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As Consequências de Uma Aposta

As Consequências de Uma Aposta

Thaísa

5.0
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612
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7
Capítulo

Tudo começou há três anos. Quem diria que minha vida inteira mudaria depois dela. Eu era professor de física, sua matéria mais falha. Apesar disso sempre fui um cara como muitos outros: 23 anos, baladeiro, mimado e livre. Ela era a nerd da sala, mas quem diria, ela não era nada santa. Baladeira, apesar de pobre, bêbada de carteirinha, pagava de santa para os pais, mas não era nem de perto. Além de ser linda e inteligente. Era o combo perfeito de uma mulher perfeita, que vivia escondida por trás da fantasia de uma menina qualquer de 18 anos, que nunca foi de ter amigos, era isolada e na dela. Quem não conhecia dizia que ela era a nerd excluída da escola. Todos estavam muito enganados. Ela não tinha amizades porque não gostava disso, amava ser sozinha. Só se mostrava de verdade para quem ela realmente confiava. E foi difícil conquistar a confiança daquela garota, que era mais madura do que aparentava. Foi difícil fazer com ela o que eu queria fazer. Mas eu fiz, sem a menor dor na consciência. Fiz rindo, me achando o machão. E aí ela sumiu. E aí eu percebi que sempre foi muito mais que um jogo. O nome dela é Marina Mendez, e tudo que aconteceu depois que eu a conheci foram as mais puras Consequências de Uma Aposta. "Todo mundo tem alguém na vida que foi feito sob medida um para o outro"

Capítulo 1 Como Tudo Começou

~ Três anos atrás — 6 de fevereiro de 2017 ~

"E lá vamos nós."

Depois de cinco anos de faculdade eu vou para o meu primeiro ano como professor.

Eu não estava nada empolgado. Dar aulas pra um bando de adolescentes mimados e bagunceiros nunca foi meu forte, mas era isso ou eu ficava sem carro. Ordens do papai.

E como não tem jeito de eu levar as mulheres para o motel sem carro, acabei aceitando.

É, pois é! 23 anos, moro sozinho e ainda sou subordinado do meu pai. Fazer o que? Ele é o diretor da escola.

Acordei de manhã com uma leve dor de cabeça, por conta da bebida que tomei na boate ontem, mas não me arrependo porque não tem nada melhor que uma boa festa pra começar o ano. Levantei e fui tomar café para poder ir trabalhar. Cida, minha empregada, já tinha deixado a mesa posta para mim, então só me sentei e comi.

Meia hora depois, peguei tudo que precisaria e fui em direção à escola. Era uma escola particular, do tipo que só estuda filhinho de papai. Eu, claro, fui um deles.

Cheguei na escola e saí do carro distraído, sem olhar quem entrava, quando esbarrei em uma menina, jogando-a no chão.

“Desculpa.”, pedi, estendendo a mão para ajudá-la a levantar.

“Tudo bem.”, respondeu a garota.

Ajudei ela a levantar e ela sorriu agradecida antes de sair.

Era uma menina bonita, morena cabelos longos, aparentemente tinha uns 17 ou 18 anos, mas se vestia mal demais, como se quisesse esconder algo de errado que tinha no corpo.

Deixei-a de lado e fui até a sala dos professores, onde meu pai e mais alguns colegas de trabalho estavam.

“Bom dia.”, falei assim que entrei na sala.

“Ah, chegou. Esse é o novo professor de física, Nicolas Bittencourt.”, meu pai me apresentou.

“Prazer.”, eles responderam.

Eles me cumprimentaram e começaram a conversar coisas aleatórias, mas nem prestei atenção. Eu não queria estar ali, mas era obrigado então, fazer o que?!

Comecei a dar as aulas que me cabiam e, quando acabei, fui para casa. Ainda queria sair com a Bruna hoje, então fui guardar energias pra mais tarde.

Bruna é a minha “foda” mais fiel. Sempre que eu quero, levo ela para um motel e deixo ela fazer o que sabe de melhor.

Quem me vê assim até pensa que eu sou do tipo que come qualquer uma, mas nem sempre. Já levei viárias pra cama, isso é fato, mas são todas muito bem selecionadas.

Estava quase dormindo quando recebi uma ligação do meu amigo de sempre, Brenno.

Ligação:

“Fala aí irmão.”, atendi.

“Rola uma social hoje no Bruno?”

“Na segunda-feira cara?”, brinquei.

“Como se você ligasse pra isso, né Nick?!”, ele zombou.

“É, não ligo mesmo. Mas vou ficar muito não hein! Quero sair com a Bruna hoje ainda.”

“Fechado. Oito horas na casa do Bruno. Te vejo lá.”

“Até mais tarde.”

Essas festas que acontecem na casa do Bruno são as melhores. Sempre tem muita bebida e mulher bonita.

Voltei a deitar em minha cama e rapidamente dormi. Quando acordei já era 18:30, então fui tomar um banho e me arrumar pra sair. Cheguei na casa do Bruno às 20:10 e já estava cheia, como sempre.

“E aí mano.”, Bruno veio me receber assim que me viu entrar.

“Opa. Está animado aí, hein?”

“Bastante. Tem umas novinhas aí, que é até pecado. Quase uma pedofilia.”, Bruno brincou.

“Poxa Bruno, de menor não né, caralho?”

“Brenno garantiu que não, e as minas vieram só pra dançar, segundo elas.”, eu ri.

“Só pra dançar até a segunda dose de vodka.”, ele assentiu rindo.

“Né. Bora lá.”

Fui pro jardim da casa dele, onde estava a maior parte das pessoas, e realmente tinha muitas meninas ali.

***

A festa estava animada.

Eu já tinha bebido umas 3 vodcas quando um grupo de meninas começou a dançar. Elas rebolavam muito e desciam até o chão. Aparentemente não queriam provocar, só dançar mesmo, mas elas estavam provocando pra caralho. Tinha novinha de todo tipo: loira, morena, ruiva, alta, baixa, magra, gordinha.

Meu pau estava duro só de ver elas dançarem.

“As novinha tão sensacional, subindo gostosa prendendo legal, descendo gostosa tá sensacional, isso aqui tá gostoso tá fenomenal.”, Caio, um outro amigo nosso, cantou e eu tive que concordar.

Não demorou para Bruno e Brenno se juntarem à gente.

“Aí, chamei tua mina também. Tu disse que queria comer ela hoje, quarto tá liberado lá em cima pra tu.”, Brenno falou.

“Olha, entrada vip é?”, brinquei. “Valeu mano.”

“Mas diz aí, tu pensa em assumir as coisas com ela? Bruna pensa que tu quer namorar com ela.”, Bruno perguntou e eu ri debochado.

“Quero nada. Pretendo me amarrar em mulher não. Só pegar está bom demais.”

“Tu vai morrer sozinho cara.”, Brenno zombou e os outros riram, concordando.

“Falaram os casados, né?”

“Né.”, Caio riu.

“Fora que ela é mais rodada que prato de micro-ondas.”, falei.

“E para sempre na tua mão, né?”, Brenno disse.

“No meu pau, você quis dizer.”

Eles riram, mas logo mudamos de assunto e eu fiquei ali curtindo com eles.

Vez ou outra aparecia alguma menina querendo dar, mas como eu disse, são todas muito bem selecionadas e essa noite eu queria mesmo era a Bruna.

“Aí, tua mina chegou.”, Caio chamou minha atenção.

Olhei em direção a porta e lá estava Bruna em seu vestidinho curtindo que ela sempre usa quando a gente vai sair. Deu até água na boca ver ela assim. Não dei tempo nem de ela chegar em mim e já fui beijando-a.

“Nossa gatinho. Isso tudo é saudade?”, perguntou.

“Está mais pra vontade de ter uma boa foda.”, falei e ela riu.

“Eu sei! Sou a única que te satisfaz, né gatinho?”, falou, se achando a última bolacha do pacote.

Tadinha! Tão iludida.

“Que está nessa festa, sim. Vamos logo, essas novinhas me deixaram de pau duro.”

“Aí gatinho, você devia melhorar um pouco seu romantismo.”

“Anda logo, vadia”. Dei um tapa na bunda dela e ela riu, se virando e indo pra dentro da casa.

Levei ela pro quarto e já entrei tirando sua roupa. Ela era até bem gostosa e sabia quicar bem. Tivemos uma transa bem boa e quando finalmente acabou, eu estava exausto.

Levantei da cama e fui pro banheiro tomar um banho pra tirar o suor do corpo. Não demorou para Bruna entrar no banheiro também, mas eu já tinha feito o que eu queria, então assim que ela entrou no chuveiro eu sai.

Sem saco pra vozinha irritante dela depois do sexo.

Vesti minha roupa e me arrumei mais ou menos pra descer de volta pra festa, que mesmo depois de duas horas ainda estava bombando.

“Já mano?”, Bruno zombou de mim.

“Xiu. Tô indo pra casa ok? Tenho aulas pra dar amanhã.”

“Ala, o cara tá todo responsável.”, Caio brincou.

“Fazer o que né?”, ri. “Estou indo! Tchau para quem fica.”

“Vai levar a gata pra tua casa?”, Bruno perguntou.

“Brunão, quando foi que tu me viu levando mulher pra casa?”, ele riu.

‘Vai lá então.”

“Boa festa pra vocês”. Eles assentiram e eu fui pra casa.

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