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Amores Roubados - Morro

Amores Roubados - Morro

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Capítulo 1 PRÓLOGO

Palavras: 2279    |    Lançado em: 14/07/2024

RR

anos

Chapadão, se não estivéssemos em meio ao fogo cruzado planejado pelo BOPE e ma

bagulho era foda. Os tiros. Os gritos. Junto a dor e o desespero de ver os parceiros e moradores inocentes c

ra um

om a sigla do Comando Vermelho, vagabundo corria enquanto seus fuzis -

subindo que nem trem bala! Mete o pé! – Segurei firme o rád

dele cuzão! E você tá aí cagando pros vermes... – Bira me int

ptero! A porra toda querendo foder com nós, e tu acha mermo que uma .40 vai vi

ar um de suicida. Meu único objetivo era saber onde estava meu tio. O rádio dele não fazia contato a mais d

até alcançar a entrada de uma viela que fazia ligação com a rua 16. O peso do cano que manuseava em meus braços, fazia com que eles sofressem arduamente pela fadiga,

nuca, atingindo em cheio uma parede sem reboco. Os pelos, banhado pelo suor da minha pele se arrepia

, mais uma vez

barulho em que podia se ouvir era o dos tiros dos vermes botando o terror, provocando choros e clamores

ali era ele, sua cabeça valia mais de 50 conto na lista negra dos canas. Com certeza os vermes não iriam descansar at

família desamparada. Elas só tinham a mim e ao meu tio, se u

avam por alguém, ou tinha esperança de recuperar uma parte da porrada de droga que estavam distribuídas pelos vários barracos - que serv

e sempre fechou desde moleque comigo. Ele e outros quatro estavam escorados em baixo de uma escadinha que dava acesso a laje de um barraco. Não, eles não conseguiam ver que estava sobre a marcação

na direção de um deles. O corpo trêmulo e comp

passando

a laje, os caras ao lado, assim como eu fez o mesmo. Claro que a porra dos vermes responderam a mesma altura, dispararam co

a como um alvo fácil dos desgraçados que brotavam mais do que mato às m

o pé daqui. Sá porra tá lombra

que tá ciente de onde o Chocolate se enfiou. Aque

ito que nem os outros donos: vazado daqui a

renalina e cansaço, mas também pela pressão de estar na mira do exército, de helicópteros metendo

passos, a tonteira também rodava pela minha ca

Fa

caras já fizeram de tudo pra tentar tirar e

a ansiedade. Se não fôssemos acertados por uma rajada até l

murchar de meu peito. A casa de dois andares entregava a humildade pela exposição dos tijolos e pichações escro

ro da casa não havia ninguém, exceto meu tio. Não foi difícil arrombar a porta escorada por um sof

? – Pergunt

moleque?! – Sua voz eco

e passassem ele continuava me trata

ssado um furacão por ali – e seguimos para um cômodo estreito repleto de sacos transp

os vários tabletes de pasta base. Ele estava de costas e sem c

verme pra todo lado e tu tá aqui ensacando es

enquanto virava a cabe

agora! Se

oleque? – O grito eco

da é essa?! Se tu for pego tu nã

abriu um sorri

ve, imagina só o que o velho vai dizer quando descobrir que eu perdi mais de uma tonelada d

discordar, dizer que ele estava errado, mas não fui capaz p

inou tudo, foi ele me que ensinou a vive

olate tá certo

olhos do meu tio viera

talos e arranque de fuzis se

essa bobeira de vir atrás de mim. Foge

ra meter o pé! – Dei

orra do arrego para os vermes, ele já estava cheio disso, cansado dessa vida medíocre de viver rodeado pelos bicos, e pelos canas persegu

dar conta de que o bagulh

túcia em nossas canelas. Alcançamos o segundo andar persistindo firmes, enquanto meu tio nos guiava para a escada exposta e sem co

ós, contra de

carregava, com ele me sentia seguro, protegido. E s

ncarei meu tio e Taquara, ambos estava no mesmo estado em que eu: exaustos. Nossos corpos encharcados pelo suor ardente foram refrescados pelos movimentos contínuos das hélices do helic

ou pra nós... – Taquara gritou competind

paramos desfocando a mira da nave que botava pressão. Os tiros vindos de

de dor sob

do de encontro ao chão com as mãos cob

olate!

scapar uma lágrima... Meu mundo estava caindo, meu peito ficou vago, o corpo todo bambeou quan

dos! Filhos da

do morro... Dali tu segue... Agora é tua vez, vê se faz direito m o l e q u e... – As pernas finas

, por cada segundo perdido só para poder ter a chance de d

vagava, mexia com meus neurônios até doer, só caí em mim quando senti o telhado partindo, cravando na pele a

porra?! O bueiro

Fodido. As pernas do cara fraquejavam assim como minha cabeça girava, mas não nos deixamos

e fedia a merda, para caber tinha que

a nossa seg

Deus quiser. El

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