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O meu destino com o CEO

O meu destino com o CEO

M.C Rollingss

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Capítulo

Katherine Thompson é um jovem de 26 anos que perdeu recentemente sua avó para o câncer de pulmão. Depois de um ano ela conhece um homem misterioso que conhecia sua vó e lhe faz uma proposta.

Capítulo 1 23 DE SETEMBRO , A HISTÓRIA DE ROGER.

CAPÍTULO 1

Eu me lembro que era 23 de setembro, o dia que conheci a pessoa que iria arruinar a minha vida. O escritório estava vazio e era depois do expediente de trabalho na empresa, então já era bem tarde da noite. Eu estava sozinha terminando de analisar os documentos de publicidade, de um de nossos clientes. Quando ele chegou junto com a chuva forte e os relâmpagos saindo de dentro das sombras. A sua aura era tão escura que fazia até os pêlos de meus braços se arrepiarem. Seus olhos me olhavam como um tigre olhava a sua presa. E a medida que ele se aproximava um arrepio subiu pelas minhas costas. Estava prestes a ser devorada por aquele homem. Ele era alto com um corpo robusto, seus cabelos eram pretos e seus olhos eram negros como a noite.

"_ O que faz tão tarde na empresa ?"

foi suas primeiras palavras... engoli um seco...e o respondi

" estou terminando de analisar os documentos da companhia YellStone sobre o evento de caridade ao qual estamos provendo a publicidade."

Em um súbito pico de coragem perguntei quem ele era. Pois nunca o vi na empresa antes E a resposta não poderia ser mais óbvia para ele. Com um olhar penetrante ele me respondeu.

" Sou o CEO da Companhia HEMPHSFORD."

Meus olhos simplesmente não acreditavam em que ele era... Ele simplesmente era o dono de toda a companhia e herdeiro de todo o grupo HEMPHSFORD. E em minha mente só me veio a fama de Elliot HEMPHSFORD como um homem terrível, frio e que não suportava as mulheres. Nos 3 anos que trabalho nessa empresa eu nunca o vi pessoalmente. Ele nunca aparecia e apenas comandava a empresa de longe. Com a garganta seca e um tremor surgindo em minhas mãos.

" Sr. HEMPHFSORD é um prazer te conhecer. Nunca o vi na empresa antes..."

solto um sorriso de constrangimento, ele apenas me olhou com um olhar frio e saiu pela porta. Eu fiquei parada sem entender o que tinha acontecido. E pensei que talvez seja por causa da sua fama de odiar mulheres... Depois desse encontro inusitado, terminei meus afazeres e desliguei meu computador. Saindo da empresa percebi que a chuva já havia parado e logo avisto uma BMW preta na porta com os vidros fechados. O que me deixou apreensiva pois era o único carro na rua a essa hora da noite. Olho meu relógio e vejo que já são 2:15 e comecei a caminhar no entanto o carro liga e segue em minha direção. Comecei a apertar os passos nervosa e pensando que seria um caso de sequestro. Ao começar a correr o carro para em minha frente e então os vidros se abaixam. Um homem de cerca de 90 anos muito bem vestido me olha com um sorriso largo e diz.

" Você é a Srta. Thompson?" Com receio, eu apenas afirmo com a cabeça. Seu motorista desce do carro, abre a porta e indica com a mão para que eu entre no carro... Em minha cabeça eu apenas pensava em correr, mas não conseguiria ir muito longe estando de salto alto, então reuni toda coragem em mim e digo.

" _O senhor para o carro em minha frente e não diz quem é. Como eu poderia entrar no carro de um desconhecido. Que não se apresenta."

O homem dentro do carro apenas soltou uma gargalhada alta e diz.

"_ Me desculpe srta. Thompson , peço perdão pela minha falta de educação. Meu nome é ROGER HEMPHSFORD e eu tenho assuntos a tratar com você. Eu deveria ter me apresentado antes."

Me sinto confusa de o porquê Roger o presidente do grupo HEMPHSFORD estaria aqui. Em 3 anos de empresa só o vi 2 vezes, depois que sua saúde piorou. Afirmei com a cabeça confusa e entro no carro.

Então eu Pergunto "_ Sr. HEMPHSFORD o que o senhor gostaria de discutir comigo ?". Roger pediu o motorista para seguir caminho e virou para mim.

"_ Vou te contar uma história e depois eu conto o que quero tratar com você."

Ainda mais confusa, eu apenas afirmei com a cabeça...Roger então começou a sua história.

"_ A muitos anos atrás quando eu era um menino pobre da região de Memphis. Meu pai acabou falecendo em um beco qualquer como um indigente. Ele era um bêbado violento, então não senti sua falta. Mas minha mãe era uma boa moça e gentil, ela morreu um ano depois de câncer no pulmão... sem muita expectativa de vida eu vagava a cidade mendigando por comida e foi quando eu conheci uma jovem menina com os cabelos ruivos e sardas nas bochechas. Seus olhos azuis como a imensidão do mar eram de tirar o fôlego. Ela era de uma família rica e aristocrata e na época, eu não sonhava em nenhum momento me aproximar de uma pessoa assim. Mas por circunstâncias do destino, ela estava passeando pela cidade e começou a atravessar a rua, quando um caminhão desgovernado estava indo em sua direção. Eu não pensei duas vezes e corri para ajudá-la. Puxei seu braço tirando a da frente do caminhão. E foi ali que nossos destinos foram traçados... depois de todo o ocorrido seus pais ficaram gratos por ter salvo sua preciosa filha Cassandra."

Quando ele disse o nome Cassandra senti um arrepio em minha espinha. Pois o nome da minha vó era Cassandra e a descrição dele batia exatamente como ela era...e então ele continuou contando a história até que ele disse.

"_ Depois que seus pais me contrataram como mordomo de sua casa para ajudar minha situação precária. Eu passei a vê-la com frequência e os anos passaram e o que eu comecei a sentir por ela só aumentava a medida que os dias passavam... Quando tínhamos 20 anos fizemos uma promessa de que cuidaríamos um do outro não importava as circunstâncias. Mas seu pai não gostava da ideia que sua filha fosse se casada com alguém de origem humilde. Ele fez de tudo para nós afastar... E ele conseguiu...E então prometi a ela que eu ganharia dinheiro o suficiente para que seu pai permiti - se nosso casamento. Antes de partir pedi a ela que me espera se para vir busca lá. Não aguentava ver as lágrimas em seu rosto quando eu parti."

Me senti um pouco triste depois de ver os olhos de Roger , seus olhos revelavam o quanto ele amava Cassandra. Ele tossiu um pouco colocando um lenço em sua boca e quando parou continuou sua história.

"_ Anos se passaram e com 26 anos eu fiz minha primeira fortuna e logo depois querendo buscar Cassandra eu descobri que ela havia se casado e teria tido um filho. Eu fiquei totalmente devastado me culpei por não ter fugido com ela naquela noite em que seu pai me expulsou. Mas não poderia manchar sua reputação e eu queria fazer do jeito certo...Então eu desisti daquela velha promessa e só pude desejar que ela fosse feliz."

Os olhos de Roger e como ele falava sobre ela deixaram meu coração apertado. Então eu pergunto "_ E o que aconteceu com Cassandra depois ? Ela foi feliz ?".

Roger olha para mim e diz. " _ 1 ano atrás ela entrou em contato comigo, me pedindo ajuda. Ela contou que sua família perdeu toda sua fortuna. Que seu marido havida morrido de uma doença crônica e seu filho morrido em um acidente de carro e só o que sobrou foi sua Neta Katherine Thompson."

Ao ouvir meu nome em sua boca eu simplesmente congelo e fico sem saber o que dizer. Minha avó Cassandra conhecia Roger e ela nunca me contou sobre ele. Ele me olha e vê a minha palidez e diz. "_ A sua avó Cassandra me pediu ajuda para cuidar de você e me contou que estava com estado de câncer no pulmão avançado. Ela relembrou nossa promessa e contou o porque seu casou. Seu pai a forçou a se casar com um homem mais velho que ela para obter frutos das relações da família de seu marido. Mas não contavam que a família do marido de Cassandra estava indo a falência e fizeram essa proposta de casamento para se reerguer. Acabou que as duas famílias acabaram em falência. Ela disse que tentou me procurar depois que seu marido faleceu, mas eu já estava casado e tinha filhos. Ela não queria se meter no meio de minha família. Mas depois que recebeu o diagnóstico de câncer ela não tinha com quem contar a não ser comigo o seu primeiro amor."

Um sentimento de tristeza invade meu corpo como uma onda e lágrimas brotam de meu rosto. Roger pede a caixa de lenços ao motorista e me entrega. Eu pego a caixa de lenços limpando minhas lágrimas lembrando de minha avó , ela me mostrou a vaga para a empresa de Roger a 3 anos atrás. Ela insistiu que eu me candidata se a vaga. Provavelmente ela sabia que a empresa era dele e então penso em minha avó que morreu ano passado e nunca deixou de tentar cuidar de mim mesmo quando meus pais morreram no acidente de carro.

Roger me olha aflito : "_ Fiquei um ano te observando e planejando em como te ajudar e decidi que quero que se case com o meu neto Elliot."

Eu paro de chorar por um momento e meus olhos se arregalam pensando no que eu acabei de ouvir. Roger acabou de dizer que quer que eu me case com Elliot ?...

Roger me olha com uma expressão indecifrável "_ Acho que você será a melhor pessoa para o meu neto. Te observei em silêncio em cada passo que você deu e você se provou uma pessoa digna, boa e gentil como a sua avó Cassandra. E o Elliot precisa de uma pessoa como você." Eu fico incrédula nas palavras de Roger, ele simplesmente quer que eu me case com Elliot. Achando que talvez eu possa mudar a sua frieza. Eu olho seriamente para Roger e digo :

" _ Não posso me casar com Elliot , ele odeia mulheres e sua fama terrível o precede."

Roger me olha atentamente antes de propor " _ Katherine, peço que pense sobre isso. Peço que fique casada com ele 2 anos se realmente não gostar desse casamento com Elliot você é livre para ir. Sua avó realmente queria te ver casada e feliz com uma família. Ela não queria que você ficasse sozinha."

Ao citar a minha vó abaixo a cabeça e digo : "_ posso pensar sobre isso Sr. HEMPHSFORD?."

Roger me olha com um olhar de esperança e diz : " _ sim , você pode pensar te dou até amanhã ao final do dia." Me sinto bastante abalada por toda a sua história e proposta de casamento. Que meu estômago chega a embrulhar. Quando dei conta por mim estávamos na porta do prédio do meu apartamento. Eu apenas me despeço de Roger e saiu do carro, sigo subindo as escadas para o meu apartamento pensando em o que eu deveria fazer. Porque eu deveria me casar com alguém que eu não amo e ainda mais com a fama igual de Elliot. Chego em frente ao meu apartamento totalmente esgotada. Abro a porta e vejo a escuridão em meu apartamento e penso no que Roger disse. "Sua avó realmente queria te ver casada e feliz com uma família. Ela não queria que você ficasse sozinha."

Essa palavras me cortavam o coração por saber que minha avó não queria que eu ficasse sozinha. Vou em direção ao banheiro tomo um banho e quando a água do chuveiro caía sobre meu rosto me sentia afogada na solidão. Desligo o chuveiro , me seco e coloco meu pijama. Caminho em direção a minha cama me deito mas sinto que será impossível dormir. Olho o relógio no criado mudo e vejo que passa da 3:00 da manhã. Tento encontrar uma posição confortável me revirando na cama, mas os pensamentos me invadem e fico perdida em pensamentos quando dei por mim. O relógio começou a disparar , olho o relógio e vejo que já são 6h30 da manhã do dia 23 de SETEMBRO. E eu ainda não havia dormido nenhum pouco a noite passada, pensando em o que responderia a Roger e sobre o que Elliot achava sobre isso.

Me arrumo para o trabalho e saiu de casa e a caminho do trabalho penso em como o dia estava ensolarado e quando chego a empresa vejo os funcionários entrando nos elevadores. Eu acabo esperando todos subirem, pois não queria ir apertada no meio dos outros. Nunca gostei de multidões desde pequena. Aperto o botão do elevador e quando ele abriu as portas uma figura imponente estava dentro do elevador olhando para frente com uma frieza avassaladora.

Eu apenas sinto que não deveria entrar no elevador com Elliot e então apenas digo : " _ Bom dia Sr. HEMPSHFORD, eu vou pegar o próximo." E acabo soltando um sorriso sem graça.

Ele olha para mim com seriedade e diz : "_ Entre ."

Eu fiquei espantada e apenas neguei com a cabeça " _ não precisa , eu posso ir no próximo."

Sua expressão ficou tão fria que parecia que a temperatura do ar estava caindo. A porta do elevador já se fechando ele segura e diz: " _ Entre se não quiser se atrasar para o trabalho." Eu apenas confirmo com a cabeça sem o questionar mais e com medo do que ele poderia fazer se eu apenas negasse novamente.

Subimos até o 12° andar eu não queria fofocas no ambiente de trabalho então esperei que ele saísse e desci um andar e fui de escadas para a minha mesa. Não permitiria que rolasse fofocas sobre mim no ambiente de trabalho. Perderia toda a credibilidade se rolasse um boato que eu estaria com o CEO da Empresa. Sempre mantive minha vida em particular. Por outro motivo eu não tinha amigas e pelo fato de não gostar de fofocas.

Chegando em minha mesa, me deparei com Cristy na minha mesa esperando com alguns documentos em mãos e me pede para checar sobre os produtos lançados da D&T Companhia. Olhando os documentos acabo percebendo um atraso na entregadas do produtos na fábrica de Westphalen para as lojas de WestLake. Era um atraso incomum para melhor fábrica da D&T. Pego o telefone e tento ligar para a fábrica de Westphalen mas não sou atendida. Minha única solução é ir até lá. Pego os documentos e sigo em direção do elevador ao abrir as portas me deparo com uma mulher linda de cabelo lisos até o seu ombro e pele branca como a neve.

Ela estava elegante no seu vestido azul marfim parecia uma princesa de contos de fadas. Fiquei olhando a direção a qual ela estava indo. E vi que era para sala do CEO da empresa , fiquei imaginando quem seria aquela pessoa enquanto entro no elevador a caminha da fábrica.

Meu celular toca enquanto saiu da empresa parar pegar o táxi. E era um número desconhecido ao atender era o Sr. Roger. "_ Alô Srta. Thompson , sou eu Roger HEMPSHFORD. Gostaria de marcar o encontro hoje para ouvir sua resposta. Poderemos jantar no restaurante Rainha de Copas ? Às 19h ?."

Tento disfarçar meu nervosismo e afirmo com a cabeça mas esqueço que ele não está a minha frente. E respondo "_sim , eu encontro você lá ." ao desligar o telefone me sinto ansiosa. Faço o sinal para o táxi ele para , entrou no carro em direção a fábrica. Chegando lá estava fechada e me senti confusa ao descer do táxi. Avisto um porteiro e pergunto o que aconteceu. Ele apenas disse que houve uma paralização na fábrica a mais de 1 mês. Perguntei por mais detalhes mas ele não me cedeu.

Olhando para a fábrica sinto alguém chegando por trás de mim. " _ Posso saber por que está tão curiosa sobre a fábrica?". Apenas dou um pulo para frente me virando. O homem apenas sorri do meu espanto. "_ Meu nome é Katherine Thompson sou da empresa HEMPSHFORD e recebi um relatório sobre o atraso dos produtos dessa fábrica."

O homem me olha com um olhar sério "_ Srta. Thompson a fábrica fechou por uma paralisação depois de um acidente de trabalho. Creio que o seu departamento não foi informado disso. Para poder cessar os pedidos vindo da mesma."

Fiquei incrédula ao ouvir suas palavras. "_ mas quem é o senhor exatamente?" perguntei

Ele me olha de cima a baixo e diz :"_ Meu nome é Michael Henswood , sou diretor de vendas da empresa Henswood." Acabei me lembrando dele depois que ouvi seu nome. Apesar de o ter visto poucas vezes na empresa depois que Elliot adquiriu a sua empresa. Apenas dou um sorriso descontraído e digo :"_ Sr.Henswood, o meu departamento não foi informado de tal paralização e acidente de trabalho. Você acha certo todas as medidas serem tomadas e nada nos ser informado ?".

Ele me olha seriamente "_ Srta. Thompson , não tenho culpa se o seu departamento não faz o seu trabalho direito.". Sinto uma raiva invadir o meu corpo "_ Sr.Henswood, talvez o senhor que não faça o seu trabalho direito e não comunicar o departamento para paralização de pedidos. Isso não só prejudica o meu departamento como o seu também. Então acho que você deva ter mais consideração com os seus colegas de trabalho." Me viro furiosa e sigo para pegar um táxi.

Dentro do táxi olho meu relógio e percebo quê está quase na hora de me encontrar com o Sr. Roger. O taxista me pergunta para onde vamos e digo :"_ Para o restaurante Rainha de Copas."

Era um restaurante elegante , mas ao mesmo tempo aconchegante com luzes em tons quente e tons pastéis nas paredes. Ao entrar me sinto constrangida ao ver a maioria das pessoas usando roupas tão elegantes. E eu apenas fui com a roupa do escritório um terno preto simples e o cabelo preso em um rabo de cavalo alto. Então Solto meus cabelos para me sentir menos envergonha. Chego até a recepcionista que logo sabe quem eu sou e diz :"_ O Sr. HEMPSHFORD está a sua espera na sala 3." Afirmo com a cabeça e sigo até a sala.

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