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Esse Amor Proibido

Esse Amor Proibido

DCoelho

5.0
Comentário(s)
397
Leituras
34
Capítulo

Esta história é um romance/drama, a trama possui cenas sensíveis, que podem causar gatilhos. • Linguagem inapropriada • Violência Patrícia fecha um contrato com uma grande empresa e conhece seu amor Oliver um herdeiro lindo, rico e poderoso se apaixonam, mas esse Contrato mudará sua vida, após o pai do noivo abusa-la e fazer da sua vida um inferno, com um plano de vingança traçado, Patricia começa a se tornar uma pessoa mais forte e cheia de ira, arrastando todos ao seu redor para os problemas.

Capítulo 1 O Início do fim

Acordei de repente sem saber onde estava e o que estava acontecendo. Olhei para as minhas mãos e havia sangue, fiquei desesperada. O que estaria acontecendo? O lugar era escuro e mal conseguia enxergar um palmo.

Me apoiei em um móvel que estava ao lado e senti que chutei algo. Com uns flashes de luz, notei que era o meu melhor amigo, Francisco. Coloquei a mão sobre seu corpo; estava gelado e tinha uma faca em seu peito. — Meu Deus, eu o matei? O que aconteceu aqui?

Na noite anterior, era meu casamento com Oliver e parecíamos todos felizes e animados. Lembro de ter dançado e bebido um pouco além do esperado, mas que se dane, era meu casamento.

Francisco não gostava muito de Oliver, pois achava o magnata muito arrogante, mas pela minha felicidade o aceitou. Claro, vivia o alfinetando.

Onde estaria Oliver e como vim parar nessa situação com um amigo morto?

Eu estava muito confusa, só lembrava de ouvir a Senhora Lasier dizer que não estava feliz com aquele casamento. Afinal, ela nunca aceitou que seu filho ia casar com uma simples mulher.

Lembro o dia que ela me conheceu, achou que eu estava me candidatando a vaga em aberto para a Cantina. Fiquei tão envergonhada que não consegui responder. Oliver não se importava com meu jeito simples de se vestir, mas a grande sociedade em que eles viviam não aceitava simplicidade.

Francisco havia me alertado que aquele lugar não era para mim e que nem combinava comigo. Mas eu estava tão apaixonada por Oliver que não percebi o quanto eu teria que enfrentar.

Um dia, até me peguei chorando ao ouvir a Senhora Lasier perguntando ao filho se os futuros netos teriam sangue de empregados, pois não achava que eu estava à altura deles.

Desejava que Oliver casasse com Camila, uma garota nobre e de ótima classe, com pais ricos e sangue azul, como diziam entre eles ao se referirem a pessoas poderosas.

Oliver namorou por anos com Camila, mas nunca a amou de verdade, pois a achava fútil e sem conteúdo.

Me veio o pensamento: será que a Senhora Joana Lasier tem algo a ver com a morte de Francisco? Seria uma maneira de me atingir e afastar de Oliver. Estaria presa e o casamento anulado. Assim, Oliver estaria livre para casar com Camila e lhe dar netos decentes.

Percebi uma luz acendendo e apagando. Estava meio zonza e fui até ela com muito esforço; era meu celular e Oliver estava ligando.

Atendi imediatamente.

— Patricia! Pelo amor de Deus, onde você está?

— Não faço ideia, nem sei o que está acontecendo.

— Estamos todos preocupados. Você saiu com Francisco para ir ao banheiro e não retornou. Juramos que tinha se arrependido do casamento.

— Eu não sei onde estou e nem como parei aqui.

— Querida, ligue seu GPS que irei te buscar.

— Sim, por favor! Estou apavorada.

— Certo, estou indo.

— Mãe, localizei a Patricia. Irei lá imediatamente.

— Filho, talvez ela não queira mais essa família.

— Mãe, tem algo de errado nisso tudo. Conheço a Patricia.

— Iremos com você, chamarei seu pai.

Oliver olhou o local e achou estranho; era em outra cidade e parecia um galpão. Demorou cerca de 3 horas para sua chegada e a de seus pais.

E sim, era um galpão abandonado e sem nada em volta.

— Patricia, onde você está? — gritou Oliver, empurrando a porta.

— Oliver!

Oliver correu para abraçá-la e viu todo o caos.

— Amor, o que aconteceu aqui e por que esse sangue? Você está machucada?

— Eu não sei, Francisco está morto ali.

— Como assim? Quem fez isso?

Patricia começou a chorar e disse: — Eu nem sei se fui eu, mas por que mataria meu amigo?

Os pais de Oliver adentraram e viram aquela cena pavorosa.

— O que aconteceu aqui?

— Mãe, Patricia está em choque, precisamos tirá-la daqui.

— Acalme-se, precisamos pensar em que fazer.

— Vamos chamar a polícia, disse Oliver.

— Óbvio que não, não podemos nos expor.

— Mas... o nome dele era Francisco, por favor, mais respeito.

— Que seja!

— Patricia, mamãe está certa, não podemos nos expor.

Patricia ficou chocada e logo pensou: "Quem é essa pessoa com quem me casei?", pois Oliver sempre se mostrou carinhoso e correto.

— Não posso fazer isso, Oliver, ele era meu melhor amigo e se fui eu, devo pagar.

— Pare! Agora você é uma Lasier e deve se comportar à altura. — Disse o Senhor Olavo Lasier.

— Vamos enterrá-lo e sumir daqui. Ligarei para meu advogado e sumiremos com todas as provas, como ligações e localização. Temos que fazer parecer que vocês estão em Veneza em lua de mel.

— Vou explorar o local e fazer a ligação, disse Olavo.

Patricia se aproximou do corpo de Francisco e, em lágrimas, falou: — Desculpa, amigo, você tentou me alertar sobre essa família, mas meus olhos estavam lacrados de amor.

— Prometo a você que irei descobrir o que aconteceu e terás sua vingança.

Olavo entrou no local e disse: — tudo resolvido, já encontrei o local para deixá-lo. Tem um rio a poucos metros daqui, só teremos que arrastá-lo.

Eu estava chorando muito e Oliver pediu para me recompor.

Enquanto pai e filho limpavam a sujeira, fiquei com a Joana.

— Menina, mal entrou na família e já trouxe problemas. Eu sempre disse que você não servia.

— Eu sei que não tenho sua aprovação, mas tenho certeza de que não fiz isso com meu amigo.

— Veremos.

Logo

o Senhor Lasier e Oliver voltaram ofegantes e cansados.

— Feito. Agora vamos seguir em frente e esquecer esse episódio.

Oliver me abraçou e disse.

— Vai ficar tudo bem, querida. Vamos esquecer tudo isso e ser feliz.

— Não sei como esquecer, afinal ele era meu amigo e eu o amava.

— Vamos dar um jeito e tudo ficará no passado. Somos uma família agora e devemos ficar unidos em todos os momentos.

Antes de entrar no carro, Joana segurou meu braço e disse.

— Patricia, isso jamais deve vir a público. Lembre-se, você pode ir presa por assassinato.

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