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Amores Roubados - Morro

Capítulo 2 1

Palavras: 3081    |    Lançado em: 14/07/2024

ab

as frestas da janela impelindo meus olhos. Isso não me incomodava, tão pouco me despertou, na verdade esta foi a

horas da manhã quando tia Lucinda ousou bater insistentemente na porta do meu quarto ocasionando um barulho ensurdecedor para aquele horár

er um mês que você está na minha casa atoa! Se quisesse alguma co

sabe muito bem disso! Eles que não

riamente. Por mais que eu tivesse acostumada a ser tratada com a maneira rude e desagra

a época não tinha essa moleza menina, eu vou avisar pela última vez: Se você não me aj

culdade... Eu ralei tanto pra conseguir essa bolsa... Eu juro. Dess

desprezo, saiu marchando e novamente bateu forte a porta

só podiam ser realizados aqui? Compreendo minha tia, ela mora de aluguel e mantém as despesas da casa sozinha, porque o marido assim como eu também está

ro no pé. Daí mesmo que eles iriam insistir, falar que aqui n

rande engenheira química. As vezes eu me pegava imaginando vestida com o jaleco da Petrobrás em um de seus enormes e bem estruturados laboratórios químicos. Mas como escutei todavia: "O que cai do céu é só chuva

i que uma delas era a UFRJ não tive dúvidas que seria ali que iria me preparar para me tornar uma excelente profissional. Eu sei que fui ambiciosa ao me inscrever para uma federal em outro estado, até porque não sou carioca, cheg

usente de urbanização e movida apenas pela fofoca. Não trago boas lembranças da maioria das pessoas, com exceção da minha família e amigos, é claro. Quanto ao R

-los uma vida melhor, a que eles realmente merecem. Antes de eu sair de casa, preocupada, mamãe disse: "Cuidado Isa o Rio de Janeiro não é brinquedo!". Quanto a isso ela tinha razão, não pela criminalidade, na verdade meu maior problema estava sendo o maldito desemprego,

am experiência. Mas, como vou adquirir experiência se ele

vou focar em correr atrás do que eu quero. Imprimi mais 100 cópias dos meus currículos, crei

mples, mas de acordo com a ocasião. Fiz uma make básica, exalei-me de perfume, calcei confortáveis sapatilhas na cor preta e saí. Estava mais

.

, - não fazia a mínima ideia de onde parar - portanto o aplicativo google maps se tornou meu maior aliado toda vez que s

Repeti tudo que fiz semana passada até meus currículos esgotarem de vez. Surtei quando

ir logo pr

da operadora dizendo que "Você usou 80% da sua franquia de internet". Revirei os olhos e voltei a me

ude conter as lágrimas quando pisei ali. Meu peito esquentou quando avistei há pouquíssimo

o que vou e

eu interior precisei pedir ajuda para encontrar minha sala em meio as centenas de portas e corredores. Como cheguei atrasada me assentei na única carteir

tória de suas respectivas matérias, e quando o ponteiro marcou às 9h fomos dispensados. Não esperava mais do primeiro dia de aula. Na saída Thalita e Carol me

.

iável e rápido. Aceitei a sugestão, mas o problema é que eu não fazia ideia de qual das dezenas de ponto de ônibus eu pegaria o meu, ali era muito

os no google maps. Como sou uma garota de sorte meu celular travou e depois de longos minutos tocando a tela eu consegui acessar

Que t

mal iluminada, - quase assombrada - longe de tudo e todos, com exceção de algumas prostitutas vestidas com roupas vulgares, algumas de calc

que me trouxera até aqui. O interior do meu peito parecia o Alasca. Sabe aquela sensação ruim de que

eito uma presidiária em fuga, quando um farol altíssimo ofuscou minhas vistas quase desfaleci de medo. Apavorada, elevei as mãos no rosto intencionada a con

equei e que durante meus 18 anos de vida só err

travava uma luta contra a imensa vontade que eu tinha

passa tudo porra! Vai adiantando as nota, celular, cordão de ouro. Se arranja! - A voz ro

irei meu celular da mochi

faltaram saltar para fora do ca

a? Cadê o celular? Passa

lar que eu tenho... Eu não tenho nada, eu juro! - Respondi

rovar para aquele desgraçado que eu não tinha nada, muito menos um Iphone. Peg

omentaneamente. Depois

í. - Disse num ar de deboche, enquanto colocava a arma

o! Infeli

atrás de quê? Se for pedra

rompi f

ada, não tô?! - Perguntei apavorada, aquela altura meu rosto se encontrava completamente molhado devido as lágrimas. M

rém, antes de eu sequer dar o primeiro passo o bandido foi mais rá

agir e de falar qualquer coisa. O silêncio se acomodou como uma tortura a

nha voz saiu fr

tô suave. Monta aqui que eu vou te dar essa moral: Vou te deixa

Co

su

saltar estava mesmo me oferecendo uma carona? Não é possível

sino. Eu sei que aceitar era tão arriscado quanto recusar. Não conseguia raciocinar, t

e... O

tu ainda quer capacete?! Mo

nar mais. Tive me

de subir ele perguntou meu endereço com referências, e

chados, não só pelo temor, mas pelo vento intenso que batia contra meu rosto e brincava com meus cabelos. A moto acelerava desenfreada a mais de 100km por hora. Durante o trajeto as buzinas eram o barulho mais frequente. Como já estava sem capacete o jeito era segurar firme na cintura forte, quente. O corpo do homem estava levemente

bandidos che

editei na imagem a minha frente. Ele realmente havia me

ingir que nada daquilo aconteceu. Mas como esper

um perfeito e definido cavanhaque, e barba por fazer. O homem franziu o cenho, enrugando a pele naturalmente bronzeada, negra como chocolate. - Hoje tu colou com a sor

po fazendo nossas peles tocarem uma a outra. Meus pelos se ergueram quando sua temperatura quente chocou c

erando o quê p

ênua. Com certeza ele iria me usar, depois picar meu corp

hos escuros me fitaram como

viava os olhos para o imenso e luxuoso relógio dourado. - Já deu minha hora, vou ter que meter o pé.

a estar intacta, viva. Balancei a cabeça ainda em euforia. Até parece que

Juro que ligo!

tá, an

a iria ligar, mas disfarçar evitav

moto não contive

al é o s

e... R

ndando com um sorriso no

la carona Rafael. - Afirmei so

os. Depois partiu em alta velocidade, queimando

as unhas com o nervosismo exalando do meu corpo. Só entrei e

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