O JUIZ - O Tio do Meu Filho
ia Si
a compostura. Não errar as palavras e saber o que falar aquel
u irmão e ele me enganou e vim aqui só para ver se ela realmente estava morto? A voz den
er a sombra viva de Matheus me encara
Era a desculpa mais plausível que conse
Ele deu um passo à frente, diminuindo a distância entre nós. "Você queria tirar foto da minha família num momento frágil como esse. Era para eu estar indo pa
oz saiu mais firme do que eu esperava, e, surpreendentemente, ele me soltou. Meu corpo relaxou, mas minha
rnal você trabalha?" Ele se aproximou mais, sua presença era imponente, como um
runo de Alcântara e Leão. Será que esse era o nome dele? Tão parecido com Matheus
uma jornalista freelance, não trabalho para um jornal específ
testa, detalhes que me lembravam Matheus. E eu tive vontade de passar os dedos ali. "Por que eu acho que você está mentindo para mim?" Ele começou a subir
o queria estar, mas do qual não conseguia me mover. Os olhos dele devoravam os meus, como se quisesse ver dentro da minha alma, de
você?" Ele não estava apenas me interrogando. Estava me caça
mou ainda mais, os lábios quase tocando os meus. O ar entre nós parecia eletrificado, como se a qualquer moment
s rouca, carregada de uma tensão que me fez querer fugir. "Vamos, me diga quem mandou você aqui, um jornalista tem
s, iria tirar do meu celular. E agora já chega dessa história e das suas perguntas," Eu precisava me afastar. Não podia de
e poderia me incendiar a qualquer momento. Ele estava jogando comigo, me provocando,
em um impulso de autopreservação. Eu o empurrei com toda a força que consegui reunir, fazendo-o recuar alguns passos. "Pare de me torturar! Eu não estou
mbrar que aquela família podia ser perigosa, afinal eles eram ricos e poderosos, precisava pesquisar sobre eles, urgentemente, eu não devia estar ali, se eles
ega disso tudo. Se vier atrás de mim ligo para polícia e di
a, agachada, esperando que aqueles seguranças idiotas saíssem de lá. Eu precisava ver o enterro do homem que arruinou minha vida, mesmo que fosse para ter certeza de que ele estava realmente morto. "Ah, De
lado. O vidro se abaixou, revelando Bruno, seu olha
a que vou entrar no seu carro? Tá louco? Ainda mais com vo
rracional. "Essa região é perigosa, você nã
va a cada segundo, mas o medo de Bruno ainda era maior. "Eu vou para o ponto de ônibus, logo ele passa" murmurei, caminhando na direção oposta ao carro dele. Minha madrinha já tinha
o, os faróis iluminando meu caminho. "Entra nesse carro,
o," respondi, lembrando do maldito dia que eu tinha feito essa mesma bobagem e entrad
stiu. "É melhor entrar no carro, ou v
ois caras acabaram de virar a esquina, vindo em minha direção. Senti o frio na espi
r com a gente, estamos em dois vai ser mais d
minhou rapidamente até onde eu estava e, antes que eu pudesse reagir, me jogou em seu ombro como se eu fosse um saco de b
e eu estava presa, sem saída. E agora, dentro do carro com Bruno