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Reis e Reinos

Capítulo 2 2. Homem Misterioso

Palavras: 2051    |    Lançado em: 11/01/2024

ão estava mais no céu. A noite soprava um vento frio, estrelas dança

-os, vendo a expressão de negação vinda de meu tutor. Só por que

ma parte que eu detestava na realeza, a ideia de que tudo era perfeito, que nós nascemos lindos e sempre prontos para comandar uma nação. Chegand

assou pela cabeça que ser rainha seria tão entediante, apenas acenar, sorrir e ser atalho para um futuro herdeiro. Afundo m

, pego meu roupão, andando le

dizer uma palavra, seca meus cabelos com uma pequena toalha felpuda,

ila? - Pergunto de súbito, gostaria de sabe

spira pesadamente algumas vezes antes de voltar a escovar meus longos cabelos

a me ajudar a sair desse inferno tedioso. Preciso achar algu

mesmo tempo em que quero ir embora, me sinto na obrigação de ficar, de ser melhor do que sou nesse momento. E mesmo assim, sinto que não sou boa o suficiente pa

al você já é

o outra criada me prepara para a longa noite que terei de enfrentar com papai, apenas para conhecermos mai

as minhas costas, optamos por um vestido vermelho dessa vez, longo, porém não esvo

s passarem por mim, como o Rei Manoel que governava Pakroryn, um reino próspero

e avista e anda tranquil

ndo nossas mãos, me guiando para o salão - Lembre-se, terás de dan

memorativa. Quem comemoraria a própria queda? A própria desgraça? Eu não. Caminhando por entre as pessoa

or de mel, aparentemente não tão feios quanto os demais que infelizmente tive o desprazer d

e falar, me lança um sorriso um tanto quanto, atrevido. Provavelmente pensando que terá algo a mais qu

o sua reverência, porém a minha foi o mais rápido e su

dia era lenta, que me obrigava a ficar colada em seu corpo. Dançamos duas valsas, conversamos e até que ele

o olhando para o chão. Estou me sentindo mais perdida do que nunca. Por que dói tanto tomar uma decisão, o

mas ao mesmo tempo não me sentia em casa. Era como se eu visse monstros, todos os mon

o mar, as ondas batiam forte sobre o enorme paredão rochoso que protegia o castelo. Queria s

por muito tempo quando Daisy, minha dama de compa

anto observa os meus olhos - O Rei Philippe solicita vo

ada. Enquanto descia as escadas, sinto como se alguém ou algo me pudesse olhar analisando minuciosamente, vendo cada passo meu

u se eu realmente estava ficando paranoica, mas eu poderia ju

ocupação era palpável. Minha respiração estava acelerada e descompas

nte ao salão, para nos despedimos dos convidados. -

os entrelaçados aos dela, desde que eu era apenas uma criança de sete anos, Dayse

sem engravid

era possível? Fisicamente eu sentia que podia fazer qualquer coisa que a guarda real seria preparada e

em ao meu encontro, sorrindo suavemente, estendendo a mão esquerda para que

nde meu pai, como se eu fosse uma criança. Tentando evitar o máximo uma nova

um aviso de um dos guardas, também é função dos

ido? - A alteração na voz do rei era notável, provavelmente

ordenou para que reforçassem a gua

as feições e me corteja para uma valsa, onde começa a me rodar pelo salão aproveitando cada ro

os, comprimindo os lábios para que eu não pro

teiro papai, ninguém desconhecido está aqui

al, algumas pessoas decidiram vir de máscara! - Meu pai exclama, ficando ligeiramente vermelh

o que não era para mim, caminho corajosamente ao trono de meu pai, sentando-me logo em seguida.

simplesmente escolher logo o meu futuro marido e poupar-me de tamanha humilhação?- O baile de hoje foi com o propósito de encontrar um futuro rei consorte de Bethiryn, como já devem ter tomado conhecimento. - Papai me olha completamente indignado, mas continua parado ao meu lad

ão, tentando encontrar alguma movimentação suspeita, algum

repiarem sem motivo algum. Caminhei até a pessoa que me observava intensamente, porém quanto mais eu tentava me aproximar para inici

mplorava correndo atrás da figura q

e adoração para com a princesa e os seus súditos. Totalmente embriagada pelo mistério que corria em minhas veias, avanço na noite nebulosa que se formava em m

hos longos e rigorosos. Mesmo com medo, adentrei por entre os galhos, bagunçando meus cabel

e a angústia de não saber quem era aquela pessoa que eu havia persegui

na me chamar ao longe, antes de apagar

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