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Conjugações de Mentes Perigosas

Conjugações de Mentes Perigosas

Isa77

5.0
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Capítulo

Num mundo esférico rodeado de cores, simplicidade e harmonia o autor assume-se em diferentes papeis, tal como o processo criativo o exige. Disfarces e máscaras existem. Muitas vezes, os que nos dão o seu colo e prometem apoiar-nos são os primeiros a abandonar-nos. O romantismo que aqui se apresenta reveste-se de um cariz imaginário, inspirado em antigas civilizações onde deuses são mencionados como parte da cultura civilizacional de povos antigos. Dêm asas à vossa imaginação e entrem na mistura de dois mundos vastos e diversos de sabores, divagação e paixão. Conjugações de mentes perigosas retrata as façanhas que a vida e o decurso da mesma trazem a todos os que amam o outro com a mesma intensidade que amam a si mesmos. Faces mascaradas podem revestir- se de trama e fingimento. Sonhos comandam a vida ou desfazem-na em novos rumos onde se aprende a viver, suportar, crer, crescer e daí se aprendem lições. Entre as quais: a não desistência e o enfrentamento de tudo e todos aqueles que encontram as mais diversas formas de afastar os verdadeiros amantes, aqueles que nascem para si próprios e não para o mundo,. Estarão unidos por alguma espécie de conjunção estelar ou mistério alquímico que os céus ainda não revelaram? As mais belas histórias de amor vividas no silêncio podem por vezes revelar-se nas mais inalcançáveis. Por vezes, outros sentimentos e ações podem igualmente revelar-se necessários no momento e provocar mais tarde arrependimento. Superando expectativas, a vida e amor vão muito além do mundo real e imaginário onde reais circunstâncias e contextos são diferentes daquilo que todos ao redor imaginam. Complementos perfeitos podem ser dotados das mais perfeitas imperfeições, ainda mais quando outros procuram separar forças inseparáveis. Um romance que ultrapassa países e continentes, mas mantém o valor universal do amor que une toda a espécie humana.

Capítulo 1 I-Infâncias

Uma criança venerava o chocolate. Chamava-o de manjar dos deuses. Sobre o seu braço esquerdo existia um sinal, a flor de cacau. O seu avô, homem rico e habilidoso, dotado de conhecimentos antigos ensinou-lhe todos os saberes e segredos da pureza do cacau para a fabricação da receita a que os maias chamavam de "receita dos deuses". As suas últimas palavras ficariam guardadas na sua mente: -Tens a marca de Ek-Chuah 1.

O teu futuro será enorme como a vastidão do céu que te guia, mas será igualmente turvo como as águas da fonte. A tua vida mudará como o sol que nasce sobre os quatro cantos da terra e dela se levanta. Após a morte do seu avô mudaram-se para o Peru onde passou a viver e a crescer, destacando-se pelos seus feitos culinários. 11 Tal como o mundo das malaguetas de onde provinha, era um ser apimentado e persistente com grande sensualidade e muita sensibilidade. Dominava a beleza o encanto com palavras doces que eram somente suas. Ser sangue do seu povo era suficiente.

*1 Ek-Chuah-deus maia da guerra, do chocolate e padroeiro dos viajantes.

Na harmonia e na paz dos seus dias vivia uma jovem com objetivos delineados e satirizada por aqueles que a olhavam com indiferença.

Possuia belos e brilhantes olhos verdes como o brilho de esmerada e cabelos dourados como raios de sol. Era sorridente e feliz no seu mundo belo singelo, apesar de marcado pela inconstância assim como as ondas vagueiam pelo mar.

Consigo levava sempre o seu medalhão de esmeralda dado pela sua mãe, jóia herdada de família.

Acostumada à solidão e resolução de problemas a seu próprio custo, especialmente após a morte da sua mãe, escondia-se de si e dos que a rodeavam mas não deixava nunca de sorrir.

Nos seus sonhos fugia das realidades do mundo, preferindo as suas irrealidades reais e a simplicidade alegre dos seus sonhos.

Por vezes, tinha dificuldades de se expressar ou saber em quem confiar, mas era jovem e por isso com a sua rebeldia muito própria com uma recusa constante ao medo e à depressão.

Longe do mundo mergulhava constantemente num abismo profundo. Era infusão proíbida, de aspeto duro mas doce como caramelo. Ancorava nos seus sonhos, no seu deserto e no seu mar. Rebeldia era tentação, a sua permanente sedução.

Quem despertaria amor em alguém que recusava senti-lo?

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