A princesa detestável

rante o almoço. Até que meu pai falou: Filha, eu não vou estar aqui pra sempre com você. Precisa de um marido, precisa ter uma família, alguém que cuide da fazenda

O que aconteceu? Perguntei. Outra hora falamos sobre isso. Respondeu, meio pensativo. E você, como está, Marinete? Estou muito chateada com meu pai. Agora está a me arrumar pretendentes para casar! Hoje trouxe um rapaz aqui, para me conhecer. Imagina se preciso de alguém. Eu posso muito bem me cuidar sozinha! Chrystian prestava atenção em silêncio, enquanto Nete falava sobre várias coisas. Até que seu pai se aproximou. Ah, você está aí! E

comum por ali. Ela avistou o Chrystian com seu Álvaro e dona Augusta no carr

e, quando ela era bem pequena, por isso, não tinha nenhuma lembrança dela. Seu pai nunca mais se casou e a Marília foi quem ajudou na sua criação. Passou parte da infância e adolescência em colégio interno e se acostumou a fic

re gostou dela, por isso, fazia questão de lhe fazer companhia toda época de férias. Cada vez que a vi

se casar. Eu quero ter liberdade! Não preciso de um marido mandando em mim. Eu sei me cuidar e até posso cuidar da fazenda sozinha. Meu pai não passa de um antiquado! E

ãe precisava. Não dava mais para ficar só trabalhando com seus pais. Eles tinham um pequeno pedaço de terra onde faziam uma plantação familiar e criavam poucas cabeças de gado, só para subsistência mesmo. Vendiam um pouco de leite e hortaliças, o que rendia apenas para subsistência. O Chrystian fazia alguns trabalhos nas fazendas vizinhas durante as grandes colheitas. Mas ainda não tinha algo que lhe rendesse o suficiente para ajudar seus pais. Era difícil, naquela região, conseguir a

vagarinho e sentava toda hora. Marinete percebeu que algo grave estava acontecendo com dona Augusta. Porquê será que o Chrystian não quiz conversar sobre isso naquele dia. Realmente deve ser algo grave. De repente Marinete sentiu seu coração apertado. Ela sempre teve muitas ale

lo e de repente, vi chegando um carro diferente. Ué, será que já é o Renato? Ele veio na hora do almoço, que mal educado! Quando entrei em casa ele logo chamou e meu pai o re