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angustia graciliano ramos

A Ascensão da Luna Feia

A Ascensão da Luna Feia

Syra Tucker
Por causa da cicatriz no rosto, Lyric passou a vida sendo ridicularizada e detestada por todos, incluindo seu próprio companheiro. Ele a mantinha por perto apenas para ganhar território, e no momento em que conseguiu o que queria, a abandonou, deixando-a arrasada e solitária. Então, ela conheceu aquele homem - o primeiro homem a chamá-la de bela, o primeiro homem a mostrar a ela o que era ser amada. Foi apenas uma noite, mas mudou tudo. Para Lyric, ele era como um anjo, um salvador. Para ele, ela foi a única mulher que o fez se sentir completo na cama - cura de um problema que ele enfrentava há anos. Lyric pensou que sua vida finalmente seria diferente, mas como todos os outros em sua vida, ele mentiu. Quando ela descobriu quem ele realmente era e percebeu que ele era perigoso, já era tarde demais. Ela queria liberdade, desejando encontrar seu próprio caminho e renascer das cinzas. Mas por fim, foi forçada a entrar em um mundo perigoso do qual preferia manter distância.
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“Viva cada dia de sua vida como se fosse o último. Você não sabe quanto tempo lhe resta e tudo pode mudar em frações de segundos.”

- Deane Ramos.

Dezembro, 2014

Eu realmente sou uma garota abençoada por Deus. Sim, eu sou!

Não que eu seja uma garota religiosa, mas como poderia ser?

Cresci ouvindo mamãe me dizer, dia após dia, que Deus nada mais é do que uma pessoa inventada pelos homens para fazer com que as pessoas fracassadas tenham onde depositar toda a confiança de que suas frustrantes vidas irão prosperar. E enquanto isso, a vovó Iolanda sempre fora uma mulher de muita fé, e me dizia que Deus é um ser supremo e que Ele é quem sopra sobre nós o fôlego de vida todos os dias, e que nada em nossas vidas acontece se não for com a sua permissão.

É muito lindo quando ouço vovó falar emocionada sobre Deus. É como se ela o conhecesse tão bem, que quem a ouve falar se emociona. Contanto que a mamãe não descubra a minha admiração por Ele, ou eu teria que ouvi-la dizer que sou tão tola ou mais que a minha vó, prefiro mantê-la longe dos meus assuntos com a dona Iolanda, afinal, a convivência entre as duas não é das melhores. Amo tanto a mamãe quanto a vovó, e mesmo que a convivência das duas seja insuportável, ainda assim prefiro não tomar partido e fico em cima do muro como forma de protesto dessa briga declarada entre elas.

Tenho uma família normal, como qualquer outra. Meus pais são maravilhosos e tenho muito orgulho deles e os amo muito, sem me esquecer de dona Iolanda, minha avó paterna, que é a minha maior inspiração como pessoa. Mas para evitar longas horas de discussão com a mamãe, eu não a visito com a frequência que gostaria. Já o meu avô paterno, Gary Thompson, era falecido quando eu nasci, mas as coisas que vovó e papai sempre me contam sobre ele faz com que eu tenha muito orgulho dele, mesmo não o tendo conhecido. Às vezes eu me pego pensando como teria sido a minha vida ao lado dele se eu o tivesse conhecido.

Meus tios, Joseph, irmão de papai, e Margareth, não sei por qual razão, preferem manter distância da nossa família e por esse motivo, não tenho muito contato com os meus primos, Lucca e Mia.

Tenho boas lembranças de quando éramos crianças e todos nós íamos passar as férias na casa de vovó, era muito divertido. Não sei como as nossas vidas tomaram rumos tão diferentes, mas segui o conselho de papai, que me disse para não me envolver nos assuntos dos adultos.

Claro que, como uma filha obediente que sou, não houve problema algum para atender ao seu pedido.

Amo muito meus pais, daria minha vida por eles, e não tenho dúvidas de que eles me amam com a mesma intensidade.

Papai é sempre tão carinhoso e tem sido muito atencioso comigo nos últimos dias, me colocando em primeiro lugar em tudo na sua vida, e mesmo que muitas vezes eu me sinta sozinha, é como mamãe sempre diz: “Nem sempre podemos ter tudo o que queremos.”

Mesmo tendo papai sempre por perto, sinto falta da companhia de mamãe, que passa boa parte do tempo em longas viagens a trabalho e nunca está presente nos momentos em que eu mais preciso dela. Mas ainda assim, sou muito feliz. Não que eu esteja reclamando, seria injusto da minha parte se o fizesse porque eu sei o quanto ela e papai amam o trabalho e tenho consciência de que se sacrificam para dar todo o conforto do qual eu desfruto.

Será que é pedir muito que ela diminua sua carga de trabalho, como papai fizera, e assim possa passar mais tempo conosco?

Sim.

Para Katherine Thompson, a sua maior paixão é o trabalho.

Muitas vezes penso que o amor que ela sente por seu trabalho é muito maior do que ela diz sentir por nós.

Estou sendo injusta? Talvez.

Mamãe é uma mulher determinada e sempre vai em busca de seus sonhos. Segundo suas palavras, seu nome é Katherine, sobrenome, trabalho.

Reviro os olhos mentalmente e um sorriso divertido rola por sobre meus lábios, quando me vem à mente a sua resposta de todos os questionamentos por ela estar ausente na maior parte do tempo.

Em nossa última discussão na mesa do café da manhã, ela declarou o seu amor por mim e por papai, porém, eu tinha que aprender desde cedo que ninguém vive só de amor e que ela precisa trabalhar para sustentar todos os meus caprichos.

Eu entendo que ela se preocupe com o meu futuro, mas gostaria que ela também pensasse em como eu me sinto com a sua ausência. Sinto falta de uma conversa apenas de meninas, como a Sra. Jesse Clark, mãe de uma das pessoas mais importantes da minha vida, e Ane Clark, minha melhor amiga.

O carro percorre tranquilamente pela avenida, agora pouco movimentada, de Manhattan.

Estamos voltando para Manhattan Resort, onde estamos hospedados, depois de um delicioso e divertido jantar no K’Midtown, um dos mais sofisticados restaurantes de Manhattan, na adorável companhia dos meus pais.

Se eles se dessem conta de o quanto momentos como este faz toda a diferença no convívio de uma família, positivamente falando, desfrutaríamos mais da companhia do outro.

Papai e mamãe estão felizes, o escritório de advocacia Thompson, o que papai e mamãe são sócios, recentemente assinou um contrato de prestação de serviços milionário com a The New York Times, e para comemorarmos, viemos passar um fim de semana em um resort maravilhoso em Manhattan.

Em meio a dezenas de opções de lugares que papai me apresentou me dando a honra de escolher onde iríamos passar o nosso fim de semana comemorativo, escolhi Manhattan, porque além de ser o distrito mais povoado de Nova Iorque, o que nos dá a chance de conhecermos pessoas de culturas diferentes, aqui você encontra restaurantes refinados e butiques elegantes. Mamãe, claro, ficou enlouquecida com a possibilidade de adquirir mais algumas peças para a sua coleção de centenas de roupas não usadas, e foi às compras. Enquanto eu me divertia na piscina na companhia de papai, que estava tão relaxado que não brigou com a mamãe, como das outras vezes, por ela gastar dinheiro sem necessidade quando ela tem um closet repleto de lindas peças de roupas que nunca foram usadas.

Conheço Katherine Thompson e se tem algo que a deixa feliz, é sair e voltar com as mãos repletas de sacolas.

O clima em Manhattan está perfeito!

A brisa refrescante que adentra, através das janelas do carro aberta, desliza sobre o meu rosto, fazendo com que eu sinta um leve arrepio percorrer o meu corpo.

Desvio os olhos da janela, onde estive imersa por alguns minutos contemplando a imagem das belíssimas mansões que passam rapidamente acompanhando o movimento do carro, quando a ouço gargalhar, divertida.

Intencionalmente, sorrio quando volto a minha atenção para mamãe, que sorri lindamente para o papai, que desvia por alguns segundos a sua atenção da estrada e acaricia o maxilar dela suavemente com o polegar direito.

Eles formam um lindo casal.

— Tudo bem, querida? — pergunta papai, que me olha através do retrovisor da nossa Mercedes.

Papai é um grande amante de carros. Ele tem uma pequena coleção composta por uma Mercedes, BMW, SUV e entre outros que não me recordo o nome, além de ser um ótimo motorista. Não me lembro de ter ouvido papai mencionar alguma multa que tenha levado por excesso de velocidade, estacionar em local proibido ou até mesmo dirigir embriagado. Papai é realmente um homem exemplar.

Volto a minha atenção para o papai, que continua a me fitar enquanto estamos parados no farol. Sorrio e em seguida assinto com a cabeça.

— Este vestido caiu tão bem em você. — diz mamãe, que agora se vira e me lança o seu mais lindo sorriso.

— Créditos à Sra. Thompson. — pisco e retribuo o sorriso, vendo um largo sorriso de satisfação se formar em seus lábios.

— Eu sei que tenho bom gosto, mas convenhamos, se a modelo não possuísse uma beleza estonteante, sem dúvida o vestido não faria milagres. — pisca de volta, e retorna a sua atenção para a estrada quando papai coloca o carro em movimento.

— Concordo com a sua mãe, querida. — afirma papai.

Dou de ombros. Eles podem até ter razão, mas que a mamãe tem um bom gosto, não podemos negar. Ela sempre faz questão de escolher as roupas que eu devo usar em cada evento e não me incomodo nem um pouco com isso, quando sei que ela adora me produzir e o faz com maestria.

Mamãe sabe como ninguém combinar roupas com sapatos e acessórios, não esquecendo de mencionar os penteados que ela mesma faz questão de escolher. Mesmo que ela esteja do outro lado do país, mamãe faz questão de me passar todas as coordenadas de qual roupa eu devo usar no jantar, que no caso é um vestido azul de renda tomara que caia curto e soltinho com um lindo detalhe no cinto em cetim que acentua a minha cintura, destacando as minhas curvas.

Simplesmente lindo!

Volto a fitar papai e mamãe que conversam descontraídos, e sem que eu perceba, um sorriso se forma em meus lábios.

Volto a minha atenção para a paisagem que passa diante dos meus olhos e sou surpreendida pela brisa gostosa, que entra através da janela do carro, mandando para longe todo o calor insuportável que assola a cidade.

Observo atentamente o movimento das pessoas que andam tranquilamente nas calçadas olhando as vitrines das grandes grifes, alguns casais visivelmente apaixonados saindo dos restaurantes depois de um jantar romântico.

— Queridas, chegamos! — sou desperta do meu devaneio quando ouço a voz suave de papai, que se prepara para descer do carro depois de ter estacionado em frente ao resort.

Vejo um manobrista se aproximar.

— Em que estava pensando, querida? — pergunta mamãe, envolvendo um dos seus braços na minha cintura, enquanto papai faz o mesmo do outro lado.

Sinto-me protegida.

— Nada de mais. Só que estou muito feliz por estarmos todos juntos. — eu digo, emocionada.

— Nós também estamos felizes, meu bem. — diz mamãe antes de depositar um beijo em minha cabeça. Logo, papai repete o gesto.

Caminhamos dessa maneira, abraçados e felizes, assim que papai entrega a chave para o manobrista.

Despeço-me de papai e mamãe na recepção e sigo para o meu quarto, pois estou exausta, enquanto eles vão até o bar do restaurante tomar alguns drinques para encerrar a noite. E depois, prefiro não pensar no que eles irão fazer.

Definitivamente, não quero pensar.

Uma semana depois...

— Quer me deixar dormir, por favor? — digo, irritada, imaginando ser mamãe em seu modo “carinhoso” de me acordar. Ainda com os olhos fechados, pego o travesseiro e cubro a cabeça, ignorando a sua presença.

— Bom dia! — ouço a voz meiga e animada de minha amiga, Ane, acompanhada dos seus passos, e se eu a conheço muito bem, sei que ela está indo para as grandes janelas.

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