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tá chorando porque letra

Amor, um jogo perigoso

Amor, um jogo perigoso

Jaws
Se a paixão fosse uma lâmina, esse homem já teria sido cortado em mil pedaços após seu primeiro encontro com ela. Entre o perigo e o prazer, ele construiu sua vida, sem jamais imaginar que uma mulher pudesse fazê-lo baixar a guarda. Ignorando a verdade escondida por trás das mentiras, escolheu entrar e ficar preso no jogo, cativado por outra jogadora.
Moderno DivórcioRelacionamento secretoCEOFalso
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Prólogo:

Juro por Deus e pela minha coleção de vinhos que eu nunca quis ser amante de ninguém.

Sempre critiquei esse tipo de mulher. Sempre falei mal. Mas... aqui estou eu.

Engolindo as palavras - e algumas lágrimas - dentro de um banheiro de hotel.

Sou Marília Marques, 30 anos, advogada sênior, independente, controladora.

Amo listas, amo rotina. Odeio imprevistos.

E prefiro mais uma noite fria com minha taça de Cabernet do que me envolver com homem casado.

Mas o universo - esse brincalhão sem limites - resolveu me presentear com uma combinação explosiva:

Um sorriso torto. Uma conversa afiada. Um terno sob medida.

E, claro, um estado civil que ele convenientemente "esqueceu" de mencionar.

Resultado? Estou trancada no banheiro de um hotel boutique em Campinas, com o rímel escorrendo, o coração disparado como se eu tivesse tomado cinco expressos duplos, e uma mensagem piscando no celular:

"Saia pela porta dos fundos. A Rebeca acabou de chegar."

Rebeca. Nome de esposa. Nome de problema.

O nosso problema. Ou melhor, o meu problema.

Eu deveria correr. Me esconder. Chorar.

Mas sabe o que eu faço?

Respiro fundo, limpo o batom borrado, encaro meu reflexo no espelho iluminado e digo, sem piscar:

- Parabéns, Marília. Você virou estatística. Virou amante.

Justamente aquilo que sempre jurou que nunca seria.

O Dia em que Virei a Outra:

"Se não fosse pelo jeito que eu me sinto nos braços dele, juro por Deus que já teria bloqueado, ignorado, esquecido. Mas é nele que eu me perco - e é isso que me prende."

Eu juro por Deus, pela minha dignidade (que ainda tento salvar) e pela minha coleção de vinhos importados que eu nunca quis ser amante de ninguém. Nunca.

Sempre olhei torto para esse tipo de mulher - "Ah, coitada, não se valoriza, é trouxa, deve ter autoestima do tamanho de uma azeitona."

Pois bem! Se alguém aí em cima tá ouvindo, parabéns: hoje eu sou exatamente essa mulher. Tô aqui, trancada num banheiro de hotel boutique em Campinas, o rímel escorrendo, o coração disparado como se eu tivesse bebido cinco expressos duplos, e uma notificação piscando no meu celular:

"Saia pela porta dos fundos. A Rebeca acabou de chegar."

Rebeca. Nome de esposa. Nome de problema.

Nos meus trinta anos de vida, nunca tive problema em reconhecer sinais de perigo: cláusulas mal redigidas num contrato, cliente querendo dar calote, ex-namorado que some na véspera do meu aniversário. Eu sempre vi antes. Sempre cortei antes.

Mas hoje... ah, hoje falhei feio.

Deixo o celular escorregar pelo balcão de mármore. Ele vibra de novo. Outra mensagem, outra ordem.

Eu deveria estar sentindo vergonha, nojo, medo - tudo isso junto. E sinto. Mas o que me paralisa de verdade é uma vozinha irritante dentro da minha cabeça repetindo: "Parabéns, Marília. Virou estatística. Virou amante. Justamente você."

Olho pro o espelho. A luz é cruel. Meu batom, um vermelho chique da MAC, virou um borrão digno de palhaça deprimida. Tem um fio de rímel atravessando minha bochecha como se fosse lágrima seca. Passo o dedo, borro mais ainda.

Por que eu tô chorando?

Porque a Rebeca chegou? Porque o Fábio é casado? Porque eu sou a outra?

Ou porque, lá no fundo, eu sabia desde o primeiro sorriso dele que isso aqui ia dar merda - e mesmo assim quis mergulhar de cabeça?

Dois meses atrás. Quinta-feira, final de expediente. Eu, de terninho bege, revisando contrato num café bobo num coworking chique no Cambuí.

Ele chegou atrasado pra uma reunião, falando alto, rindo alto, cercado de gente que ria das piadas ruins. Pensei: "Arrogante." E voltei pro meu laptop.

Cinco minutos depois, ele me perguntou - sem ser convidado - se podia sentar na cadeira vaga ao meu lado. Eu disse não. Ele sentou mesmo assim.

Terno sob medida, relógio caro, aquele perfume que fica na gola do paletó. E o sorriso. Ah, o sorriso. Um canto da boca mais torto que o outro, meio preguiçoso. Daqueles que tiram a roupa da gente sem encostar um dedo.

Conversamos banalidades: café, trânsito, política, vinho. Tudo muito civilizado. Ele pediu meu cartão - disse que tinha interesse num parecer jurídico.

Eu entreguei, fingindo que não gostei da forma como os dedos dele roçaram os meus. Voltei pra casa com uma pontada na barriga que não era fome.

Naquela mesma noite, mensagem:

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