Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
* Amandla Salvino – Meus Carrascos
* Aos 05 anos de idade.
-- Sua garota idiota. Por sua culpa o imbecil do seu pai não me quer mais. _ minha mãe grita comigo outra vez. Sempre que ela liga para o homem que ela diz ser meu pai, eu nunca o vi, nem sei seu nome. Mas sempre que ela liga para ele é sempre a mesma coisa e sempre espero o pior.
-- Mas eu não fiz nada mamãe. _ nem vi quando veio, mas a dor era terrível.
-- Eu devia ter feito o que ele mandou. _ ela diz andando de um lado para o outro na sala, e eu no chão chorando por causa da bofetada. – Mas não, fui dar uma de esperta, fui tentar a sorte e olha no que deu? Agora estou sem meu homem e sem dinheiro, e ainda tenho que suportar uma garota chata e chorona à tira colo. _ ela diz e me olha, em seus olhos já diz tudo.
Uma criança de cinco anos não devia passar por isso. Às vezes fico olhando as outras crianças aqui da rua onde eu moro brincando e desejo aquilo para mim, mas sempre que ela me ver com olhos sonhadores, ela diz: "—Crianças idiotas e inúteis como você, não podem e nem devem sonhar com coisas do tipo”. _ e sempre vinha às surras em seguida.
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* Amandla Salvino – aos 10 anos de idade.
-- Quero essa casa um brinco garota. _ ela diz descendo as escadas toda arrumada como sempre. – Hoje o Vitor vem pra casa comigo. _ ela diz feliz por sua mais nova conquista da vez. Vitor Andrade, ele é casado e têm dois filhos, minha mãe acha que ele vai largar sua família para ficar com ela. Iludida.
-- Já sabe o que fazer quando acabar, não quero ver sua cara em nenhum lugar quando chegarmos. _ diz e chuta o balde, pra minha sorte, ele estava quase vazio, já que tinha jogado a outra fora. Ela sai e assim posso respirar tranquila. Não nego que minha mãe é uma mulher bonita, pena que usa essa beleza para destruir lares.
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Ø Amandla Salvino – aos 13 anos de idade.
Hoje é meu aniversario e como sempre que essa data chega, apanho que nem uma condenada e hoje não seria diferente. Denise sempre dizia que meu aniversario só a lembrava do que ela perdeu uma vida regada a muito dinheiro, joias e luxo e por isso ela me espanca, para aplacar a raiva dela.
Estou em meu quarto esperando o meu ‘presente de aniversario’ quando ouço a porta da sala ser aberta, a ouço ser fechada, logo depois ouvir a risada de Denise e de seu mais novo namorado de olhar sinistro. Não gosto dele e sempre que ele vem aqui, eu me tranco em meu quarto, não gosto como ele me olha e Denise também percebeu e isso tem sido mais uma de seus motivos para me bater, como se ela precisasse de algum.
Devem estar se perguntando, sobre os meus outros parentes. Pois bem, farei um resumo sobre eles. Meus avós maternos não querem saber da filha de uma vagabunda, vulgo minha mãe, a Denise. Meu único tio foi preso e um ano depois de sua prisão, ele foi assassinado por desavenças de dentro da cadeia. Uma vez cansada de apanhar, fugir e fui pedir abrigo a meus avós, com a esperança que eles me ajudariam a me livrar de minha mãe, mero engano. Eles fingiram simpatia e amor e falaram que ligariam para a policia, já que eu estava toda roxa da ultima surra que levei. Uma hora havia se passado quando Rodrigo e minha mãe chegaram para me levar de volta.
Tentei fugir, em vão. Fui puxada pelos cabelos até o carro e fui apanhando e sendo xingada até chegar em casa e continuei por horas apanhando em meu quarto, ela só parou pois Rodrigo a impediu, fiquei grata a ele, e ele disse que depois cobraria. Nesse dia sentir um arrepio e não foi de dor ou frio, e sim de medo de suas palavras.
Estava quase pegando no sono quando a porta de meu quarto, que mais parecia um deposito ou um porão, foi aberta. Rodrigo entra sorrindo, vejo que está sem camisa, usando apenas uma bermuda folgada pendendo em seu quadril. Ele fecha a porta e me mostra um embrulho pequeno, tão bonito. Meu coração dispara meu primeiro presente, foi inevitável não sorrir.