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No Tempo do Amanhã

No Tempo do Amanhã

Polyana Leão

5.0
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148
Leituras
6
Capítulo

As memórias de um acidente ainda atormentam Heather. Quando num dia, na Universidade, ela escuta uma melodia estranhamente familiar, ela percebe que talvez o destino tenha algo destinado a ela, mais do que uma simples carreira de psicóloga. Alfie é um estudante de música que perde a memória com frequência, mas sua mente sempre lhe retorna o rosto e o nome de uma garota em particular. Ele será capaz de vencer seus obstáculos pessoais e abraçar o amor de sua vida ou ficará preso num loop de esquecimento, onde nunca vai entender quem ele é? E Heather irá entender os motivos daquela melodia apaixonante ou deixará o amor escapar de suas mãos?

Capítulo 1 Prólogo

Eu morava em Denver, na época. A rodovia em que estávamos enfrentava um início rigoroso de neve, era outubro, a época branca. Naquele dia, eu e minha família voltávamos de visita a uma casa de repouso, onde minha avó materna residia. Quando dei por mim, naquela estrada, senti o impacto do veículo, batendo em alguma coisa não muito grande, mas derrapamos, derrapamos muito; capotamos logo em seguida. Meu corpo estava mole e eu sentia muito frio, mas não via nada, não conseguia sequer abrir meus pequenos olhos. O frio era dolorido, a neve era macia, mas ela me machucava, eu era frágil.

Ninguém se aproximou, ao menos ninguém que estava no carro. Meu tremor parecia se intensificar ainda mais. Sentia muita dificuldade em abrir os olhos; podia menos ainda conseguir me esquentar sozinha. Eu era uma criança.

Vi uma silhueta, não tão baixa para ser infantil, nem alta o suficiente para ser um adulto. Eu não sabia identificar nada muito bem ainda, mas podia jurar ser um garoto. Ele me pegou em seus braços e me levou até o carro, que por alguma razão não estava tão frio. Finalmente consegui abrir um pouco dos meus olhos e consegui visualizar quem era a pessoa, era um garoto jovem, mas eu não o conhecia, nunca o havia visto, porém, por alguma razão ele me parecia familiar. Enquanto abria meus olhos, reparei no restante da minha família, todos no carro, desacordados. O moço não me disse nada além de “fique bem e até logo”. Antes de sumir na neve, me disse para não me preocupar, pois meus pais estavam vivos, em seguida, ele desapareceu. Era tudo que eu me lembrava daquele dia. Agora, já adulta, não me recordava de seu rosto com precisão, mas ainda sentia que em algum momento eu o veria de novo.

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