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Naquela noite, Vincent Roberts chegou em casa justo no momento em que desliguei o telefone.
Pouco depois, um leve toque ecoou na entrada.
A governanta, Janice Simpson, estava à porta.
Ela anunciou: "Senhora Roberts, o senhor Robert acaba de chegar."
Recuperando minha compostura, me levantei, limpei as lágrimas e agradeci com um murmúrio: "Obrigada."
Quando eu estava prestes a deixar o cômodo, ela falou, quase interrompendo sua própria frase: "Senhora Roberts, o senhor Roberts..."
Ela hesitou, com um olhar cheio de empatia.
Forcei um sorriso em sua direção e desviei o olhar.
Como esperado, assim que entrei no quarto de Vincent, um riso feminino, livre e envolvente, atravessou o ar.
Os sons seguintes deixavam claro o que acontecia ali.
Permaneci imóvel na porta, notando roupas jogadas pelo chão.
Entre elas, trajes típicos de Vincent que denotavam sua ostentação e poder, além de um vestido elegante e um lingerie preta com charme irresistível.
Vincent sempre tinha um fraco por mulheres que sabiam como capturar o olhar dos homens.
Infelizmente, ele me considerava sem graça e pouco atraente, já que meu pai não era mais rico.
Fechei a porta em silêncio e esperei do lado de fora. Duas horas depois, o silêncio tomou conta, indicando o término do encontro íntimo deles.
Recomposta, toquei à porta e escutei a voz preguiçosa de Vincent: "Pode entrar."
Ele estava visivelmente relaxado.
Enquanto ele não colocava os olhos em mim, seu humor permanecia tranquilo.
Mas essa serenidade se dissipou quando me viu.
O quarto cheirava a fumaça de cigarro.
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