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Amores Roubados - Morro

Capítulo 5 4

Palavras: 3472    |    Lançado em: 14/07/2024

AB

im. "Você só dá prejuízo". "Eu ainda estou sendo boa por deixar você aqui.". "Será que não tem jeito de você morar lá naquela faculdade?". Essas eram as frases, ou melhor, as indiretas mais repentinas q

va, não somente as roupas de tia Lucinda como também os farrapos surrados do Ernesto, além disso eu cozinhava, limpava a casa, fazia tudo sem medir

tunidades". Fui na fé, crendo que conseguiria. No ônibus como de costume fui de pé em meio ao aglomerado de pessoas suadas, a maiori

estamos priorizando os currículos que contém certa experiência..." Às vezes, para ser sincera quase toda hora, vinha aquela vontade angustiante de desistir, era horrível saber que nada fluía para mim. En

u D

desenhando aquele rosto sério. Um misto de ansiedade e medo me invadiu, as lembranças daquela noite vieram à ton

ar. Para ser sincera ele era um gato. Fico pensando: Será que todos os

i o convite dele, porque um dos meus sonhos quando vim para o Rio de Jan

.

do carro havia uma troca incessante de músicas, uma hora pagode, outrora funk. Eles ficavam cantarolando as música

em brincar com meu cabelo, eu tentava ajeitá-lo quando note

eixando exalar um ar convincente, daqueles que j

vontade de saber se a água do mar é salgada

m como os olhares curiosos que i

e catuaba! - Rafae

a cerveja espalhafatosamente contra o ar, fiquei com raiva qu

o tem mar! - Fechei a cara, virei-me e apanhei uma cerv

vo na praia, amanhã tu me leva na cachoeira, depois pro teu barraco... -

lante! - Empurrei a mão do folgado até o

o retardado gritou lá de trás enq

rta do veículo onde recebi a brisa fresca vinda da janela. Hora ou outra Rafael sorria e piscava che

.

o, ali sobressaía o frescor das rajadas de vento que açoitavam minha pele agradavelmente. A delicadeza com que as

-me para trás e me surpreendi com a eficiência das garotas. O tempo que me distraí foi o suficiente para que elas encaixassem e abrissem o

me esbanjei com o óleo bronzeador. Confesso que ser comparada a um defunto me deixou abalada, por isso minha prioridade era

tomar a cerveja antes que ela esquenta

. – A preta com a bunda duas vezes maior do que a minha, aje

je é segunda vez que o vi na vida, a primeira foi es

contigo, carne nova... – A loira disse com ar de de

e nós fôssemos um ca

não queria ser o cardápio daquele negão

ra apanhou uma cerveja da caixa de isopor, com ce

ria mentindo. Porém ele não faz meu tipo,

peitoral largo, e da barriga trincada coberta por tatuagens de tribal, - a que tinha abaixo do umbigo era a mais bonita. - Engoli mais da cerveja e rolei os olhos para baixo, vendo, admir

O que é que e

prestava atenção somente no barulho das ondas se encontrando com o mar. Estava entretida com a canção viciante das águas, quando meu coraç

quela marquinha do jeito que o pai gosta

ê fizesse isso com sua mãe, ou irmã! Deveria ter o mínimo de respeito comigo, ou qualquer

ha?! Pow, eu só tav

dele na praia. Porém, ao invés disso eu optei apenas por chutar a areia abrasiva, lançando-a contra sua cara de safado inconse

nima ideia de para onde ir. Foi então que senti uma mão grossa aga

u sério. A mão áspera continu

a cabeça entediada por o quanto estava tran

ndo que nem criança! É um saco ter que aturar suas cantadas

aquele sorriso sarcástico no canto dos lábios,

vou mais dar um de sacana. É que tô acostumado a zoar assim com as mina lá da

r cada um ficar no seu can

doida pra pegar um sol, curtir a pra

lho. Droga! Parecia que queria

qu

antou uma sobrancelha deixando s

lábios quando ouvir o convite. Jetski. Caramba

que

espondeu co

roa onde alugava a máquina.

, muito perto. Fiquei sem graça quando ele acelerou e o impulso fez com que minha bunda ficasse encaixada entre suas

ores. Era tão legal quando vinha aquel

aproveitei

o outro eu ainda conseguia ver a praia como uma miniatura. Uma sensação fria, medonha, pa

a? - Perguntou no meu ouvido,

empurrou seu corpo sobre o

or um segundo. Se eu não morresse afogada, sofreria um AVC pelo medo. Me aliviei q

gua, ofeg

az mais isso! Quer

u. Riu

o tiver a fim de virar comida de tubarão.

r favor, v

e boa, é

i apontando o dedo c

nha, vai me dizer

a estar acelerado, confess

surpresa. - Suspirei pressionando meu peito com a mão direita, depois falei: - Apesar dos pesa

var pra curtir embrazada comigo. - Ele se achegou, faltando poucos centímetr

e dois

el s

rque tu tava perd

em diferente. Mas se bem que de tudo o que mais me surpreende

sim

. - Sorri

sta, voltou a so

, quando te vi aquele dia, toda lindinha com a mochila nas co

.. Longe da família, sem trabalho... - Respirei fundo enquanto brincava com

xo com um olhar malicioso, f

ar, o que não falta é homem queren

r! Isso é ridículo. Não tem nada pior do que ser bancada por um macho, tendo c

egundos para me responder

a, lavo, passo, cozinho! Sou que nem Bombril: mil e uma utilidades! - Me enchi

rampo embaça as paradas. - Exclamou s

vista. Vai me descartar só porque sou mulher?! - F

Eu não costumo entrevistar meus crias, mas contigo é outra parada, acho que dá pra

Mas qu

da água, fui levada pela sensação excitante de estar ali tão perto do seu corpo. Quando me dei conta meus lábios já estavam envolvidos com os dele. Senti a maciez da sua boca na mi

.. Droga! Estou mesmo beijand

grito. Caí em mim. Ofegan

sem ar, foi assim que e

deslizando dois dedos pela minha bochecha, penetrou eles entre me

nse nervosa. M

- Bati na sua

ia estar nervoso, bolado. Confesso que agi por impulso, mas foi ele que

dessa água! - A voz rude me alca

o. Eu apenas o observava subindo no Jet, li

vor, volta! - Gritei, berrei com as lágrimas atravessando min

abandonada, deixada no meio do mar por um bandido miserável, um ladrão de merda. Desgraçado! Se eu pudesse voltar atrás, eu nem estaria na droga

água contra meu rosto. O sorriso estava intacto no seu rosto, assim como o deboche quando ele estendeu o braço para me ajudar a subir. S

ustei pra te achar! - Gargalhou alto enquanto seguia ace

nuei

inha, fala

ê não tem ideia do moleque que tem aqui dentro! - Bati nas costas largas, com os re

novinha aí te dando um show no papo, eu podia te deixar ali, mas nem o

impressão um do outro. - Me

inha paciência! - Dessa vez reconheci o quanto ficou

culo, se encontrar com seus amigos, arru

.

e despedi das garotas e do seu colega que sorriram e deram tchauzinh

ndália, pelo biquíni, pelo dia maravilho

r: Apaga a porra do meu núm

carro com violência, fazendo as rodas arranharem o asfalto num arran

ter, ou não o número dele t

I

AB

de, assim como as portas amadeiradas modestamente consumidas pelos cupins. Na laje se destacava uma antena p

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