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O Babá do Vampiro  "O Sombrio"

O Babá do Vampiro "O Sombrio"

Wélica G. Silva

5.0
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334
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1
Capítulo

Em todos os seus milhares de anos Kain No Yami sempre viveu sozinho, a sua única companhia eterna é apenas a eternidade e a solidão. Não importa o que fizesse nunca se sentia completo mesmo em companhia de seus servos ou de outros de sua espécie. Mas, seus últimos servos o fez se sentir um pouco menos só nesse mundo vazio. Em uma noite foi convidado por eles a comparecer à uma festa noturna onde conheceu um humano que fez o seu coração bater mais forte. Como encontrar-lo novamente se não sabe nada sobre o humano e seus servos infelizmente morreram naquela mesma noite em um grande ataque a sua casa onde dizimou todos os seus servos. exceto, essas duas crianças que devem serem protegidos a todo custo, eles são tudo o que sobrou dos seus servos mais leais e amigos mais fiéis. King Laws Chang sempre foi um jovem muito azarado e solitário. Em sua primeira infância perdeu sua amada mãe, em sua adolescência foi abandonado por seu pai após, assumir que é homossexual. Agora é um rapaz desconfiado e solitário que só possui um casal de amigos. Recebe um grande choque, ao descobrir que seus amigos sofreram um acidente e ambos morreram deixando seus filhos órfão. Três meses após a morte de seus amigos, recebe uma misteriosa visita, de um homem incrivelmente lindo com um ar sombrio, que traz consigo uma carta com o último desejo de seus amigos e duas lindas crianças.

Capítulo 1 Um dia feliz

Após uma semana tão agitada tudo que mais desejo é um banho quente e minha cama. Abro a porta da minha casa, troco os sapatos pelas chinelos e vou largando as coisas pelos cantos, amanhã eu arrumo tudo não irei receber ninguém mesmo, me jogo no sofá só de cueca já com o controle da televisão em mão.

- Ah finalmente, casa! Outra semana dessa e enlouqueço. Hó, o que é, que estou falando? já estou falando sozinho, pelo jeito já estou louco.

- Trim trim.

Minha campainha está tocando.

- Que merda, quem será que é?

Me levanto, saio correndo desesperado, ao vestir minhas roupas todas de novo e abrir a porta para o intruso.

- Você? o que está fazendo aqui hoje?

- Vai me deixar entrar, ou devo congelar aqui fora?

- Desculpe, entre Yujin.

Fico todo sem graça minha casa está uma zona imensa, ela entra parecendo um mini furacão loiro recolhendo minhas bagunças e sai carregando as vasilhas para a cozinha e enfiando as roupas na máquina de lavar.

- Não precisa arrumar a bagunça não Yujin, vou arrumar amanhã.

Falei isso. Mas, saio recolhendo o resto das roupas coloco na maquina e organizo os livros na prateleira.

- Nossa muito melhor Kinga. Agora que achei a poltrona posso me sentar e você, vai se vestir.

- Eu estou vestido, Yujin.

Dou uma voltinha, para ela ver que estou de roupa.

- Estou vendo. Coloca outra coisa, algo que diz, hum sou um gato, vai logo amigo. Hoje é seu aniversário e me recuso à não ter comemoração, iremos a uma casa de Swing nos divertir, você está fazendo 19 anos é motivo de comemorar e iremos quer você queira, quer não queira.

- Ca... casa de Swing, vo... vo... você é louca não vou!

Fasso bico, emburrado cruzo os braços e me cento na poltrona ao lado dela, e cruzando as pernas.

- Ando logo vai se vestir, o mozão está esperando no carro, não podemos atrasar, teremos um convidado que aposto você irá amar conhecer.

- Aprecio sua oferta. Mas, não irei sair daqui.

Sei que estou me comportando como uma criança birrenta. Porém, eu não estou planejando sair. Muito menos, para ir a uma casa de Swing.

- E porque não vai em Kinga? Você, nunca sai de casa, a não ser que seja para estudar ou trabalhar. Você não ver ninguém, que não seja eu e meu marido ou as cobras que trabalham e estudam com você.

- Mas, tem que ser em uma casa de Swing, não pode ser um karaoke? Ou no cinema?

Pergunto todo esperançoso, já me virando para ela e a vendo sorrir ao entender meu receio.

- Há então você não quer ir, por que é uma casa de Swing?

Ela dá aquele sorriso sem vergonha, dando uma de que sabe tudo. Eu sei que provavelmente sou o gay virgem mas velho de Nod, eu sinto que talvez eu seja assexual, porque eu só me senti atraído por uma pessoa uma vez na vida, nunca mais senti nenhum tipo de desejo sexual. Então, evito pessoas pra que elas não me achem mais estranho do já acham que sou, e assim não tenho que inventar desculpas para dar o fora em ninguém.

- Poooor favorzinhooo, vamos a outro casa de festa então.

Fiz minha melhor cara de cachorro abandonado para convence-la.

- Não. Hoje, nós iremos na casa de Swing do

Senhor Yami, o meu querido Aí Sarang precisa trabalhar hoje.

- Então, vamos comemorar outro dia.

- Não. O que ele precisa fazer é rápido e a pessoa que irá nos fazer companhia é o chefe do meu esposo. E anda logo, irei lhe esperar lá fora no frio, com a chave da sua casa, então nem pense em demorar ou desistir.

Já falou pegou as chaves de minha casa e foi saindo, sem me deixar outra opção a não ser obedecer. Me visto o melhor e mais rápido que posso. Afinal, não quero envergonha-los perto do chefe deles. Ao sair ela tranca a porta, passa o braço pelo meu e vai e me acompanhando ate o carro.

- A chave Yujin?

- Só vou lhe entregar quando chegarmos lá assim sei que não irá fugir.

- Está bem eu vou ir. Pode devolver chave?

- Não adianta fazer bico não vou te entregar, entra no carro.

Fico emburrado, até pararmos em frente a uma casa de festa, muito elegante. Vou seguindo eles para a porta, passamos por uma fila gigante de pessoas tentando entrar, ao entrar parece uma casa de festa comum, com um bar, área para dança lotada de pessoas suadas e umas mesas com poltronas semicírculares nos cantos, continuamos a andar e nos dirigimos para uma área reservada onde tem dois seguranças, que nos entrega três máscaras que tampa partes do rosto.

- Anda coloca a máscara e não reclama.

- Está bem, Yujin. Fica calma, estou colocando não está vendo.

Respondo teimosamente ja colocando a máscara a imitando. Após, notar que minha máscara é feminina, algo que achei estranho. Mas, não tenho do que reclamar, ela é linda cheia de plumas e o brilho, muito melhor do que as masculinas que são totalmente de couro preto.

- onde estamos indo? não iriamos nos divertir?porque estamos nesse corredor sinistro e escuro que nem dá para ouvir a música direito.

Já estou ficando nervoso porque já que me tiraram de casa quero pelo menos dançar um pouco.

- Nós iremos ficar assistindo Ai Sarang trabalhar, no meu aniversário?

- Não, irão não. Enquanto eu trabalho vocês irão se divertir, só que ali em cima é muito público, está lotado e chato, aqui em baixo temos outras salas muito mais divertidas. Eu me juntarei a vocês quando meu chefe chegar.

Chegamos a uma outra porta com outro segurança, eu estou ouvindo músicas do outro lado e muita conversa, o que me animou um pouco, poderei enfim dançar. Ao abrirem as portas, vejo um bar muito iluminado com algumas pessoas bebendo e outras dançando, todas mascaradas.

O que mais me chamou a atenção, foi três pessoas sentados em uma poltrona se não me engano, a mão dos dois homens estão dentro da saia da moça, que faz vários sons quentes. Ao nos ver entrar ela sorrir para mim, se levanta e sai puxando os dois homens para uma porta ao lado direito.

- Querida pode pedir o que quizer, ja volto.

Ai dá um beijo em Yujin e some em uma porta do lado esquerdo.

- E agora, o que quer fazer King? É seu aniversário, você que escolhe, aqui tem de tudo.

- Podemos ir dançar?

- Claro.

Fomos a pista de dança. Após, dançamos umas três músicas ouço ela gritar bem alto para que eu possa ouvir.

- Vou pegar umas bebidas, só um minuto.

Estou tão animado que só grito de volta.

- OK

E continuo dançando sozinho. Duas musicas após, ela ter saido e não ter voltado ainda sinto duas mãos apertar minha cintura, me viro rápido com o susto pensando que irei encontra-la, só para dar de frente com o homem mais lindo que eu já vi.

Sei que ele está com um máscara cobrindo metade de seu rosto. Mas, a metade que está de fora é o homem dos meus sonhos. Ele deve ter mais ou menos 1:90. O que o torna mais alto do que eu em uns 15 centímetros, olhos cinza claro quase brancos como nunca vi antes, são hipnotizantes eu poderia olhar para eles para sempre.

- Meu Eternus.

- hum... é o que?

Nossa... A voz dele é perfeita. Eu estou quase me jogando em seus braços e ronronando como um gatinho, do nada ele se curva e sela meus lábios em um beijo de tirar o folego, seus lábios são macios sinto sua lingua tentar penetrar os meus lábios, que eu abro para ajuda-lo, sua lingua dança em volta da minha a puxando para a boca dele até eu sentir ele a sugar o que me leva a loucura, ele morde meu lábio inferior e sinto um arrepio começar em minha nuca, onde ele enfiou os dedos entre meus cabelos e segurou firme e ir terminar na ponta do meu pênis, que está doendo de tão rígido. Ele vira minha cabeça para o lado, para melhor me beijar. Sinto como se estivesse flutuando quando ele começa a beijar meu pescoço dando leves mordidas.

- hum mais... háaa.

- Rum Rum.

Derrepente, ouço alguém rapar a garganta e congelo no lugar.

- Senhor, desculpe interrompe-lo. Mas, é urgente.

- O que é?

- O patrocinador chegou e falou que se demorar vai ir embora.

- Droga! Merda! dedecus. Ego numquam pacem (desgraca. Nunca terei paz).

Ele começa a chingar e muda para uma língua engraçada, que não entendo nada. mas, fica linda em sua voz, quando ele volta a falar comigo eu entendi.

- Espete aqui já volto. Não saia. Cinco minutos ok.

Eu confirmo com a cabeça. pois, nada sai de entre meus lábios, até minha voz sumiu. Assim que ele sai, percebo que não estamos mais no clube e sim em um dos quarto com uma cama enorme, nem sei como fui parar ali. O que traz a realidade de volta a mim, saio correndo dali, falo para Yujin que não estou bem e irei para casa. Ela se oferece de me acompanhar, eu recuso digo que quero ficar sozinho e dormir. Volto sozinho para casa, assustado em um taxi.

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