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Entre Mares
5.0
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5
Capítulo

Dois mundos diferentes. Capitão Igor decide percorrer as ilhas mais misteriosas que ninguém ousou a frequentar. Filho dos setes Mares, Igor vai até a Ilha Titania onde encontrará a bruxa mais astuta e destimida que já viu. Kataleya, uma mulher que encanta qualquer um assim como o destroi. Ferida e com traumas do passado, ela não confia em ninguém. Sob as ordens da sua mãe, Kataleya acompanha o Igor a percorrer as ilhas e juntos desvendarão o mistério por detrás da beleza dos lugares. A bruxa é intocavel, amaldiçoando qualquer um que ousar a tocá-la, mesmo se ela assim o desejar. Conseguirá Igor resistir a tanta beleza e nunca tocá-la? E se o fizer qual será a sua maldição?

Capítulo 1 Prologo 1

Capitulo I

Ano 1200

Ilha Titania, filha do oceano

Índico, tão verde da natureza que o

enriquece, tão puro quanto o ar que

circula entre as vilas do povo. Era a ilha do povo alegre e destímido, o lugar

onde as mulheres e os homens reuniam-se no momentos de lua cheia. Dancavam por

alegria e cantavam por viver, suas roupas coloridas escoltavam o vento.

Tão verde e tão tropical. Povo alegre

e colorido.

.......

Dizia se que o eclipse, era a união mais

poderosa dos Deuses. O dia que os mundos se uniam, deixando de lado as

diferenças. Era uma noite de comemoração, pois tudo ficaria bem e algo novo

sugeria.

Homens tocavam tambores, fazendo

as mulheres entrarem no ritmo da música. Dança! A dança nunca for a um meio de

seducao ou de chamar atencao do mundo, muito menos dos homem. Danca era tudo

para eles, não era apenas o balançar do

corpo no vento, nunca foi sedução por parte das mulheres, mas sim uma forma de

comunicar e de se expressar. Uma arte que só quem danca e entende a

cultura, respeita.

Apesar de ser noite, estava iluminado pela fogueira feita pelo povo na aldeia e colorido pelas que roupas

que eles usavam. Homens apenas de calças coloridas e mulheres de top e tanga

colorida que acompanhavam as suas curvas.

Nessa noite,uma mulher deu a Luz.

Chamava-se Lussandra. Um senhora acima dos quarenta, tinha olhos negros, era mista,

cabelos longos de "dreads", muito meiga e casada com um senhor chamado Abelar

de cabelos brancos de tanto viver. Estava ela dando a luz pela décima segunda

vez, torcendo para que finalmente

tivesse um menino, visto que ela já tinha onze meninas.

-É uma linda menina- Disse a parteira,

Faytana entregando o bebé à mãe. Decepcionados ficaram, Lussandra e o seu

marido, quando viram uma menina nas mãos da parteira. A Kucaia estava ao lado

da Lussandra, no quarto.

- De novo? - Reclamou Abelar

- Uma filha é sempre bem vinda! - Disse a Lussandra triste porém emociondada.

Ela acariciou a pequena e estranhou: -Mas o que é isto?

Era um bebé muito frágil, não parava

de chorar e tinha marcas nas mãos. Ninguém entendia o aparecimento daquelas

marcas nas palmas das mãos.

- Que marcas são estas nas mãos da

minha pequena?

- Não deve ser bom sinal!- Kucaia com

braços cruzados, irmã mais nova da Lussandra.

- Bem eu não sei explicar!- Faytana

ficou supresa ao ver.

- Talvez seja melhor chamar a senhora

Jamaia.- A Kucaia sugeriu

O senhor Abelar mandou uma das suas

filhas chamar a senhora. Minutos depois a

Jamaia estava la, uma mulhermisteriosa, seus olhos azuis relevavam a

experiencia de vida que ela teve.Uma feiticeira branca, cabelos longos de

"dreads".

- Jamaia, por favor veja a minha bebé!

?-Lussandra suplicou assustada.

Jamaia aproximou-se do bebé e viu as

marcas nas palmas das mãos e sorriu.

- Olhos... ele e uma menina especial!

- Olhos!

- Sua pequena parece ter marcas de

olhos nas mãos. Agora não está muito visível, mas com o tempo estarao mais visiveis.

Todos ficaram admirados, com o que a

Jamaia havia dito. Nunca havia acontecido isso antes, nem na familia e nem na

ilha. Dizia-se que as recem nascidos especiais eram único. Especias

designavam-se as pessoas com dons peculiares que outros chamavam de

feiticeiros.

- E o que isso significa?- Griao perguntou,

mas no fundo ele sabia a resposta, assim como todos que estavam casa sabiam.

- Possivelmente ela é uma de nós...Ela é minha!-

Jamaia comentou sorrindo e entregou o bebe a Lussandra.

- Não é possível! Minha pequena não é

feiticeira! - Lussandra suplicou que não fosse verdade, tendo a sua pequena nas

suas mãos.

- Maldição! - Abelar estranhou,

sentindo uma repulsa pela própria filha.

- Talvez seja melhor entregar a senhora Jamaia

para cuidar!- Kucaia seguriu.

- Não! Ela é minha filha. - Lussandra olhou

para irmã não crendo na tamanha ousadia da mesma. Griao quis opinar, mas a

Lussandra interferiu. - Não Abelar! Ela é nossa filha, tal como todas as

outras!

- Ela é menina e ainda por cima uma

feiticeira!- Abelar

Lussandra:- Não se sabe ainda, pode

haver um engano

- É obvio que é uma feiticeira, alguma

vez já viste uma bebê com marca de olhos na palma das mâos...

Lussandra se recusou a entregar a sua

recém nascida a Jamaia, deixando a mesma partir.

Desde esse dia tudo mudou. O senhor

Abelar afastou-se de sua esposa, já não era o mesmo pai de sempre tornou-se um

homem menos amigável e maldoso. Olhava para a sua filha recém nascida de forma

desprezível, de tanto ver sua esposa segurando-a passou a ter desprezo por ela

também. Outras suas filhas diziam que a bebé recém nascida era o motivo do mau

comportamento do seu pai. Culpavam a pequena pela desuminâo da familia.

Inumeras noite, Lussandra passou sozinha com a sua filha em maos temendo

destino da pequena que era rejeitada pela propria familia. Lussandra amava sua

filha recém nascida, tal como todas as outras. Preferia não ver o desprezo pela

sua família, preferia fechar os olhos e abraçar bem forte na sua pequena menina.,

agindo normalmente, mesmo sabendo que um dia ela teria que se separar da sua

pequena.

Kataleya, foi o nome que Lussandra deu à sua

pequena menina, quando estava com ela ao colo na varanda da sua casa. Ela

estava sentada numa cadeira de baloiço, segurava fortemente a sua bebé, com

ternura e lágrimas no rosto. Deu nome de uma das Deusas da sua aldeia. Kataleya significa mulher de respeito e

poderosa.

Numa linda noite Kucaia aproximou-se

do Abelar, levantou o seu vestido de algodão para que ele visse suas pernas.

Foi nessa noite que aconteceu o que a Lussandra jamais esperava do seu esposo e

foi desde ai em diante que o Abelar esqueceu que tinha esposa e filhas.

Todos culpavam a pequena menina Kataleya, pelos maus acontecimentos. Abelar

várias vezes ameaçou sua esposa dizendo-a que um dia a mandaria embora de sua

casa.

Passaram-se quatro anos, quando

ocorreu o eclipse. Todos se reuniram na noite. Fizeram uma chama e sentaram à

volta da chama. Cantaram, dançaram, brincaram. Todas as vezes que havia essas

cerimónias Kataleya dançava, ela ouvia

som das aves, das árvores e do mar.

Nessa altura Kataleya tinha 4 aninhos, sempre alegre

apesar do preconceito que sofria por ser diferente. As marcas nas palmas das

mãos iam ficando cada vez mais visíveis, isso deixava a Lussandra com algum

complexo de sua filha. Desde o nascimento da menina rara, tudo mudou na sua

família, nunca mais foi igual. Os anos e anose passavam, enquanto Kataleya via sua mãe sendo desprezada e agredida

pelo seu pai. A Kataleya não teve amor

de ninguém para além de sua mãe e suas duas irmãs mais velhas, a Fanua e a

Kilaila. As outras nove irmãs era mais distantes e grande parte ja eram mais

crescidas e estavas casadas. Das nove apenas três ainda viviam com sua mãe, era

a Maarifa, Fanua e Kilaila.

Maarifa tinha 15 anos. Fanua

tinha 12 anos e a Kilaila dez anos. As tresde cabelos longos de "dreads",

ela tinham a atencão da sua mae, mas não mais que a Kataleya. Lusaandra perdia um momento do seus

dia trancando o cabelo da pequena mirabas.

A kataleya, apesar de ser ainda uma menina tinha um corpo demasiado desenvolvido para sua idade, o que chamava atenção, pra além de ser linda, seus cabelos trançados a deixavam mais charmosa. Muitos homens pensavam que Kataleya já era uma menina crescida pronta

para casar, Lussandra e Abelar, tinham de afugentar sempre os pretendentes

da Kataleya. Fanua temia que nunca se

casasse por causa da beleza da Kataleya,

que chamava atenção de qualquer rapaz na aldeia.

Lussandra nunca deixava Kataleya ir ao mercado ou a lugares onde

havia muita gente, pois temia a sua filha fosse assediada e vissem as marcas nas palmas das mãos. Por consequência disso, Kataleya, passava a

maior parte do tempo em casa ou brincando na varanda, muitas vezes sentia-se

muito só. Ela olhava para as suas marcas nas mãos e não entendia o que era, não

conseguia ver o porquê ela ser diferentes das irmãs. Em cada palma de sua mão tinha marca de um olho, parecia uma tatuagem feita. Uma noite, Lussandra viu a sua pequena se machucando com pedra, tentando a apagar as marcas das mãos.

- Kataleya! - Lussandra impediu-a

tirando a pedra das suas mâos.

- Quero que elas saiam- Kataleya chorou ao pelas feriadas, mas que o

mais a doia era fato de sentir diferente de todos. Ela desejava ser com as outras criancas da sua aldeia.

Lussandra tentou acalma-lhe afirmando

que com o tempo as marcas iria sumir, mentia para tentar acalmá-la mesmo sabendo que com as marcas eram cada vez mais visíveis e mais marcantes. Talvez ela mentia porque no fundo ela acreditava e desejava que isso acontecesse.

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