O JUIZ - O Tio do Meu Filho
ia Si
tes me encarando com desdém. "Vamos, me diga quem
ou. Não sabia o que res
nferno se não me disser o que sabe." Ele se aproximou ainda mais, sussurra
Eu não deveria ter vindo. Estava claro que eu havia cometido um erro t
le disse, guiando-me em direção à saída. O pânico me dominou, e minha mente
da situação me esmagava como uma maré implacável. Eu não deveria ter vindo aqui, sabia disso, mas algo mais forte que o medo me levou até aquele
o perceber que Bruno nunca foi quem dizia ser. Ele era Matheus, o delegado que tinha arruinado minha vida. Aquele encontro, que deveria ser apenas uma despe
oridade, surgiu ao lado do homem. Com um vestido preto que acentuava sua figura e um
guntou, com uma voz fria e calculada. "Co
descobrir," o homem responde
deveria nem ter entrado
co no estômago. Bruno, o homem com quem eu tinha tido um relacionamento, acreditando que me amava, que me fez acreditar que o am
omigo? Tive vontade de ir até lá, de bater, de questionar e de... O choque fo
ominava. Ouvi vozes próximas, falando sobre mim, e o pânico voltou com força total. Precisava sair dali, não importava como. Com as mãos ainda trêmulas, levantei-me do sofá e
do Bruno soou tão perto que eu mal tive tempo de pensar antes de
ando, me arrastei para uma moita próxima, onde me escondi, tentando controlar a respiração ofegante. Os p
está aqu
m que tenham que revirar túmu
m. Cada segundo se tornava uma eternidade, mas finalmente, as vozes começaram a se afastar. A e
oliciais estavam ali, e eu, apesar de todo o terror que sentia, não pude deixar de sentir uma pontada de tristeza. Aquele homem que eu odiava e, d
lugar," sussurrei, quase inaudível, enq
nte, um ritual comum em funerais para marcar a despedida de alguém importante para a polícia. As explosões reverberavam p
o burburinho das conversas e os passos apressad
As vozes que antes eram baixas e respeitosas agora se tornavam mais altas, com algumas pessoas expressando seu alívi
meu tornozelo era insuportável, mas eu me forcei a caminhar, afinal eu estava presa dentro de um cemitério. Não havia mais tempo a perder. A única sa
s que me seguraram no ar. Senti um arrepio correr pela espi
im tão facilmente? Acha mesmo que
ra idêntico ao Matheus. Eu lutei para me soltar, as mãos gr
sussurrei, sentindo o deses
m é você e o que estava fazendo aqui? P
tentando encontrar uma saída. Mas agora, estava presa em uma a
e olhou de cima a baixo. "Olha para você, garota. O que ele quer agora? V