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Unidos pelo mesmo propósito - Nicole Helena

Unidos pelo mesmo propósito - Nicole Helena

Nicolehelenna

5.0
Comentário(s)
290
Leituras
9
Capítulo

Helena, dona de uma beleza estonteante, uma garota explosiva, uma menina em um corpo de mulher, dezessete anos, uma idade que ninguém daria a ela, não por ela ter cara de velha, mas sim pelo seu porte físico, pelo seu caráter. Uma garota madura o suficiente para saber o que é certo, uma sensualidade ao seu natural, um jeito manipulador, seu lado sombrio e perigoso que apenas seus inimigos acabam conhecendo da pior forma. Ela não teve uma infância como é normal e recomendável para uma criança, ela não teve tempo para pensar em romances, o foco dela sempre foi achar quem um dia se foi,sem ao menos voltar para vê-la. Ao decorrer dos dias, tudo em sua vida fica mais frio, relatado em tristeza, lágrimas, uma vingança, um desejo, e sim um amor...Algo que bem ela esperava. Uma pessoa ao seu nível, ela nunca esperou por isso,mas aparecer, alguém que vai mexer com toda essa explosão de garota.

Capítulo 1 O início de tudo

Helena

Acordei em mais um dia matinal, onde eu apenas queria dormir eternamente. Mas para muitos isso tudo não passa de uma fase , a tão famosa "aborrecência " , poderia ser mesmo , ou talvez pode ser algo q vou levar, pra vida toda.

- Filha ! . - meu pai bate na porta e continua . - o café esta na mesa.

- ta ok pai. - valeu por interromper meus lindos pensamentos logo cedo .

Me levanto e vou para o banho , admito , acordar cedo nunca foi meu forte, mas não tenho escolha , não respondo por mim, ainda. Ter 17 anos ,não é algo tão ruim assim , meu pai liberou bastante coisa , mas ainda me falta algo. Termino meu banho , me olho no espelho , e reflito a rainha das sedentárias. Sim não sou uma pessoa que curte uma caminhada . Coloco qualquer roupa que vejo , uma blusa branca de manga , uma calça jeans preta e coloco meu all star preto tbm , sim eu amo preto , e tenho um estilo mais casual.

Desço para tomar café junto com meu pai, o senhor Carlos Kanner James , ele se encontra com a sua bolsa de couro ao seu lado , lendo um jornal ,e tomando o seu café, me sento de frente para ele e percebo ele me olhando.

- Onde esteve a noite passada ? .- ele me pergunta como se nao fosse obvia a resposta .

- Estava na casa da Aneline .- respondo sem muita vontade.

- E por que não ligou avisando que chegaria mais tarde ?! .- opa ele gritou comigo como aquela vadia gritava.

- Vai querer ser igual aquela vadia ! , que gritava comigo sem deixar eu ao menos falar ! Porra , você nunca ve o meu lado ! . -levanto e vejo ele gritar feito louco por eu ter falando "porra" ,parece q falei isso , ou melhor , ele so escutou isso.

Vou para a sala e pego a minha mochila que estava em cima do sofá, e sigo em direção a porta , saio feito um foguete. Olho para o meu celular e vejo algumas mensagens de Aneline, a louca do role.

*A louca do role (Anne)

"Onde que você se meteu ??!"

*Eu

"to chegando ai Anne"

Com certeza vou chegar atrasada ,e justo na pior aula , é fato que vou levar mais uma bronca do dia , mais ja me acostumei com isso. Chego no portão da escola ,e me deparo com umas quengas , sim elas estão nas mesmas aulas que eu.

- Olha quem veio hoje parecendo um menininho . - comenta a mais vagabunda do trio , Angelina.

- Quanto mal gosto em . - Jennifer comenta rindo e incentivando a Alice rir tbm , mas não sei porque , ela demonstra querer não estar ali.

Apenas ignorei as encrencas e segui meu caminho , ja ia ouvir muito do senhor Jhonson. Cheguei na sala e para a minha sorte ele não estava lá , entrei e vi Anne e Natali acenando como loucas , sim tenho as melhores amigas do mundo !.

- Olá suas loucas . - disse tentando ser meiga .

- Helena Kanner james , sendo meiga da até medo viu . -Disse Anne gargalhando .

- somente risos . - Natali disse rindo. - como foi a noite ontem ?? .- continuou.

- Foi sem graça , preferiria estar morta agora.

- por que ?? .-perguntam ao mesmo tempo.

- Ah gente , não rolou "aquilo" que eu tanto queria , apenas ficamos , nos beijos .- dei um triste olhar para elas quando falei "beijos ".

- Meu Deus , como assim !??? .- pergunta Natali.

- Pois é nem eu acreditei , pensei q ia rolar algo a mais , mas ok . - Respondi demonstrando totalmente a minha falta de interesse pelo Brenner.

- miga você sabe q ele nao tem nem um pingo de atitude pra nada. -comento do nada Anne , pior q ela tem razão.

Concordei com a cabeça que sim , já que era nada mais nada menos , a pura verdade. Quando íamos mudar pra outro assunto o maldito chega na sala , o professor Jhonson . Sem enrolar muito , o amorzinho em pessoa nos lota de lição.

As horas passam tão rápido , deve ser porque dormir durante todas as aulas de história e de leitura ... Ou será que foi na aula de matemática...

- Você só dorme ... - escuto uma voz q não é nem da Anne e nem da Natali.

- E você é aquele q me banca ? .

- Nossa , calma ae , o que te falta de tamanho te falta de paciência. - Ele fala rindo .

- Paciência? , isso é de comer ?.- E não eu não sou baixinha. Ele ri alto por ouvir isso e logo diz.

- Você é aquele tipo de pessoa que não tem um humor muito agradável. - Ele diz com um sorriso irônico.

- E você deve ser aquele tipo de cara que chega atrapalhando os pensamentos de quem você nunca viu. - que vontade de arrancar com um lindo soco, aquele sorriso irônico maldito daquele babaca , até que ele tem um sorriso de estremecer qualquer um , foco Helena !.

- Me desculpa linda , Meu nome é Jean , sou novo aqui na escola , entrei faz duas uma semana, mas desde que cheguei já te observava, você tem um jeito explosivo que só não repara quem não quer , assim como sua beleza. - Ain quase dei um tiro em mim, só não fiz isso porque não tenho o principal , a arma.

- Credo , sabia que é feio ficar reparando nas pessoas. - Ele apenas ri , e me olha estranho.

- Gostei muito de você.

- É ... Você ate que não é de se jogar fora Jean.

- Helena ... .- ele me olha como se quisesse falar algo , mas desiste , me da um beijo no rosto e vai embora. Será... Para garota !.

Enfim a hora de ir embora , está uma chuva q nem eu entendo , me sinto zonza, e paro um pouco para respirar , sinto cada gota rolar pelo meu rosto , meu celular toca , decido ir em um lugar coberto para atender.

- Alô ?

- É a Helena ?. - Uma mulher pergunta com um certo receio.

- Sim é ela mesmo ... Quem fala ?

- Estou em frente da empresa onde seu pai trabalha , ele foi baleado e só conseguiu falar o seu nome... - Não deixei ele terminar e ja fui em direção a empresa.

Corri feito louca nas ruas geladas e molhadas , a chuva só aumentava , e as gotas de água rolavam e junto com elas as lágrimas que não pude controlar , vários pensamentos conturbados vieram sobre a minha cabeça. Lembrei de tudo que já passei , e o quanto meu pai é e sempre foi importante para mim , se eu perder ele ... Não. Não vou pensar nisso.

Na hora que eu chego e vejo ele , daquela forma , perco por um instante todo o movimento do meu corpo e caio ao seu lado de joelhos , coloco sua cabeça em minhas pernas , e chamo pelo seu nome , e não tenho resposta , entro em pânico, pessoas me rodeiam, falando e fazendo perguntas , não consigo ouvi-las , sinto elas longe , ou será que eu que estou distante.

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