Paixão ômega

pelo menos. Deve haver uma maneira de ter sucesso no meu trabalho e ser um bom ômega. Até agora, não consigo descobrir o segredo. Temo estar falhando em ambos. As inseguranças de Alessio sobre

ssio assente. - Ele sempre faz isso ultimamente. Ele comia e ia dormir direto. Ultimamente, ele come e depois fica agitado e chora por horas. - Alessio morde o lábio, parecendo confuso. - Estou segurando ele errado? Já que ele está segurando o garoto como se fosse uma batata quente, não sei o que dizer. Não quero criticar Alessio porque isso pode torná-lo ainda mais constrangido. Forço um sorriso e digo: - É possível que ele esteja com um pouco de cólica. Alessio franze a testa. - Achei que só as vacas tinham cólicas. - Ah, isso não parece bom. - Dario levanta as sobrancelhas. Reprimo uma risada e pego um pequeno cobertor azul dobrado no sofá e estendo-o. - Não. Os bebês também tem. - Pego o bebê chorando de Alessio e coloco-o no cobertor. Em seguida, enrolo Bebê Joseph firmemente no material macio. Pego a criança com cuidado, apoiando sua cabecinha, e seguro-a contra meu corpo. Começo a acariciá-lo suavemente enquanto giro lentamente de um lado para o outro. Em poucos instantes a criança se acalma. Alessio e Dario se entreolham. Os olhos de Alessio se enchem de lágrimas e ele chora: - Veja, sou o pior pai de todos os tempos. Não consigo nem fazer meu próprio bebê parar de chorar. Ele gosta mais de estranhos do que de mim. A culpa me cutuca. - Não. De jeito nenhum. - Eu faço uma careta. - Cuidei de centenas de bebês, Alessio. Suspeito que ele esteja com gases. - Quando termino de falar, o bebê dá um pequeno arroto. - Viu. Ele tinha gases presos no estômago, só isso. Além disso, enrola-los às vezes faz com que os bebês se sintam seguros. Enxugando os olhos, Alessio não parece convencido. Dario paira sobre Alessio, a preocupação irradiando dele. - Você é um ótimo pai, Alessio. É apenas uma coincidência que bebê Joseph tenha parado de chorar. - Tenho muita experiência com bebês, - digo suavemente. - Por favor, não se sinta mal, Alessio. - E se eu nunca aprender a cuidar dele? - O verdadeiro medo brilha nos olhos verdes de Alessio. - E se eu tiver apenas defeitos como ômega? - Você não tem. - Dario faz uma careta, indo até Alessio. - Pare de dizer coisas assim. Você é incrível, Alessio. Alessio desliza para cima de Dario, que o envolve em seus braços grandes e musculosos. Dario encontra meu olhar sobre a cabeça de seu ômega. - Quando você pode começar? A ansiedade me corrói porque eu dev