Sonhos destruídos

Não aguento mais diz, Ella para sua mãe, com os punhos cortados e sangrando, ela olha para sua mãe não desejando mais viver.

- Não diga isso filha! Diz sua mãe aos prantos.

- Não imagina como me dói, você não está machucando apenas há si, mais está me matando, pois não poderei viver se você não existir.

- tudo acabou, oque será da minha vida com dois filhos, nunca alcancei nada que planejei para minha vida. Ella diz sobrecarregada.

A menos de quatro meses Ella ganhou sua filha maya, em um casamento infeliz e abusivo.

Se apaixonou perdidamente pelo chefe da máfia, ela que sempre foi uma moça reservada e independente, se sentia de mãos atadas.

- Ele não te merece, por que você insiste em viver com um homem desprezível, tirar a sua vida não trará sua felicidade, mas levará a minha desgraça. Eu sim a amo filha, então venha morar comigo.

O marido de Ella só havia tempo para trabalho e amigos, raramente saia com ela, pois sempre estava rodiado por algum deles.

Ela o amava com toda a alma, e vivia aos prantos pois nunca havia amado alguém com tanta intensidade, sonhava e vivia os sonhos dele, ela o apoiava, o cuidava quando se encontrava doente e até mesmo cuidava de sua estética de maneira que nunca cuidou de si mesma.

- chamou sua filha mais uma vez, e voltando a atenção para sua mãe ela diz:

-Não posso! era impossível, Ella sempre viveu a vida toda sozinha, havia criado seu filho de oito anos do seu primeiro casamento sem condições e sem ajuda, era orgulhosa o suficiente para sofrer calada.

Voltando para casa Ella passa o caminho todo com a atenção voltada pra estrada dirigindo perdida em seus pensamentos, ela cogitava a possibilidade de sair de casa mais ela o amava de mais, mesmo sabendo que ele nunca a olharia dignamente como sua esposa, que nunca a abraçaria com tanto amor ou a beijaria com ternura, ela não conseguia o deixar, mesmo ele a olhando com despreso, ou pelas traições.

Pegou as crianças na escola e chegando em casa foi logo tomar um banho.

- Jorge! Tudo bem meu amor, você chegou cedo hoje.

- onde você estava, estou cansado e você não arrumou nada para o jantar! Esbravejou

- Eu.. Eu fu.. Ella tentou falar mais Jorge a cortou istantaneamente - eu estou cansado das suas desculpas, irei sair com Gregory não sei que horas volto! Disse jorge. Sempre que queria sair ele usava da sua artimanha para a culpá-la e a deixar em casa com as crianças.

Depois de Jorge se arrumar todo e sair Ella foi logo preparar o jantar para ela e as crianças, jantaram e depois de um tempo as colocou para dormir.

Perdida pensando oque ela fez com a propria vida.

Ella quando jovem era cheia de vida, doce e sempre teve um coração bondoso, foi abusada pela vida quando criança, o pai largou sua mãe por outra mulher e nunca a procurou, ela não tinha irmãos e todos os familiares nunca foram unidos, então ela só tinha sua mãe.

Trillin, atende Ella imediatamente.

- oi mãe, já coloquei as crianças pra dormir! Imaginando que sua mãe gostaria de falar com o neto.

- Tudo bem, liguei para falar com você, como você está Ella?

- tudo bem não se preocupe, vou ficar bem. Ela diz sem querer continuar a conversa.

- Tudo bem não irei mas chamá-la, mas quero te fazer um pedido, toda a noite coloque seu joelho no chão e ore. Se não fazer por você fassa por mim.

Elizabeth sua mãe sempre foi religiosa e sempre levou ELLA com ela quando criança, mas ela cresceu e assim que saiu de casa não se afastou.

- Sim mãe, farei ao menos prometo tentar! Vou descansar um pouco agora, amanhã nos falamos um beijo. E desligou sem esperar uma resposta!

Ella com tão pouca idade já havia passado por muitos traumas e sempre se curava sozinha para ter força de lutar por isac seu filho que ela havia criado sozinha sem apoio algum.

- agora ela quer me ajudar, nunca precisei de ninguém, sempre resolvi meus problemas sozinha, e agora ela quer que volte morar com ela, eu criei meu filho e criarei minha menina também- pensou Ella ao se recordar do passado.

Sua mãe sempre a amou muito, mas com o padrasto ela nunca se deu bem, ele a judiava e até batia quando sua mãe não estava, e ela nunca teve coragem de dizer, por isso aos quatorze anos resolveu sair de casa.