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Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
O caminho para seu coração
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O retorno chocante da Madisyn
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Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
A ex-mulher muda do bilionário
Um casamento arranjado
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
PONTO DE VISTA DA AMANDA:
'Querido diário, hoje é o meu último dia aqui. Completa exatamente um ano que o incidente aconteceu. Dizem que todas as minhas decisões são sempre impulsivas e precipitadas. Porém, estou saindo daqui para continuar os meus estudos e talvez, para dar um tempo. Esse também seria o desejo da mamãe e do papai, certo? Para que eu possa viver uma vida feliz.
Sei que sentirei saudades deste lugar, mas acredito que a minha vida precisa de um novo rumo, e consequentemente, devo buscar um novo lar, caso contrário, acho que nunca vou conseguir superar o fato de que os dois me deixaram sozinha neste mundo para lutar por mim mesma.
Estou me mudando para a casa da tia Bárbara, que fica na cidade de Caninos Perolados. O nome é estranho, não é mesmo? Porém, fica próxima da universidade que gostei e ela cuidará de mim. Ela é ótima e super legal comigo, sempre pensei que morar com ela seria divertido, mas nunca imaginei que faria isso nessas circunstâncias, só espero não atrapalhar a vida dela com a minha presença.
Preciso fazer as malas agora.
Com amor, Am.'
Assim que terminei de escrever no meu diário, o guardei novamente no meu lugar secreto, que fica atrás do meu guarda-roupa.
Na verdade, hoje foi a última vez que escrevi neste diário, porque era a sua última página vazia. Assim que chegar na casa nova, precisarei comprar um novo.
Nova vida, novas experiências, novas lembranças. Esse era o meu plano para o futuro, nada de muito complicado de se conseguir.
Só espero que as coisas saiam como estou esperando.
Verifiquei pela última vez, se tinha tudo o que precisava, fechei a minha mochila e peguei a minha mala. Decidi levar somente o essencial, como as minhas roupas preferidas, e coisas necessárias, como o álbum de fotos dos meus pais, além de pequenas coisas que me deixem feliz e me façam sentir em casa.
O resto das minhas coisas, apenas me certifiquei de que estavam colocadas corretamente nos seus lugares, pois não queria deixar nada bagunçado.
Embora esteja me mudando deste lugar, não pretendo por enquanto, vender a propriedade. Aqui estão muitas memórias minhas com os meus pais. Quem sabe depois de terminar a universidade, voltarei a morar aqui?
Verifiquei se todas as torneiras estavam bem fechadas e se as janelas estavam trancadas, dei uma última olhada na casa, antes de abrir um sorriso triste e trancar a porta.
"Você está indo agora, Amanda?" A tia do meu vizinho, que trabalhava na polícia, perguntou.
"Sim, tia. Desculpe incomodá-la, mas você poderia tomar conta da casa, por favor?" Disse educadamente.
"Claro que sim, querida, não precisa se preocupar. Estou pronta para mantê-la sob o meu controle e intimar aquele meu filho inútil para ajudar, se você concordar." Ela brincou.
"Ei!! Eu escutei isso, mãe!" Uma voz veio de dentro da casa dela.
"A ideia era essa, que você escutasse." Ela gritou de volta para o filho, e voltou o olhar para mim sorrindo.
Meu sorriso era triste, assistindo à interação mãe-filho, algo que não teria mais. Eu sinto muita falta da minha mamãe e do meu papai, embora eles não fossem os meus pais biológicos, isso nunca impediu o meu amor incondicional por eles.
Acenando uma última vez para ela, saí do quintal da casa e caminhei até o outro lado da rua, onde um táxi já estava esperando por mim.
Três horas depois, carregando uma mochila e uma mala, uma em cada mão, caminhei para dentro do aeroporto, quando o táxi me deixou na frente do portão de entrada.
A distância entre a minha cidade e o aeroporto eram de três horas de carro. E o voo levaria cerca de quatro horas até o destino final, então no total, até o meu destino final, seriam mais de sete horas de viagem.
Ótimo!
Para me distrair durante o voo, baixei algumas músicas e também audiolivros. Sei que alguns voos oferecem acesso à internet, porém, é necessário pagar, então, melhor garantir a minha diversão sem gastar dinheiro.
Sentindo-me muito satisfeita com minha ideia, estava preparada para enfrentar a minha longa viagem.
__________Nove horas depois__________
Pedi para o motorista do táxi parar na frente de um endereço que eu lembrava, e tirei a minha bagagem do carro, antes de pagar pela corrida.
Não sei dizer o motivo, mas estava sentindo uma vibração estranha desde o momento em que cheguei à cidade.
Era como se algo estivesse me atraindo.
E o fato do motorista do táxi ter me olhado de uma maneira tão estranha quando disse que estava indo para Caninos Perolados, não ajudou em nada, pelo contrário.
Ele cobrou o dobro do preço da corrida normal, revirei os olhos por causa da sua atitude. Ele disse que era um extra que tinha que ser pago por conta da área que ele teve que me levar.
Acabei aceitando o preço dele, com medo de não encontrar mais nenhum motorista disposto a me levar até o local que queria.
Parada na frente de uma casa, fiquei na dúvida se estava no endereço correto ou não? Estive aqui, uma única vez, quando ainda era criança, e naquele dia, briguei com outra criança e, desde então, mamãe e papai nunca me permitiram voltar.
A casa que estava na minha frente não era a mesma da lembrança que tinha de nove anos atrás. Mas, pelo que lembrava, estava no local certo.
Além disso, o carrilhão pendurado na janela do quarto do primeiro andar era muito difícil de ignorar, porque fui eu quem o fiz.
Olhei para a casa, que estava bem conservada, e toquei a campainha duas vezes, porém ninguém veio abrir a porta.
Peguei o meu telefone, rolei a lista de contatos e vi alguns números, até encontrar o que buscava. Liguei para tia Bábara com o número que ela usou para me ligar da última vez que nos falamos. Só esperava que fosse o mesmo, porque ela tem o hábito de mudar de telefone e ter mais de um número, e saber qual ela está usando no momento, não é tarefa fácil.
"Alô! Estou falando com a senhorita Bárbara Costa? Ah, graças a Deus! Bárbara, estou na frente da sua casa. Você pode vir abrir a porta, por favor, se estiver em casa, claro."
"Olá, querida, sinto muito. Estou em um supermercado próximo de casa, comprando algumas coisas para você, em meia hora estarei de volta. Você se incomoda de esperar na cafeteria que está perto de casa?" Bárbara perguntou um pouco sem jeito.
Conhecendo os seus hábitos, ela provavelmente estava fazendo compras de último minuto, comida, lanches e chocolates para mim, e estava pensando se eu gostaria ou não.
"Não se preocupe e não precisa ter pressa. Não se incomode por minha causa. Sempre gosto de tudo o que você escolhe." Depois disso, encerrei a ligação.
Ela disse uma cafeteria próxima? Olhei para a esquerda e para a direita para procurar por uma, e logo, encontrei o local ao qual ela se referiu. A placa da cafeteria era difícil de ignorar.
Coloquei a minha bagagem atrás do portão principal, peguei a minha carteira, e fui na direção da cafeteria.
O local tinha cara de ser bom. Do lado de fora, podia não parecer tão bom, mas dentro era toda uma outra história, totalmente diferente. Era acolhedor e elegante.
"Olá, o que você vai querer?" A senhora atrás do balcão perguntou para mim.