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O JUIZ - O Tio do Meu Filho

O JUIZ - O Tio do Meu Filho

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Capítulo 1 Cópia Exata

Palavras: 1148    |    Lançado em: 08/10/2024

Tio do

pít

dia após dia, matando um, dois, três leões por dia. Tento ser mãe, provedora, trabalhadora, mas o mundo par

*

ria S

Deixei o trabalho aliviada por ter s

doía, cada movimento parecia exibir uma ferida que eu escondia. Quando finalmente troquei aqueles sapatos descon

murmurei para mim mesma enquanto

cabeça fora d'água. O veículo sacolejava pelas ruas esburacadas da cidade, jogando meu corpo para frente e

carros pretos escoltados por motos da polícia passavam rapidamente, suas sirenes cortando o ar da manhã

Alcântara e Leão, brut

orreu minha espinha. A mulher ao meu lado virou-se para mim, o rosto refletindo c

s arregalados. "Mataram o filho de um magnat

smo. "É uma pena," respondi, com a voz vacilant

alançando a cabeça, "mas como dessa vez é um homem ri

onariam," outra senhora no ônibus comen

, aliviada por escapar daquela conversa. "Bo

moro pareciam mais longos a cada dia. Cumprimentei rapidamente os vizinhos que estavam na rua, ansiosa por encontrar a

o foi o trabalho?" pe

udo tranquilo," respon

a verdade. Afinal, como explicar que trabalho em uma boate, servindo bebidas para homens

o onde meu pequeno anjo dormia. Inclinei-me sobre e

abençoe,"

sofá vermelho. O noticiário ainda passava, e os repórtere

são, hoje" comentou minha ma

a," respondi, tentando parecer desinteressada. "Diz

ção disparou, e uma sensação de pavor tomou conta de mim. Era ele. Não havia como negar. O homem

u nunca poderia esquecê-lo. Ele mentiu sobre quem era, me enganou, e agora es

meus próprios olhos, confirmar que aquele homem realmente estava morto. Nunca soube seu nome completo até aquele

do anjinho pra mim," disse, já pega

, menina..." nem olhei para

o cemitério, minha mente estava a mil. Imagens do passado invadiam

oração na boca. A visão do portão, cercado por jornalistas e curiosos,

rtão foi aberto para permitir a entrada dos veículos. Os seguranç

eguranças enquanto eles lidavam com os jornalistas. Dentro do cemitério, me escondi a

eção às portas. A tensão no ar era palpável, e os sussurros das pessoas ao redor só aume

emia. Quando o vi, deitado ali, com uma expressão serena que contrastava com tudo o qu

ó se formar em minha garganta. "Eu nã

ço, e uma voz fria sussurrou em meu ouvido

uma cópia exata do que estava no caixão. Parecia que eu estava vendo um fantasma. Se aquele homem soubesse do

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