Melissa
ua
sol nascer. Enquanto corro pelo parque logo cedinho, vejo pessoas me encarando e devem me achar louco
qual fui chamado a lecionar. Sou formado em letras e licenciatura em literatura. Amo o que faço. Ensinar meus alunos o que eles devem ler,
tória, se transforma no personagem, viajar por diversos lugares, conhece culturas diferen
a. Chegando a casa, encontro a minha cadelinha, Bolinha, toda alegre porque cheguei. Ganhei ela de presente dos meus pais quando resolv
sabe, para casar e ter filhos. Claro que eu quero nisso, só que ainda não encontrei a pessoa certa. T
ículo eu usar esse tipo de roupa, mas considerando que já trabalhei em universidades, de grande porte, gosto de estar alinhado. Tomo um banho rápido e me visto. Escolho um terno preto
o já aparecer alguns fios grisalhos. Tenho trinta e seis anos e sou o que é
isto de expectativa e ansiedade... sinto como se a minha vida fosse mudar drasticamente. Olho no relógio e vejo que ainda dá tempo. Pego minhas coisas no banco do carona e sigo direto para a sala da diretora, para
a, corpo escultural. Ela me avalia e abre um grande sorriso de safada, como se estivesse dizendo "vem aqui, gostos
antana -. - a secretária fala naquele tom a
em ao meu encontro, rebo
or se encontra à sua espera. - Passa por mim, seu corpo qua
om certeza ela estaria no papo. Enquanto espero ela me anunciar, penso em como seria maravilhoso encontrar uma mu
chamando, eu estava tão longe daqui que fi
u estava um
visa e eu agradeço. Entro numa sala muito simples e encontro a senhora Adelin
antana, o novo professor de literatura. -
em-vindo à nossa escola
adeço o conv
ho que eu nunca fui tão bem tratado, mesmo já tendo trabalhado em escolas renomadas e universidades, mas, nesses lugare
urma. O senhor vai lecionar durante o ano let
para conhecer os novos alunos. Eles
vantando para que eu a acompanhe. Saímos da sala e seguimos por um corredor aonde vários alunos estão trans
meninas ainda têm muito que aprender. Os alunos cumprimentam a diretora, que conhece a maioria pelo nome. Enfim, paramos numa sala. Reparo que a sa
deles, e vejo o quanto estão curiosos. - Esse é o novo professor de l
rofessor - f
ros alunos. -
eixar o senhor com os al
ovamente, dir
a sala. Viro novamente para os alunos. vendo qu
fastamento da outra professora. Gostaria que todos se acomodassem e se apresentassem
agino que seja água, ela se apressa a procurar o seu lugar. Os alunos continuam a se pronunciar quando mais uma aluna entra na sala. Meu olhar desvia para a porta
das, que eu gostaria de contar só para senti-lo perto do meu. A boca é um convite para ser
mpletamente enfeitiçado. Sei que deveria sentir vergonha do sentimento que acaba de