Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
5.0
Comentário(s)
4.6K
Leituras
30
Capítulo

Melissa O que você faria se ao entrar numa sala de aula desse de cara com um homem alto, moreno e lindo de morrer, usando terno e gravata? Pois isso está acontecendo comigo. Levo um choque. Quando ele se vira e me vê entrando na sala de aula, me olha com aqueles olhos negros cheios de desejo e me faz querer correr para os seus braços imediatamente e me abrigar neles. Puta que pariu, que homem é esse? Esse homem é o meu professor e só tem um problema: Acho que eu me apaixonei! O que devo fazer? Eduardo Desde o momento em que eu a vi pela primeira vez, eu fiquei encantado! Ela apareceu na minha frente como um anjo proibido. Seu nome é Melissa e só tem um porém, ela é minha aluna! O que eu devo fazer? Vi-me apaixonado por um diabinho com rosto de anjo e a única coisa que eu mais quero é tê-la em meus braços. Minha doce e maravilhosa ruiva, vou lhe ensinar, como seu amante e professor, uma lição que nunca vai ser esquecida!

Capítulo 1 Capitulo 1

Melissa

O meu dia, não começa muito bem. Sou acordada por um bendito despertador. Que saco, levantar cedo não é o meu forte, penso. Eu sei que você não deve estar entendendo nada, mas, com o tempo, você vai entender.

Tenho dezessete anos, estou no último ano do ensino médio e, graças a Deus, estou prestes a me formar.

Moro com a minha mãe, Elisa. O meu pai morreu quando eu era pequena, vítima de um acidente.

Minha mãe não é de ficar falando sobre a vida dela e até respeito isso. Mas ela sempre me diz que eles eram apaixonados, até que numa noite ele acabou sofrendo um acidente, deixando a minha mãe viúva, e eu, órfã.

Depois que meu pai morreu, minha mãe não foi mais a mesma, nunca mais saiu para namorar ou até mesmo sair com as amigas, principalmente a mãe da Gabi.

Sabe, gosto de pensar que meu príncipe encantado está me esperando lá fora, um dia nós vamos nos encontrar, nos apaixonar, casaremos e viveremos felizes para sempre. Os pensamentos que estou tendo de encontrar o príncipe encantado... falando em casamento... estou doida mesmo.

Olho ao redor do meu quarto e vejo que ele é do jeito que sempre quis, claro que não é todo cor-de-rosa como a maiorias das meninas gostam. Não, o meu as paredes são pintadas da cor do céu, com nuvens. Minha cama, onde agora estou deitada, é de casal, sempre fui muito espaçosa. Nnesse momento, me encontro, com preguiça de levantar, mas tomo coragem e levanto vagarosamente.

Poxa, eu queria tanto ficar na minha cama, parece que ela está me chamando: "Vem, Mel, deita aqui. Estou muito boa, te esperando, olha esses lençóis, que delícia...". Oh, cama maldosa, penso. E com um último olhar para ela, vou direto para o banheiro e tomo um banho bem longo e quente para ver se acordo. Sou a preguiça em pessoa.

Ao terminar, volto de novo ao meu quarto para ver que vou vestir, é claro que tem que ser o uniforme. Vou confessar, é ridículo ter que colocar aquela camiseta preta com o emblema da escola.

O bom é que a calça a gente pode escolher. Sempre uso jeans. Ao me vestir, olho no espelho e vejo que estou com um corpão. Não que eu seja uma Miss Universo, mas acho que dá para o gasto. Eu tenho um corpo normal para qualquer adolescente, e sempre passo por aquele efeito sanfona, engordo e emagreço direto. Mas não sou aquele tipo de garota que se preocupa em ficar magra, como modelo, não. Eu como de tudo.

Sou pequena, ruiva e o rosto com algumas sardas. Como toda ruiva deve ser, venho acompanhada com olhos verdes expressivos e grandes. Penteio meus longos cabelos, e os prendo deixando alguns cachos soltos, o que me faz ficar com uma aparência ao mesmo tempo de menina e mulher fatal. Faço uma maquiagem bem leve, estou indo para a escola e não para uma festa. Se bem que, logo logo vai ser a nossa formatura, quero dizer... bem que eu queria, ainda estamos no início das aulas.

A música So What da Pink soa alto pelo meu quarto e sei que é meu celular tocando. Ao pegar o aparelho, vejo que é minha amiga Gabriela. Sabe aquela pessoa que você pode contar com ela para tudo? Pois então, é ela.

- Fala, Gabi. - Atendo, bem direta.

- Oi, Mel. Estou aqui fora te esperando - Gabi avisa. Vou até a janela do meu quarto e vejo ela parada, olhando para a janela. Quando me vê, acena com a mão e retribuo da mesma forma

- Por que não entra aqui em casa, Gabi?.

- Não, Mel. Se eu entrar, a gente se envolve, no papo e esquece da vida. Quero ir logo pra escola pra ver se meu dia acaba logo - fala entre dentes. Bom, você viu que não sou a única que reclama da escola. Afasto-me da janela e pego a minha mochila de caveiras.

- Já estou indo, amiga - aviso.

- Ok te espero, mas não demora - concordo e desligo o celular.

Vou ao encontro de minha mãe que faz cara de reprovação ao ver meu cabelo. Para ela, meu cabelo tem que ficar solto e não preso do jeito que está.

-Mãe, estou atrasada - falo rápido antes que ela venha com a história de que eu tenho que me arrumar melhor.

- Estou vendo, Mel. Pelo menos tome um suco - pede. Vou até a cozinha e pego o suco que ela fez com carinho, tomo rápido ao mesmo tempo que a escuto dizer:

- Mel, você deveria acordar mais cedo. Nunca vi uma menina dormir tanto como você - reclama e sou obrigada a concordar.

- Mãe, eu preciso dormir, estou em fase de crescimento ainda e você sabe como os hormônios dessa fase nos deixam sonolenta - justifico e vejo a cara de perplexidade de minha mãe.

- A Gabi não vai entrar?

- Não. Eu convidei, mas ela disse que vamos nos atrasar mais ainda - respondo. Vejo minha mãe pegar uma garrafinha e encher de suco.

- Leva pra ela - diz e me entrega a garrafinha. - Vê se vocês comem alguma coisa direito. lá, hein!

- Obrigada, mãe, pode deixar.

Dou um beijo rápido nela e aviso que vou estar em casa para o almoço. Essa é umas das coisas que eu mais gosto fazer. Amo ficar com ela e, claro, com a minha amiga Gabi. Despeço-me, novamente, da minha mãe e saio de casa. Encontro uma Gabi andando pra lá e pra cá. Com certeza já está nervosa por eu ter demorado. Antes mesmo de eu abrir a boca, ela me vê e dispara a falar:

- Caramba, Mel, que demora foi essa? Estava se produzindo para o seu príncipe encantado? - questiona em um tom mordaz.

- Que bicho mordeu você, Gabi? - pergunto já estranhando ela falar desse jeito. Se bem que ela fica desse jeito quando está de TPM.

- Estou de TPM, você acredita? - comenta e eu apenas concordo. Entrego a garrafinha para ela, que me olha sem entender nada.

- Minha mãe mandou essa garrafinha com suco de laranja pra você.

- Agradeça a ela depois, Mel. Desculpa, mas eu fico terrível quando estou de TPM - diz, um tanto envergonhada.

Sei como é, só que no meu caso, vou parar até no hospital com muitas dores. Minha mãe me levou ao ginecologista quando completei quinze anos e ela recomendou tomar anticoncepcional para ajudar a aliviar as dores. Graças a Deus elas melhoraram e sei que não posso ficar sem tomar.

- -Eu que o diga. Vamos indo, por que a hora passa rápido e, se não nos apressarmos, não vamos conseguir entrar na escola hoje - concluo e apertamos o passo em diração ao ponto de ônibus. Até dava para irmos a pé, mas não atrasar. Fomos avisadas que teremos um novo professor que começa hoje e não quero chegar atrasada logo no primeiro dia.

- Gabi, como você acha que deve ser esse professor? - pergunto, curiosa.

- No mínimo, ele deve ser baixinho, gordinho e mal- encarado - fala, rindo.

Esse professor irá ficar no lugar da nossa professora, que resolveu andar de moto com o marido e caíram, ela acabou lesionando o joelho e vai ficar sem andar durante um bom tempo.

- Deve ser mesmo, eu adoraria que ele fosse menos chato que a nossa professora Adriana - comento.

- Tomara - concorda Gabi. Logo vejo a escola e dou sinal para descermos. Seguimos o restante do caminho rindo, realmente eu sou uma palhaça, dou risada de tudo, até de filme de terror.

Logo no portão, cumprimento alguns amigos de outras salas. A Gabi entra na minha frente e acabo ficando para trás. No corredor, vejo um homem que, na minha opinião, pode ser chamado de homem com H maiúsculo.

Alto, moreno e parece ser lindo de morrer, o terno e a gravata dão um charme a mais. Mas ele entrou dentro da sala de aula? Acho estranho isso. Mais alguns passos e entro na mesma sala. Quando ele se vira, me olha com aqueles olhos negros cheios de desejo e me faz querer correr para os seus braços, aonde eu ficaria aninhada neles para sempre..

Balanço a cabeça, afastando os pensamentos. Puta que pariu, que homem é esse? Ele é o novo professor? Acho que me apaixonei.

Continuar lendo

Outros livros de Betânia Vicente

Ver Mais
No Laço do Cowboy ( Trilogia Irmãos Dragonni vol 01)

No Laço do Cowboy ( Trilogia Irmãos Dragonni vol 01)

Romance

5.0

Ela era a mulher mais gostosa que eu já tinha conhecido. Quando a vi pela primeira vez, meu coração já tinha sido laçado, sem que eu percebesse. Seu nome era Mia. Hum! Só de pronunciar esse pequeno nome, eu fiquei com um tesão louco. Não imaginei que me apaixonaria por uma baixinha com um corpo que me deixaria doido. Seus defeitos eram: ser linda demais e alegre, mas o maior de todos eles era ela amar meu filho. Sei que é errado eu gostar dessa baixinha invocada, ainda mais uma mulher de outra cidade, mas fazer o quê? Eu quero essa mulher e vou fazer de tudo para ela ficar na fazenda e quando eu digo tudo, é tudo mesmo, o que pode significar, inclusive, usar o meu poder de sedução. Ou não me chamo Ryder Dragonni. Ah, antes que me esqueça, aquela baixinha é a fofinha mais gostosa do mundo, e ela é só minha. Vou fazê-la perceber que eu sou o homem perfeito. Ah, Mia! Você já está laçada e presa a mim para sempre. Ele é o homem que toda mulher gosta. Sabe aquele tipo com quase dois metros de gostosura? Esse é o cara. Não, melhor dizendo, esse é o homem! Só de lembrar me dá vontade de tomar um banho gelado para acabar com o fogo que desperta em mim. O problema são os seus defeitos: ser lindo de morrer; ter uma pegada mais do que boa no meu corpo e que dá vontade de sentir o tempo todo, e eu estremeço toda só de lembrar; e um filho lindo que me cativou com toda aquela doçura e inocência. Sem querer me apaixonei por esses dois homens maravilhosos. Não deveria gostar dele, afinal, não sou dessa cidade. Mas só de pensar em ficar longe de ambos, eu já fico triste. O que devo fazer?

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro