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CHEFE IRRESISTÍVEL

CHEFE IRRESISTÍVEL

ellenzinha

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16
Capítulo

Matheus Campbell e Ayla Lindsay. Um importante empresário e uma secretária "boazuda". Ele, todo sexy e mandão, ela ponta firme e com um pavio bem curto. Por obra do destino acabaram tendo que trabalhar juntos, e no meio de tantas brigas e discussões descobrirão que talvez, pudessem enfim levar um pouco de paz para suas vidas. Acompanhe Matheus e Ayla nesse jogo de briga, sexo e prazer.

Capítulo 1 Ayla

Notas do Autor

Oiii gente, espero que gostem o que estou planejando... prometo que irá ficar cada capítulo mais quente...

Boa leitura e até o próximo!!

Já fazia dois dias que meu chefe fora para uma visita em uma das filiais em Nova York. Dois dias em que eu me preocupava apenas em atender telefonemas e anotar recados. Dois dias de pura paz e tranquilidade.

Eu trabalho na Campbell há exatos cinco anos. Toda vida fui secretária do Sr. Enzo Campbell, meu inferno começou a seis meses quando seu filho mais velho, Matheus, veio de Chicago para cá.

Me chamo Ayla Lindsay, tenho longos cabelos lisos, os quais eu adoro pintar de preto. Tenho 1,67 de altura, pele morena, e diferente de todas as mulheres da empresa, eu sou gordinha. Tenho muita bunda, muita coxa, seios médios, e uma barriguinha que não se encaixa entre chapada e nem redonda, na verdade era bem sexy até. No começo confesso que me incomodava com os olhares das outras mulheres pra mim, mas não tinha culpa, fiz dois anos direto de academia, treinava incansavelmente, e nunca consegui ser uma magra esbelta, então tive que me aceitar.

O lado bom desses dois dias de distância é que eu não precisava ter de fantasiar mortes para meu chefe. De cada cinco vezes que ele falava comigo, vinte eu queria estrangular seu lindo pescoço. O lado ruim era ter de aturar os comentários das mulheres na hora do almoço. "Esse Matheus deve ser muito bom de cama", "Você já reparou nos dentes perfeitos e alinhados dele?" "Aquele cabelo bagunçado lhe dá um ar selvagem", e por aí ia. Eu não podia discordar delas, Matheus era um gato, magnífico. Sempre bem vestido, sua barba sempre bem aparada, o cabelo vivia em um perfeito penteado, seus passos eram intimidadores e firmes, seu olhar penetrava até os ossos. Porém todo o encanto acabava quando ele abria a boca.

Era um completo babaca. Por mais que eu me esforçasse ele nunca elogiava meu serviço, ele nunca agradecia quando eu arrumava os documentos inalcançáveis para as reuniões instantes antes. Ele nem ao menos era gentil quando me chamava em sua sala para fazer as reuniões de vídeos com outros empresários.

E só de pensar nele, eu já estava me estressando. Limpei o nome Matheus de minha mente e me concentrei no documento a minha frente. Trinta páginas digitadas e conferidas, prontas para serem impressas e assinadas por Enzo.

Eu gostava das escapadas daquele inferno para a área oeste do prédio, sinto saudades do meu antigo serviço, de quando eu fazia todo o trabalho e era reconhecida por isso.

Já eram seis horas quando finalmente terminei de arrumar e imprimir cinco cópias do documento.

Me levantei desligando o computador, pegando minha bolsa e ajeitando minha saia, que insistia em subir quando me sentava. caminhei até o elevador, o barulho de meu salto alto ecoando por toda a recepção silenciosa. Éramos apenas eu e meu chefe babaca neste andar.

Quando a porta do elevador se abriu dois andares abaixo, rumei em direção contrária de onde eu estava, entrando em recepções e corredores diferentes. Cumprimentei todos por quem passei com um sorriso no rosto. Mas meu sorriso verdadeiro só apareceu quando encontrei Amanda.

Amanda começou a trabalhar aqui no mesmo dia que eu, nós dividimos a sala, até a minha função mudar.

- Ayla! - ela desligou a tela do computador enquanto sorria pra mim.

- Oi Amanda, Enzo está ai?

Seu sorriso se desmanchou. Ela gostava de trabalhar para o Enzo, então imaginei que a falta de sorriso era algo que eu não iria gostar nem um pouco.

- Está, e não está sozinho, vou avisar que você chegou - ela tirou o telefone do gancho sem ao menos esperar uma resposta minha. - Sr. Campbell, Srta. Durante está aqui. Certo, sim já estou indo. Tudo bem.

Desligou o telefone e me encarou de novo.

- Pode entrar. E eu vou me mandar, antes que sobre algo pra mim. Tchau Ayla, nos vemos amanhã no almoço - Amanda pegou sua bolsa e caminhou em minha direção me dando um beijo na bochecha e saindo dali.

Bati levemente na porta antes de virar a maçaneta. A sala de Enzo tão grande quanto a do filho, a diferença é que Enzo mantinha fotos da família em uma prateleira próximo ao bar, já seu filho não havia nada além de preto e branco e um ar gélido de mais para uma sala.

Olhei primeiro para Enzo, que me encarou sorrindo, e em seguida observei quem estava de pé próximo a grande parede de vidro que dava vista para a enorme cidade logo abaixo.

Não era possível.

- Srta. Durante - Enzo fez um sinal para que me aproximasse.

- Sr. Campbell - minha voz saiu baixa, mas consegui fazer com que ficasse firme. - Trouxe os papéis da Baldioshe que precisa ser assinado.

Entreguei os papéis por cima da mesa, tendo que me inclinar um pouco. Pude sentir Matheus me observando.

O que ele estava fazendo aqui? Ele foi para Nova York dois dias atrás! Eu mesma o levei até o aeroporto!

- Oh. Certo, assinarei amanhã e então peço para Amanda distribuí-los para mim. - Concordei com a cabeça e ia me virar para ir embora quando Enzo voltou a me chamar. - Srta. Durante, mais uma coisa.

- Pai, não precisa - a voz grossa de Matheus cortou a sala, ele olhava nervoso para o pai.

- Meu filho ficou de ir para Nova York - ele continuou ignorando meu chefe completamente. - Porém terá de participar de uma reunião por mim em Las Vegas.

- Eu dou conta pai - seu olhar cortante me desafiou a dizer sim.

Não me encolhi, bater de frente com esse idiota é muito mais fácil.

- O que o Sr. Campbell precisa, uma nova reserva? - perguntei.

- Eu preciso que acompanhe meu filho, a visita em duas pessoas na filial será mais rápida, e você poderia fazer as anotações necessárias da reunião para mim depois - Sr. Enzo recostou na cadeira coçando o queixo.

- Pai, francamente, eu dou conta sozinho! - Matheus começou a se aproximar da mesa de seu pai.

- E você, Matheus, faça o favor de não menosprezar a Srta. Durante na frente das pessoas lá - Sr. Enzo encarou profundamente seu filho.

Matheus passou as mãos pelo cabelo exasperado, eu segurava meu riso.

- Faça a reserva para vocês dois em dois hotéis Ayla dois dias em Nova Iorque e três dias em Vegas - Enzo se virou sorrindo meigo pra mim. - Vocês saem em viagem amanhã pela manhã.

- Certo Sr. Campbell. Se não se importa, preciso ir - queria sair o quanto antes dali, e minha paz? Como fica?

- Tudo bem Ayla, você está liberada.

Dei um breve aceno com a cabeça e me retirei da sala o quanto antes, precisava respirar. Eu estava revoltada. O idiota do Matheus não conseguia fazer as coisas sozinho uma vez na vida?

Meu estado de ânimo só piorou quando Matheus parou as portas do elevador e entrou junto comigo.

Ele estava nervoso com algo, e o fato de fazer pouco caso de mim me deixou tão raivosa quanto. Porém era impossível ignorar seu forte perfume caro e importado, na verdade eu realmente gostava de seu perfume, era um aroma amadeirado, embriagante, mas não me impedia de sentir raiva.

Infelizmente meu corpo estava reagindo a raiva dele, já vinha acontecendo a alguns dias, eu estava começando a ficar excitada com isso.

Não o olhei nenhuma vez se quer, mas pude sentir seus olhos penetrantes pelo corpo. Eu não me sentia intimidada com isso, até porque todos os caras com quem saí nunca reclamaram dos meus "excessos".

Quando o elevador parou na garagem Matheus fez o primeiro movimento, interrompeu a porta de se abrir e se aproximou, me encarando diretamente nos olhos. Não recuei nem ao menos desviei o olhar.

- Srta. Durante, espero que não me decepcione nessa viagem - sua voz fria me lembrou o porque sinto tanta raiva dele.

- Só irá me ver nos assuntos de trabalho Sr. Campbell. Fique tranquilo.

Ele me fitou mais um instante e então baixou seu olhar por um breve momento até meus seios, a camisa social que eu usava praticamente estouravam os botões, e obviamente não passava despercebido.

- Faça reservas de duas suítes no Baccarat Hotel and Residence New York, e também no Resort Mandarin Oriental em Vegas. Não se atrase amanhã, o voo sai as oito horas.

Me deu mais uma olhada e então abriu as portas do elevador, saiu de lá marchando, e eu saí atrás. Matheus parou ao lado de seu Veloster e eu rumei em direção ao meu Corolla 2017 vinho, que eu me orgulhava tanto por ter conseguido comprar a vista.

Esperei que ele saísse da empresa pra poder então dar partida no carro. Eu adoro a Toyota, talvez tenha até sido influenciada pelo meu pai.

Fiz o caminho para casa ouvindo minhas músicas aleatórias, estacionei na garagem do pequeno condomínio e subi os cinco lances de escadas. Meus saltos estavam me matando. Cheguei no meu andar e caminhei esperançosa para casa, que saudades de lá, que vontade de me jogar no sofá e ficar sem fazer nada pelo resto da noite.

Destranquei a porta e entrei, joguei minha bolsa na mesinha ao lado, tirei os sapatos e deixei jogados na entrada. Passei a chave na porta e caminhei até o banheiro tirando a roupa pelo caminho, precisava de um banho gelado e relaxante. Saber que o paraíso fora tirado de mim e que eu passaria cinco dias no inferno em outro país era motivo suficiente para ter um relaxamento.

Entrei de baixo do chuveiro e fechei os olhos, deixando que a água levasse todo o estresse do dia. Viajar para fora, eu nunca havia viajado para a empresa antes. Sempre pensei que minha viagem seria acompanhando Enzo, ou então Luccas, seu filho mais novo.

E a olhada no elevador? Meu Deus, neste momento me surge até a imagem dele rasgando minha camisa. Bufei irritada e desliguei o chuveiro, não era hora para pensar no seu chefe babaca. Saí pela casa apenas de roupão, pegaria a roupa espalhada mais tarde.

Liguei o computador que ficava na sala e abri nos sites dos hotéis, pelo menos seriam hotéis cinco estrelas, talvez compensasse a companhia indesejável que teria por cinco dias num lugar nunca visto por mim antes.

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