir uma única palavra. As dores nas articulações começaram, uma reviravolta no estômago e minhas costelas pareciam se espaçar por dentro, como se abrissem espaço para acomodar uma alma canídea. - Aiii, que dor...- gemi, agachando-me e envolvendo os braços em volta da minha barriga. - Eu não quero isso...- supliquei, com os olhos marejados, olhando para o Alfa à minha frente. - Por favor, me ajude a evitar isso! - Aiii, merda, droga – Berrei, entregando-me à dor. Um suor frio escorreu pela minha testa, quando ergui a mão para secar percebi que pelos começaram a brotar. – Mãe, Pai, por favor me ajudem! – Sussurrei, sentindo a tensão em cada parte do meu corpo. Parecia que meu ser inteiro estava sendo dilacerado e moldado, e jurei que um rugido havia escapado dos meus pulmões. Conforme avisado, meus membros começaram a alongar-se, causando uma aflição indescritível. Comecei a delirar, sentindo minha mente racional sendo empurrada para o fundo dos meus pensamentos, como se algo estivesse tentando me aprisionar, tentando me dominar! Não sabia se aquilo era um delírio ou talvez um sonho... "A Gêmea Errada para o Alfa Certo" é uma emocionante narrativa repleta de reviravoltas, poderes sobrenaturais, traições e conflitos, enquanto Sophie enfrenta escolhas impossíveis e busca uma maneira de trazer paz a um mundo dividido por rivalidades lupinas, desejos por poder e o fim de uma maldição.

Ele não é meu pai!

Ele não é meu pai!

Luarah Smmith
5.0

Lara Sinclair e Marlon Shert se casaram às pressas. Ela é uma jovem que aos 20 anos se vê obrigada a casar com o melhor amigo de seu pai. Ousada, de olhar desafiador, nunca aceitou nada por imposição, até o dia que o seu pai apenas a comunicou que ela se casaria com Marlon. Ele, homem maduro, marcado por cicatrizes que moldaram cada passo de sua vida. Unidos por um casamento imposto pelas circunstâncias, acreditavam que poderiam manter a relação como um acordo silencioso de honra. Mas Lara nunca soube jogar com regras. Cada gesto seu é uma provocação, cada palavra um convite proibido. Marlon, por mais que tente conter o desejo, descobre-se prisioneiro entre a promessa feita ao melhor amigo e a tentação que o consome a cada dia. O que parecia apenas uma aliança estratégica logo se transforma em um campo de batalha entre dever, paixão e segredos que insistem em vir à tona. E enquanto Lara o desafia em todas as direções, o passado de Marlon retorna como sombra, as lembranças de Mary Andersen, a herdeira milionária com quem viveu um romance tórrido e que o marcou com escolhas dolorosas demais para serem esquecidas. Desde então, ele jurara nunca mais confiar cegamente em alguém. Mas o presente também o cobra, Danuza, sua companheira de oito anos, mulher ferida e letal, ainda carrega as marcas do afastamento repentino e silencioso com que ele abandonou sua vida. Entre o peso da lealdade, o fogo do desejo e os fantasmas que nunca se foram, até onde o relacionamento entre Lara e Marlon resistirá?

Capítulo
Ler agora
Baixar livro