Sofia ganhou de presente de 18 anos um contrato de casamento. Prometida a um homem totalmente desconhecido, ela vê sua vida de cabeça para baixo quando precisa ir morar com esse homem. Ele não a ama, e nem pretenção se dar tal sentimento a ela, no entanto, o casamento tem como função fortificar duas famílias na máfia, e por isso ele aconteceu. Embora Sofia tivesse aceitado seu destino de ser uma esposa somente por contrato, ela ainda ansiava conhecer o que era o amor de verdade. Segredos e uma paixão proibida, o caso de uma noite que resultou em algo que mudaria a vida dela para a sempre, mas ela também deverá lutar contra isso, e resolver as adversidades de cabeça erguida e com a ajuda de quem ela menos esperava.
Sofia De Santis
Talvez eu estivesse atraída pela sensualidade de seu corpo ou pela forma como suas covinhas no rosto se formavam quando ele sorria para mim. Era como se o pecado em pessoa estivesse diante de mim, algo que eu abominava, mas que, estranhamente, me envolvia. O desejo me queimava de dentro para fora, uma contradição entre o que eu sabia ser correto e a intensa atração que sentia. Eu me questionava como algo tão proibido poderia despertar tanto em mim. Era como se uma batalha interna estivesse acontecendo, entre a minha moralidade e a tentação irresistível.
- Eu perco completamente o sentido quando você sorri assim para mim, Sofia! - confessou, com os olhos fixos em mim - deixe-me me aproximar, preciso te analisar mais de perto.
Acenando com a cabeça, eu afirmei. Seu rosto era esculpido como uma obra de arte, com traços simétricos e viris. Os olhos, profundos e intensos, pareciam guardar segredos insondáveis. Sobrancelhas marcantes enquadravam aqueles olhos hipnotizantes, enquanto seus cílios longos e espessos conferiam um toque de mistério ao seu olhar penetrante.Sua postura era impecável, com ombros largos e uma altura impressionante que o destacava em qualquer ambiente. Seu porte atlético era realçado pela maneira confiante como se movia, deixando claro que ele estava em sintonia com seu próprio corpo.
Com passos lentos e firmes, ele se aproximou de mim, me deixando trêmula e ansiosa, na mesma intensidade que eu ansiava pelo toque daquele homem em mim. Sua mão grande e firme tocou meu rosto, enviando uma onda de calor pelo meu corpo, me fazendo fechar os olhos imediatamente.
- Quero que olhe para mim, princesa - disse em um tom autoritário, com o indicador ele levantou meu queixo para eu o olhasse nos olhos - você acha errado o que estamos fazendo?
- Totalmente! - afirmei trêmula.
- Então porque ainda continuamos aqui? - seu hálito quente soprava em meu rosto, enquanto sua mão ainda estava em mim - me responda!
- Eu não sei... - tentei desviar o olhar, mas ele arqueou mais ainda minha cabeça para o encarar - me diz você, mesmo tão errado, porque parece que estou fazendo o certo?
- Por que você gosta disso - afirmou - o proibido te atrai. Devo confessar que amo que você goste, e não importa o quão errado e proibido seja, estamos aqui, nós dois. Não podemos mentir, Sofia... - seus lábios se aproximou dos meus, com poucos centímetros separando ambos, ele sussurrou - sei que me quer, tanto quanto eu te quero. E negar isso seria inútil.