Nos Braços do Vor - Amante do Mafioso Russo
os becos profundos, cada esquina carregando segredos que o mundo nunca descobriria. Era o lugar que eu chamava de lar, uma cidade que eu controlava
ada uma delas era tão previsível quanto uma peça num tabuleiro. Mas Alina... ela era um enigma, uma peça que não se encaixava. Eu a sentia pairando
ia voltar. Eu sabia que o fascínio era mútuo, mesmo que tentasse negar a mim mesmo. Era por isso que eu tinha começado a observá-la de longe. Discretamente, sem ela jamais notar. Al
uma ameaça. Ela ainda não entendia o que significava viver aqui. As ruas de Moscou podem ser traiçoeiras, principalmente para aqueles que ignoram o
om a intenção clara de se aproximar dela. Eu reconhecia o tipo. Eram homens que usavam o medo como arma, homens acostumad
esença era suficiente. Antes que pudessem fazer o que tinham planejado, avancei pelas sombras e me coloquei entre eles e Ali
num tom frio que não deixava espaço para dú
udesse dizer qualquer coisa, dei um passo à frente, e ele recuou, sentindo o peso da minha presença. Era uma questão de segundo
ela estava processando o que acabara de acontecer. Sua expressão era de surpresa, e talvez até um pouco de medo. Ma
tei, minha voz baixa, mas sem esconder o tom de reprovaçã
inesperada. Parecia que ela queria me desafiar, que não aceitava ser repreendida por algo que ela me
uarda-costas, Nikolai - respondeu
que ela soubesse o que estava em jogo. Havia um limite entre o fascínio e a fraqueza, e eu me recusava
firme. - É questão de entender onde você está e quem são as p
Sabia que eu não era o tipo de homem que se importava com alguém de forma casual, que cada decisão era ca
s as respostas. Havia limites no que eu podi
ui? - ela perguntou, desaf
ria ter dado uma desculpa, algo simples, mas isso não era do meu feitio. E, de algu
perder o tom de seriedade. - Mas, se algum dia preci
a. Mas, para minha surpresa, ela apenas assentiu, com uma expressão indecifrável no rosto. Eu podia se
m jogo perigoso. Alina era uma distração, um ponto fraco que eu não deveria permitir. E ainda assim, não podia simpl
ntendo-me nas sombras. Cada vez que eu a via, sentia que estava me aprofundando em algo inevitá
o alheia ao perigo que era quase impressionante. E sempre que ela parecia se aproximar d
enfrentaria. Um de meus homens, alguém em quem eu confiava, aproxim
e ele, com uma expressão grave. - Parece q
ao nosso redor era implacável, que cada movimento era monitora
cisava ser feito. Não haveria mais observação discreta. Alina estava em per
scou dormia, decidi que a